Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Indústria de máquinas prevê crescimento
As indústrias de bens e serviços de infra-estrutura e de máquinas esperam uma melhora das encomendas nos próximos meses. A queda gradual da inflação, a possibilidade de corte nos juros, preços menores para combustíveis e arrefecimento do dólar - que no patamar de R$ 3,00 ainda traz lucro na exportação - permitem projetar aumento de até 8% nas vendas deste ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
Depois de um primeiro trimestre com retração de 10% nos pedidos de bens e serviços de infra-estrutura, em relação a igual período de 2002, a indústria de base recupera o otimismo diante das encomendas do setor petrolífero. "Historicamente, o setor de petróleo é o segundo maior demandante da indústria de base e neste ano é a nossa grande esperança", disse o presidente da Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), José Augusto Marques.
O maior cliente nos últimos três anos foi o setor elétrico. Mas, os reveses por quais passou acabaram por abortar uma série de projetos. E sua remodelagem setor ainda está sendo discutida.
Hoje a utilização da capacidade instalada da indústria de base está em 87%. Em 2002 era de 89,8%.
O setor de transporte chegou a mostrar crescimento, com projetos de sistema eletrificado urbano. Mas muitos deles projetos foram colocados em banho-maria. O setor de saneamento está praticamente paralisado com a falta de regulamentação.
Bem diferente está o setor petrolífero. A Petrobras anunciou neste ano investimentos de US$ 7 bilhões para os próximos cinco anos, incluindo 2003. A ênfase será dada na área de exploração. Grandes companhias, como Shell, Texaco e Exxon-Mobil, também têm investimentos crescentes.
O presidente da Abimaq, Luís Carlos Delben Leite, identifica como um dos principais demandantes de encomendas, além do setor petrolífero, o de gás e petroquímico, o de implementos agrícolas, máquinas para indústria do plástico, siderurgia, papel e celulose, e, máquinas e ferramentas. "Só mesmo os setores elétrico e de saneamento estão com encomendas paralisadas", disse Delben Leite.
Houve crescimento do faturamento da indústria de máquinas e equipamentos neste primeiro trimestre de 14,7% em relação ao do mesmo período de 2002. Entretanto, registra-se retração dos pedidos em carteira, passando de 26 semanas para 17 semanas, desde o segundo semestre do ano passado.
Apesar da manutenção dos pedidos em 17 semanas, Delben Leite acredita que a partir de junho e julho haja uma recuperação das vendas, encerrando o ano com crescimento entre 7% e 8%.
A variação cambial favoreceu as exportações em 2002, com crescimento de 3% e um faturamento de US$ 3,7 bilhões. Agora, mesmo com o real mais valorizado em relação ao dólar, espera-se um incremento nas exportações em comparação às do ano passado, porque já era estimada uma redução do câmbio. "Com o dólar por volta dos R$ 3,00, as exportações ainda são rentáveis, podendo fechar o ano com faturamento em torno de US$ 4 bilhões", segundo Delben Leite. Também tem de ser levado em conta, acrescentou, que alguns insumos vão ter custos menores, com a queda da cotação da gasolina e, principalmente para as matérias-primas atreladas à cotação do dólar.
A Indústrias Romi, fabricante de máquinas e ferramentas, que no ano passado apresentou faturamento líquido de R$ 236 milhões, registrou um volume de encomendas 30% maior no trimestre em comparação ao mesmo período de 2002. A razão foi a maior demanda dos clientes que compram máquinas para exportação.
Em abril verificou-se um movimento contrário, com queda dos pedidos. "Ainda estamos interpretando a queda, mas uma das possibilidades é a variação cambial recente", disse Américo Emílio Romi Neto, diretor-presidente da Romi.
O corte na Selic, acrescentou Romi Neto, não ocorreu, mas a possibilidade de um juro menor para breve pode ter adiado um pouco mais os pedidos.
Com a greve no setor de veículos, o setor de autopeças está estagnado e o de bens duráveis (eletrodomésticos) deverá recuperar os pedidos somente quando a Selic de fato apresentar um corte significativo, observou Romi Neto.
Fonte: Gazeta Mercantil
Depois de um primeiro trimestre com retração de 10% nos pedidos de bens e serviços de infra-estrutura, em relação a igual período de 2002, a indústria de base recupera o otimismo diante das encomendas do setor petrolífero. "Historicamente, o setor de petróleo é o segundo maior demandante da indústria de base e neste ano é a nossa grande esperança", disse o presidente da Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), José Augusto Marques.
O maior cliente nos últimos três anos foi o setor elétrico. Mas, os reveses por quais passou acabaram por abortar uma série de projetos. E sua remodelagem setor ainda está sendo discutida.
Hoje a utilização da capacidade instalada da indústria de base está em 87%. Em 2002 era de 89,8%.
O setor de transporte chegou a mostrar crescimento, com projetos de sistema eletrificado urbano. Mas muitos deles projetos foram colocados em banho-maria. O setor de saneamento está praticamente paralisado com a falta de regulamentação.
Bem diferente está o setor petrolífero. A Petrobras anunciou neste ano investimentos de US$ 7 bilhões para os próximos cinco anos, incluindo 2003. A ênfase será dada na área de exploração. Grandes companhias, como Shell, Texaco e Exxon-Mobil, também têm investimentos crescentes.
O presidente da Abimaq, Luís Carlos Delben Leite, identifica como um dos principais demandantes de encomendas, além do setor petrolífero, o de gás e petroquímico, o de implementos agrícolas, máquinas para indústria do plástico, siderurgia, papel e celulose, e, máquinas e ferramentas. "Só mesmo os setores elétrico e de saneamento estão com encomendas paralisadas", disse Delben Leite.
Houve crescimento do faturamento da indústria de máquinas e equipamentos neste primeiro trimestre de 14,7% em relação ao do mesmo período de 2002. Entretanto, registra-se retração dos pedidos em carteira, passando de 26 semanas para 17 semanas, desde o segundo semestre do ano passado.
Apesar da manutenção dos pedidos em 17 semanas, Delben Leite acredita que a partir de junho e julho haja uma recuperação das vendas, encerrando o ano com crescimento entre 7% e 8%.
A variação cambial favoreceu as exportações em 2002, com crescimento de 3% e um faturamento de US$ 3,7 bilhões. Agora, mesmo com o real mais valorizado em relação ao dólar, espera-se um incremento nas exportações em comparação às do ano passado, porque já era estimada uma redução do câmbio. "Com o dólar por volta dos R$ 3,00, as exportações ainda são rentáveis, podendo fechar o ano com faturamento em torno de US$ 4 bilhões", segundo Delben Leite. Também tem de ser levado em conta, acrescentou, que alguns insumos vão ter custos menores, com a queda da cotação da gasolina e, principalmente para as matérias-primas atreladas à cotação do dólar.
A Indústrias Romi, fabricante de máquinas e ferramentas, que no ano passado apresentou faturamento líquido de R$ 236 milhões, registrou um volume de encomendas 30% maior no trimestre em comparação ao mesmo período de 2002. A razão foi a maior demanda dos clientes que compram máquinas para exportação.
Em abril verificou-se um movimento contrário, com queda dos pedidos. "Ainda estamos interpretando a queda, mas uma das possibilidades é a variação cambial recente", disse Américo Emílio Romi Neto, diretor-presidente da Romi.
O corte na Selic, acrescentou Romi Neto, não ocorreu, mas a possibilidade de um juro menor para breve pode ter adiado um pouco mais os pedidos.
Com a greve no setor de veículos, o setor de autopeças está estagnado e o de bens duráveis (eletrodomésticos) deverá recuperar os pedidos somente quando a Selic de fato apresentar um corte significativo, observou Romi Neto.
Fonte: Gazeta Mercantil
Fonte:
Notícias em destaque
Impressão UV direta em madeira para produção de armários, peças de marcenaria e móveis.
A DPI Laboratory, com sede na Flórida , lançou sua plataforma de impressoras Catalyst, que oferece impressão UV direta em...
(GERAL)
Decisão de renovação da autorização do creosoto como produto para tratamento de madeira no Reino Unido até 2033
Notificação G/TBT/N/GBR/109, relativa à decisão de renovação da autorização do creosoto...
(INTERNACIONAL)
Suzano eleva projeções de custo da produção de celulose para 2027
A Suzano atualizou suas estimativas de longo prazo para os desembolsos operacionais do negócio de celulose, elevando uma...
(MERCADO)
SFB e UNODC lançam o Lignum brasilis, aplicativo inovador de identificação de madeira baseado em IA
Ferramenta desenvolvida por SFB, UNODC e Unesp marca um avanço no enfrentamento à exploração madeireira ilegal,...
(GERAL)
IX Prêmio Serviço Florestal reconhece estudos que apontam novos rumos para a recuperação florestal no Brasil
Prêmio contou com parceria do CNPq da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e estimula a produção...
(EVENTOS)
Brasil pode reduzir incêndios florestais e Mato Grosso mostra o caminho
A prevenção nunca foi tão determinante para proteger vidas, biodiversidade e produção agropecuária no...
(QUEIMADAS)














