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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Setor de papel e celulose reage.
A melhora da economia mundial, impulsionada pelo fenômeno China, aliada à oferta estável de papel e celulose indicam um 2004 promissor para o setor. Analistas apostam na alta de preços, o que beneficiará empresas com vocação para o mercado externo, como Aracruz, Votorantim Celulose e Papel (VCP) e Suzano.
"A expectativa é que a demanda seja mais forte a partir do início do ano que vem. Não ocorrendo imprevistos, como aconteceu este ano pela guerra no Iraque e Sars, a demanda vai ser positiva", avalia a analista de papel e celulose do Banco Brascan, Clarissa Saldanha.
Para o segmento de papel, mais dependente da economia doméstica, a visão também é positiva, com crescimento no ano que vem em ritmo igual ou superior ao aumento esperado no PIB. Em 2003, as empresas de papel foram penalizadas pela estagnação da economia nacional.
O segundo semestre, que geralmente é melhor para o setor de papel por conta da impressão de livros didáticos para o ano letivo seguinte, entre outros motivos, não está mostrando números fortes, mas já aponta para uma recuperação, afirmam analistas.
Os números da associação que representa o setor, a Bracelpa, apontam para 9 milhões de toneladas de celulose produzidas em 2003, 12,3% acima do ano passado. No caso do papel, o aumento será modesto, de 3,1%, para 7,9 milhões de toneladas.
A entidade prevê investimentos de US$ 14,4 bilhões pela indústria nos próximos 10 anos, chegando a 14 milhões de toneladas de celulose e volume semelhante de papel até 2012.
Celulose na frente
Na indústria, o ano de 2003 foi marcado pela reestruturação financeira da Klabin, que vendeu ativos para reduzir sua dívida e concentrou esforços no segmento de embalagens. "Não acredito que tenha movimento de consolidação no ano que vem", disse um analista do setor que pediu para não ser identificado.
Para especialistas, o mercado de celulose é o mais promissor, sobretudo levando-se em conta o ciclo de crescimento do eucalipto no país, principal matéria-prima no país. O tempo de maturação da madeira aqui é de sete anos, enquanto no exterior pode ultrapassar os 20 anos.
"O custo-caixa da tonelada de celulose é de pouco mais de 100 dólares no Brasil, enquanto nos Estados Unidos chega a US$ 300", disse Saldanha, do Brascan.
Atentas a isso, as empresas anunciaram este ano ampliação da capacidade de produção de celulose. A Aracruz está construindo uma fábrica na Bahia em parceria com a européia Stora Enso, um investimento de US$ 1,25 bilhão. Montante similar deve ser usado pela Companhia Suzano para elevar a capacidade produtiva de sua controlada Bahia Sul.
A VCP ampliou sua fábrica em Jacareí, interior de São Paulo, com US$ 500 milhões, e estuda um pequeno investimento adicional para otimizar a unidade e ganhar mais 150 mil toneladas.
No mercado de papel, nenhum grande investimento foi feito até agora porque, afirmam analistas, a economia brasileira não ajudou.
A VCP, por exemplo, estuda uma nova máquina de papel de 400 mil toneladas. A Klabin, por sua vez, pretende aumentar a capacidade instalada de papéis e embalagens em 33%, para 2 milhões de toneladas, em até cinco anos.
Fonte: Reuters Investor
29/dez/03
"A expectativa é que a demanda seja mais forte a partir do início do ano que vem. Não ocorrendo imprevistos, como aconteceu este ano pela guerra no Iraque e Sars, a demanda vai ser positiva", avalia a analista de papel e celulose do Banco Brascan, Clarissa Saldanha.
Para o segmento de papel, mais dependente da economia doméstica, a visão também é positiva, com crescimento no ano que vem em ritmo igual ou superior ao aumento esperado no PIB. Em 2003, as empresas de papel foram penalizadas pela estagnação da economia nacional.
O segundo semestre, que geralmente é melhor para o setor de papel por conta da impressão de livros didáticos para o ano letivo seguinte, entre outros motivos, não está mostrando números fortes, mas já aponta para uma recuperação, afirmam analistas.
Os números da associação que representa o setor, a Bracelpa, apontam para 9 milhões de toneladas de celulose produzidas em 2003, 12,3% acima do ano passado. No caso do papel, o aumento será modesto, de 3,1%, para 7,9 milhões de toneladas.
A entidade prevê investimentos de US$ 14,4 bilhões pela indústria nos próximos 10 anos, chegando a 14 milhões de toneladas de celulose e volume semelhante de papel até 2012.
Celulose na frente
Na indústria, o ano de 2003 foi marcado pela reestruturação financeira da Klabin, que vendeu ativos para reduzir sua dívida e concentrou esforços no segmento de embalagens. "Não acredito que tenha movimento de consolidação no ano que vem", disse um analista do setor que pediu para não ser identificado.
Para especialistas, o mercado de celulose é o mais promissor, sobretudo levando-se em conta o ciclo de crescimento do eucalipto no país, principal matéria-prima no país. O tempo de maturação da madeira aqui é de sete anos, enquanto no exterior pode ultrapassar os 20 anos.
"O custo-caixa da tonelada de celulose é de pouco mais de 100 dólares no Brasil, enquanto nos Estados Unidos chega a US$ 300", disse Saldanha, do Brascan.
Atentas a isso, as empresas anunciaram este ano ampliação da capacidade de produção de celulose. A Aracruz está construindo uma fábrica na Bahia em parceria com a européia Stora Enso, um investimento de US$ 1,25 bilhão. Montante similar deve ser usado pela Companhia Suzano para elevar a capacidade produtiva de sua controlada Bahia Sul.
A VCP ampliou sua fábrica em Jacareí, interior de São Paulo, com US$ 500 milhões, e estuda um pequeno investimento adicional para otimizar a unidade e ganhar mais 150 mil toneladas.
No mercado de papel, nenhum grande investimento foi feito até agora porque, afirmam analistas, a economia brasileira não ajudou.
A VCP, por exemplo, estuda uma nova máquina de papel de 400 mil toneladas. A Klabin, por sua vez, pretende aumentar a capacidade instalada de papéis e embalagens em 33%, para 2 milhões de toneladas, em até cinco anos.
Fonte: Reuters Investor
29/dez/03
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