Voltar
            
            
                
                    
            
            
                
            
        
        
        
    Notícias
19
                    mai
                    2008
                (EXPORTAÇÃO)
                Indústria madeireira argentina: bom presente e dúvidas futuras
                
                    Oito de cada dez empresas da indústria da madeira e móveis acreditam que 2008 será tão bom como 2007 – o melhor ano desde a desvalorização. Esta expectativa de bom desempenho prevê um incremento da produção e vendas, demanda contínua de mão-de-obra e um forte ritmo no fluxo de investimentos. 
Os dados são do estudo anual do setor, realizado pela Associação de Fabricantes e Representantes de Máquinas, Equipamentos e Ferramentas para a Indústria Madeireira (ASORA), sobre 452 empresas de toda a cadeia madeira-móveis, um setor eminentemente pyme.
Segundo o levantamento, quase 40% dos consultados asseguram que "2008 será melhor que o recorde de 2007", um pouco menos da metade das empresas estimam que este ano será similar ao último ano.
E quanto aos investimentos – 85% das respostas positivas –, continuará a tendência a " incorporação de tecnologia; ampliação de infra-estrutura; capacitação profissional e novos empregos; desenvolvimento de novos produtos e melhora da produtividade".
O estudo mostra também que "70% das empresas esperam vender mais que em 2007". Esta percepção positiva tem seu correlato na geração de empregos. Quatro de cada dez empresas prevêem aumentar seu quadro de funcionários.
Economia
O panorama geral positivo, não obstante, contrasta com alguns sinais de alerta que surgem ao perguntar aos empresários sobre os desafios do setor. Os três principais itens, segundo suas respostas, foram:
–Os altos custos fixos e de serviços
–A pressão tributária
–A falta de pessoal capacitado
A isto se soma uma crescente preocupação pela inflação, com forte impacto nos insumos industriais. Em conversa, Jorge Göttert, titular de ASORA, destaca que "o aumento de insumos faz com que a indústria esteja perdendo rentabilidade, o que tem sido acentuando nos últimos seis meses".
Segundo o empresário "as perspectivas gerais eram muito boas no princípio do ano, porém a situação está mudando dia-a-dia" e admite que "se fosse hoje, seguramente os empresários seriam mais cautelosos" em suas previsões sobre o futuro do negócio.
"A indústria da madeira e móveis está encontrando as mesmas dificuldades que possui todas as indústrias no país, em especial as pymes, como a falta de acesso ao crédito e a subida dos insumos", alega.
Por sua parte, Daniel Maradei, Diretor do Grupo Tapebicuá, dedicado ao florestamento e serrados, sustenta que "devido a inflação temos perdido margem de rentabilidade, basicamente porque tudo o que depende do petróleo e dos produtos químicos, aumentaram muito. Outro fator que incide é o frete, porque a maioria das indústrias florestais estão a 600 a 800 km. dos portos".
Maradei estima que "as perspectivas para este ano em geral são boas, porém para melhorar os investimentos requer regras claras e seguridade jurídica" e diz que "o cenário preferível, tanto para o governo como para o setor florestal–industrial, é trabalhar com uma política anti-inflacionária que gere condições para seguir investindo".
No plano interno também parecem vir os tempos difíceis. Pedro Reyna, fabricante de móveis de escritório e presidente da Federação Argentina da Indústria da Madeira e Afins (FAIMA), diz que "a importação de móveis da China está crescendo 50% por ano", e no caso do Brasil, "pequenas empresas argentinas de 15 ou 20 pessoas devem competir contra monstruosas de 1600 a 2500 empregados".
Reyna disse que "é necessário somar jogadores a esta luta pela defesa tanto do mercado interno como das exportações". Em tom autocrítico, aponta que "nos 90 vejamos como iba subindo a água e não fizemos nada para construir o bote. Agora decidimos que foi muito bom o 2007, sem dúvidas vai ser um bom 2008, porém com um dólar mais ou menos em 3,20 e o aumento de custos pode chegar a ter inconvenientes em 2009.
                    
                
                
                
                
                
            Os dados são do estudo anual do setor, realizado pela Associação de Fabricantes e Representantes de Máquinas, Equipamentos e Ferramentas para a Indústria Madeireira (ASORA), sobre 452 empresas de toda a cadeia madeira-móveis, um setor eminentemente pyme.
Segundo o levantamento, quase 40% dos consultados asseguram que "2008 será melhor que o recorde de 2007", um pouco menos da metade das empresas estimam que este ano será similar ao último ano.
E quanto aos investimentos – 85% das respostas positivas –, continuará a tendência a " incorporação de tecnologia; ampliação de infra-estrutura; capacitação profissional e novos empregos; desenvolvimento de novos produtos e melhora da produtividade".
O estudo mostra também que "70% das empresas esperam vender mais que em 2007". Esta percepção positiva tem seu correlato na geração de empregos. Quatro de cada dez empresas prevêem aumentar seu quadro de funcionários.
Economia
O panorama geral positivo, não obstante, contrasta com alguns sinais de alerta que surgem ao perguntar aos empresários sobre os desafios do setor. Os três principais itens, segundo suas respostas, foram:
–Os altos custos fixos e de serviços
–A pressão tributária
–A falta de pessoal capacitado
A isto se soma uma crescente preocupação pela inflação, com forte impacto nos insumos industriais. Em conversa, Jorge Göttert, titular de ASORA, destaca que "o aumento de insumos faz com que a indústria esteja perdendo rentabilidade, o que tem sido acentuando nos últimos seis meses".
Segundo o empresário "as perspectivas gerais eram muito boas no princípio do ano, porém a situação está mudando dia-a-dia" e admite que "se fosse hoje, seguramente os empresários seriam mais cautelosos" em suas previsões sobre o futuro do negócio.
"A indústria da madeira e móveis está encontrando as mesmas dificuldades que possui todas as indústrias no país, em especial as pymes, como a falta de acesso ao crédito e a subida dos insumos", alega.
Por sua parte, Daniel Maradei, Diretor do Grupo Tapebicuá, dedicado ao florestamento e serrados, sustenta que "devido a inflação temos perdido margem de rentabilidade, basicamente porque tudo o que depende do petróleo e dos produtos químicos, aumentaram muito. Outro fator que incide é o frete, porque a maioria das indústrias florestais estão a 600 a 800 km. dos portos".
Maradei estima que "as perspectivas para este ano em geral são boas, porém para melhorar os investimentos requer regras claras e seguridade jurídica" e diz que "o cenário preferível, tanto para o governo como para o setor florestal–industrial, é trabalhar com uma política anti-inflacionária que gere condições para seguir investindo".
No plano interno também parecem vir os tempos difíceis. Pedro Reyna, fabricante de móveis de escritório e presidente da Federação Argentina da Indústria da Madeira e Afins (FAIMA), diz que "a importação de móveis da China está crescendo 50% por ano", e no caso do Brasil, "pequenas empresas argentinas de 15 ou 20 pessoas devem competir contra monstruosas de 1600 a 2500 empregados".
Reyna disse que "é necessário somar jogadores a esta luta pela defesa tanto do mercado interno como das exportações". Em tom autocrítico, aponta que "nos 90 vejamos como iba subindo a água e não fizemos nada para construir o bote. Agora decidimos que foi muito bom o 2007, sem dúvidas vai ser um bom 2008, porém com um dólar mais ou menos em 3,20 e o aumento de custos pode chegar a ter inconvenientes em 2009.
Fonte: Argentina Forestal/Forestal Web/Remade
Notícias em destaque
 
                            Arauco é eleita Empresa do Ano no 3º Prêmio HDOM
                             
	Reconhecimento reforça o compromisso da Companhia com a sustentabilidade e a inovação
	A Arauco, referência global...
                            (EVENTOS)
                            
                        
                                        
                             
                            Novo estudo revela oportunidades para o mobiliário brasileiro na França
                             
	Oitavo destino das exportações brasileiras de móveis no ano passado e com 64% do consumo interno suprido por...
                            (MERCADO)
                            
                        
                                        
                             
                            Concreto verde? O material ultraforte que está tomando o lugar do cimento nas obras
                             
	A madeira engenheirada, ou concreto verde, é 5 vezes mais leve, mais resistente ao fogo e tem eficiência e durabilidade...
                            (MADEIRA E PRODUTOS)
                            
                        
                      
                            A cidade brasileira que abriga uma única árvore do tamanho de um campo de futebol
                             
	Na cidade brasileira de Parnamirim, o Cajueiro de Pirangi atrai turismo mundial e reconhecimento do Guinness como um dos maiores fenômenos...
                            (GERAL)
                            
                        
                                        
                             
                            Feita de madeira, uma casa de 11 metros de altura achou seu lugar entre a montanha e o lago
                             
	
	O contexto do projeto dessa casa de madeira foi desafiador desde o início, com um terreno inclinado e solos frágeis...
                            (CONSTRUÇÃO CIVIL)
                            
                        
                                        
                             
                            Congresso Florestal Latino-Americano será em  Novembro , em Lima no Peru
                             
	O IX Congresso Florestal Latino-Americano (CONFLAT) acontecerá de 19 a 21 de novembro deste ano no auditório principal da UNALM, em...
                            (EVENTOS)
                            
                        
                     














