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A atual crise do carvão antes de ser um problema é uma grande oportunidade para o desenvolvimento do reflorestamento, explicou o especialista do setor, Rafael María Carlstein Quiñones.
“A solução do problema da escassez tem que dar-se por via da realização das plantações florestais com fins energéticos e não por proibições que só favorecem ao aumento da corrupção e ao negócio de alguns que estão lucrando com a compra do carvão barato para exportar com grandes benefícios”, explicou.
As plantações com fins energéticos podem começar a produzir carvão a partir do terceiro ano de sua iniciação, e pode realizar-se nos assentamentos campesinos a nível empresarial.
Também expressou que as plantações florestais nas pequenas propriedades campesinas podem fomentar-se com assessoramento e financiamento dos empresários, siderúrgicas e outros, assim como se está fazendo no estado de Minas Gerais no Brasil.
Mais adiante comentou que também se pode copiar o exemplo do Brasil, onde os grandes consumidores de carvão têm grandes plantações florestais próprias para produzir seu carvão.
“Infelizmente aqui no Paraguai, sempre aparecem alguns ilustrados profetas que pensam que o melhor é decretar alguma proibição e ficar tranqüilos a esperar da solução mágica que apareça sem ocupar-se de iniciar algum trabalho produtivo”, comentou.
Outro entrevistado mencionou que o Brasil neste preciso momento está outorgando estímulos para a produção e sanções monetárias importantes para os infratores.
Recordemos que desde o dia 4 de junho está proibida a exportação de carvão vegetal ao Brasil, a granel..
A medida foi promovida com apoio dos agentes fiscais do Ambiente, Bernarda Alvarez e José Luis Casaccia.
Fonte: ABC- Paraguay
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