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Avanços substantivos na taxa de crescimento de árvores de pinus e eucaliptos, e no melhoramento de atributos desejáveis de suas madeiras, tem conseguido a gerência de Tecnologia Silvícola Florestal Mininco.
No trabalho de melhora dos atributos das árvores (especialmente em sua taxa de crescimento) e da madeira (especialmente densidade e rendimento) do pinus e eucalipto, relevantes para os processos industriais da Companhia e de seus clientes, a gerência de Tecnologia Silvícola Florestal Mininco interage permanentemente com uma rede composta por organismos técnicos e especialistas internacionais dos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, África do Sul, Nova Zelândia, Brasil, entre outros.
“A taxa de crescimento do pinus e eucalipto (a rotação), se tem conseguido atingir ganhos entre 18% e 30%, graças aos programas de melhoramento genético que se vem desenvolvendo de maneira contínua e sistemática para estas espécies desde 1975 e 1990, respectivamente.
Desta forma, se poderá reduzir o tempo que demoram os pinus para estar em condições de serem colhidos desde 25 anos para entre 18 e 20 anos, e os eucaliptos desde 12 a 14 anos na atualidade, e entre 8 e 12 anos no futuro. Isto, sem perda dos atributos mais desejáveis.
“Isto permitirá reduzir custos e garantir a expansão industrial de médio e longo prazo de CMPC” - explica Daniel Contesse, gerente de Tecnologia Silvícola Florestal Mininco.
Através da genética, esta gerência tem conseguido também produzir árvores que reduzem entre 8% e uns 13% a quantidade de madeira necessária para produzir uma tonelada de celulose, na qual, entre outros benefícios, permitirá elevar a produção industrial com a mesma capacidade instalada.
“No caso do pinus radiata, além se está realizando um esforço para melhorar, entre outras propriedades, a aptidão da polpa da madeira proveniente de raleos, através da seleção genética de árvores com alta densidade básica a idades prematuras (6 a 10 anos).
Também se tem conseguido avanços na tolerância a geadas. No caso do eucalipto, mediante hibridização já obtém variedades capazes de suportar até -10ºC (quatro graus mais frios que o eucalipto glóbulus original). “Todos estes resultados de Investigação e Desenvolvimento estão sendo transferidos com alta prioridade e sentido de urgência a plantações comercia, através dos viveiros que a empresa possui” - disse Contesse.
Fonte: Revista Mi Papel/Remade
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