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As políticas de proteção ao meio ambiente não deterioram a competitividade dos países, mas podem ser um vetor de crescimento, segundo as conclusões apresentadas hoje no término da conferência ministerial da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
"A proteção ao meio ambiente e o crescimento econômico podem caminhar juntos", resumiu o ministro italiano do Meio Ambiente, Alfonso Pecoraro Scanio em entrevista coletiva.
Pecoraro Scanio, que exerceu a Presidência desta reunião organizada em Paris pela OCDE, afirmou que uma das idéias assumidas pelos participantes é que o atual esfriamento econômico não deve marcar uma inflexão nas políticas com dimensão ecológica.
A ministra dinamarquesa do Meio Ambiente, Connie Hedegaard, afirmou que "a mudança climática não só é um grande desafio, mas oferece oportunidades", e advertiu que não tomar medidas em relação a ela, "tem um preço" em termos econômicos.
O secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, manifestou sua satisfação pelos representantes dos Estados participantes que levaram particularmente em conta em seus trabalhos o relatório anual de perspectivas ambientais cuja última edição a organização tinha publicado o mês passado.
O relatório assinalava que tomar um conjunto de medidas que tornem controlável a mudança climática e as conseqüências ambientais que dele se derivariam custaria só um pouco mais do 1% do PIB mundial daqui a 2030, um período no qual o crescimento econômico global seria do 97%.
Fonte: EFE/Último Segundo
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