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21
ago
2008
(MADEIRA E PRODUTOS)
Encontro discute impactos na cadeia madeira

A cadeia madeira foi a temática do primeiro painel do 10º Congresso Florestal Estadual e 1º Seminário Mercosul da Cadeia Madeira na terça-feira (19). Participaram o vice-presidente da Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), Leonel Menezes, falando do mercado mundial com suas tendências e perspectivas; o presidente da Fundação de Economia e Estatística (FEE), Adelar Fochezatto, apresentando indicadores socioeconômicos da cadeia madeira, e a presidente da CaixaRS, Susana Kakuta, com o Projeto Madeira RS como Fator Indutor do Desenvolvimento. A mediação foi feita pela Associação das Indústrias de Móveis do RS (Movergs).

Conforme dados apresentados por Leonel Menezes, o comércio internacional de produtos florestais está crescendo com taxa de 6,6% ao ano. As exportações do Brasil representam 3,2% de todo o comércio mundial, principalmente com celulose e papel, madeira sólida e móveis, concentradas em 32% para os Estados Unidos e 7% para a Holanda, com igual percentual para a China.

"O setor moveleiro teve forte crescimento no mercado doméstico, mas agora, de forma solidificada, se volta novamente ao mercado externo", relatou o vice-presidente da Ageflor. "A celulose e papel vão crescer muito no Rio Grande do Sul, fazendo expandir toda a cadeia produtiva da madeira no Estado", acrescentou o painelista.

Já o presidente da FEE, Adelar Fochezatto, mostrou o resultado de trabalho executado pela instituição em 2007, a pedido da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Econômico (Sedai), para inserir elementos socioeconômicos da cadeia madeira na discussão do zoneamento econômico e ambiental do Estado.

Segundo Fochezatto, 116 novos empreendimentos de base florestal estão ingressando na economia gaúcha. "Isso representa mais de 30 bilhões de reais, sendo que 11 bilhões de reais estão concentrados no setor de celulose, com 48% direcionados para a Região Sul", afirmou. Fochezatto ainda disse que cada 1 bilhão de reais de investimento gera 76 mil empregos.

""Há um campo aberto para o empreendedorismo, que vai muito além das papeleiras ou móveis. O RS busca ser um grande protagonista da economia mundial", declarou Suzana Kakuta ao apresentar o Projeto Estruturante Madeira RS, que funciona como indutor para novos empreendimentos, envolvendo estratégias para o desenvolvimento sustentável. Kakuta afirmou que os projetos da Aracruz, Votorantim Celulose e Papel, Masisa e Stora Enso representam cinco montadoras da GM e três pólos petroquímicos para a economia do Estado.

Fonte: Celulose Online

ITTO Sindimadeira_rs