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Notícias

12
jun
2008
(ECONOMIA)
Pequeno varejo de móveis e decoração tem alta de 9,9%

O pequeno varejo registrou alta no faturamento no estado de São Paulo. Segundo apurou a Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo (PCPV), da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio SP), em abril houve crescimento de 13,1% em comparação ao mesmo mês de 2007. No acumulado de 2008, a PCPV apresenta alta de 7,3%. O que mais contribui para esse aquecimento é o binômio emprego e renda, além do crédito.

O segmento de Lojas de Material de Construção apresentou o maior crescimento de faturamento no mês de abril, 40% em relação ao mesmo período de 2007. No acumulado do ano o desempenho é positivo (32,2%). Este comportamento é reflexo do aquecimento do setor de construção, além da expansão de crédito. A tendência é de que o setor permaneça assim no curto e médio prazo.

As Lojas de Vestuário, Tecidos e Calçados tiveram um bom crescimento, apontando alta de 15,6% no contraponto ao mesmo período de 2007 e acumulado de 7,5% no ano. O resultado é reflexo de características desse setor, que é pouco concentrado e vende bens de valor unitário relativamente baixo e de reposição obrigatória.

O setor de Lojas de Eletroeletrônicos apresentou alta de 10,7% no faturamento, mediante ao mesmo período de 2007. No ano, os resultados atingem queda de 3,3%. Esse efeito pode ser creditado ao problema da distribuição assimétrica das carteiras de crédito – privilegiando grandes redes –, e à competição desleal, quando se analisa a farta distribuição de aparelhos contrabandeados e até mesmo roubados em vários pontos do estado.

Ainda no ramo positivo estão as Lojas de Móveis e Decorações , que alcançaram alta de 9,9% na comparação com abril de 2007, e chegaram a 6,7% de elevação em 2008. A tendência é de que as vendas do setor acelerem no médio prazo.

A atividade de Alimentos e Bebidas mostrou uma alta modesta de 0,7% em abril, na comparação interanual, mas no quadrimestre acumula queda de 2,2%, relacionada ao comprometimento de renda dos consumidores com a aquisição de outros bens a prazo. O setor é o mais importante na composição da PCPV justamente pela participação no orçamento familiar.

As Farmácias e Perfumarias tiveram queda de 0,5% no faturamento de abril, na comparação com o mesmo período do ano passado, e acumulam baixa de 2,3% em 2008. A perda acelerada de espaço para as grandes redes preocupa, dado que a venda de remédios em termos gerais continua a crescer. Porém, a concentração parece inevitável no segmento, o que deve ser acompanhado de perto pelos efeitos colaterais que isso pode trazer aos empresários de pequeno porte e consumidores.

O pior desempenho da PCPV continua a ser o das Lojas de Autopeças e Acessórios, que apresentaram baixa de 17,2% no contraponto a abril do ano anterior. Em 2008, o setor acumula queda de 21,4%. Essa posição não é propriamente uma novidade para as empresas do segmento que enfrentam problemas de concorrência com grandes redes, a venda de autos novos que reduz a necessidade de manutenção, o aumento da participação de mercado por parte das concessionárias e a entrada de peças chinesas.

Fonte: Fecomércio

ITTO Sindimadeira_rs