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A indústria florestal chilena aporta 2,8 por cento do PIB, e 7,3 por cento das exportações totais e gera 136.000 empregos setoriais diretos e uns 300.000 indiretos.
No Chile, 20,5 por cento do território nacional (15,7 milhões de hectares) são florestas, dos quais 13,56 milhões correspondem a espécies nativas e 2,14 milhões a plantações.
A indústria florestal representa 2,8% do PIB, enquanto que envolve 7,3 por cento das exportações totais e gera cerca de 140.000 postos de trabalho diretamente. Essas são as cifras que mostram a importância do setor na economia do país.
Na atualidade, a situação da indústria da madeira tem que analisar os setores completamente distintos. Para o presidente da Corporación Chilena de la Madera (Corma), Fernando Léniz, a produção de celulose “esta indo muito bem, porque seu custo, que é a madeira, segue sendo mais barato no Chile que em outros países competidores, de maneira que se mantém um bom preço e as fábricas estão vendendo bem”.
Diferente é o panorama no setor madeiras sólidas ou painéis, “porque estão passando mal”, já que estas são mais utilizadas no setor imobiliário, onde na atualidade possui a menor demanda. “Não obstante, a indústria da madeira segue sendo importante”, diz o titular da Corma.
Um feito fundamental que tem afetado a esta indústria é a crise dos Estados Unidos, provocando uma forte queda na exportação deste material e produtos da construção. O presidente da Corma cita a Aserraderos Paillaco, que exportava 190 containeres mensais e que agora baixou a 50 ou 60.
"O mercado estadunidense continua sendo bastante obscuro, particularmente em alguns estados que são muitos conhecidos para nós, como Florida e Califórnia, dois dos quatro mais afetados por esta situação", indica.
Sustentabilidade garantida
Um feito que garante a sustentabilidade do setor é que no Chile são plantados, anualmente, em torno de 45.000 hectares e replantam outras 60.000.
De acordo com os estudos da Corma, já em fins de 2003, mais de 60 por cento das plantações cumpriam padrões internacionais de manejo sustentável, o que atualmente ascende a 67 por cento. Um estudo recente da Organização para a Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE) sobre políticas ambientais no Chile, concluiu que as atividades silvícolas são, em sua maioria, sustentáveis.
Por sua parte, a Corma, com a participação de setores do Governo, tem promovido Acordos de Produção Limpa (APL) nas fábricas de celulose, painéis e asserrados. "A imensa maioria das indústrias estão aderindo a estes convênios, precisamente para não afetar o meio-ambiente", afirma Fernando Léniz.
Fonte: Foro Forestal Maderero – Chile/Forestalweb/Remade
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