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Foi um dos dez setores estratégicos convocados a participar do primeiro encontro empresarial binacional realizado em Buenos Aires. Foram convocados empresários dos ramos automotores, auto-peças, bens de capital, máquinas agrícola, software, calçado, químicos e petroquímicos, navais, têxtil, turismo, alimento e biocombustível. A cúpula foi encabeçada pela presidente Cristina Fernández de Kirchner e seu par brasileiro Lula Da Silva.
Madeira e Móveis
A indústria florestal participou de uma mesa bilateral por meio do presidente da Federação Argentina da Indústria da Madeira e Afins, Daniel Albornoz.
Dias antes do encontro, o diretor da Faima disse em entrevista com ArgentinaForestal.com a posição do setor frente a competência com o Brasil. Neste sentido, expôs que "a indústria da madeira e de móveis na Argentina segue em condições de inferioridade frente a brasileira, com fortes assimetrias, isto não é nenhuma novidade; as principais causas estão na baixa competitividade sistêmica do setor, produto da escassa transferência de tecnologia, a falta de economia de escala, o escasso acesso a mercados internacionais mediante ações de inteligência comercial; a escassa especialização produtiva e estandardização, entre outros fatores", disse.
"Por tudo isto, devemos pensar em trabalhar na concretização de acordos de cooperação setorial entre empresas argentinas e brasileiras, como uma estratégia orientada a favorecer a integração produtiva, desenvolvimento da cadeia de valor e potenciar a inserção competitiva nos mercados internacionais, com particular interesse no caso das pequenas e médias empresas", expôs o empresário.
Em linhas gerais, adiantou que "se espera que os acordos estejam focados a melhorar a competitividade sistêmica a partir da transferência de tecnologia, a complementaridade tecnológica e a busca de economias de escala; produzir conhecimentos no sentido amplo (investigação pré-competitiva comum, atividades de engenharia e de desenvolver, adaptações de desenvolvimento em escala industrial; participar em um circuito de transferência de tecnologia e inovação de produtos; facilitar o acesso aos mercados externos através de ações de inteligência comercial e o aproveitamento de redes de comercialização conjunta; incrementar a especialização produtiva; produzir bens a partir do uso de licenças, sub-contratação, estabelecimento de empresas comuns, etc.
Fonte: Misiones online/Remade
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