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O projeto Pólo Moveleiro do Oeste de Santa Catarina, cuja base territorial situa-se entre a BR 153 até a divisa com a Argentina e atinge 86 municípios catarinenses, deu um salto nos últimos seis anos em termos de organização, em busca do fortalecimento do setor. Neste período, R$ 6 milhões de reais foram aplicados em diversas ações, com atividades que compreendem desde o chão de fábrica até missões internacionais.
Os fomentadores do crescimento moveleiro no oeste são o Sebrae, a Associação dos Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (Amoesc) e o Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Vale do Uruguai (Simovale). Do valor total aplicado no projeto, R$ 2 milhões foram investidos pelos empresários moveleiros, R$ 1,5 milhões pelo Sebrae e R$ 2,5 milhões por parceiros – entidades públicas e empresas da cadeia produtiva.
Desde 2002, as entidades trabalham para que as empresas aumentem os indicadores de competitividade das indústrias do setor, gerando emprego e renda de forma sustentável. “Naquela época, 29 empresas faziam parte do quadro associativo da Amoesc e, hoje, são 124”, complementa o diretor técnico do Sebrae/SC, Anacleto Ângelo Ortigara.
O projeto, também chamado de Arranjo Produtivo Local (APL) de móveis, considera um aglomerado de empresas, em geral pequenas e médias, que operam em regime de estreita cooperação. “As empresas que integram um APL se concentram numa área geográfica definida, e quanto mais integrada estiverem as empresas, maior sua força de articulação”, explica o gestor do pólo moveleiro pelo Sebrae/SC, Arildo Jacóbus. Dos mais de 240 projetos do Sebrae no país, o APL de móveis do oeste catarinense está entre os cinco mais desenvolvidos.
A região oeste catarinense conta com 383 empresas do setor moveleiro/madeireiro, sendo 301 micro, 74 pequenas, 7 médias e uma grande empresa. A predominância de micro empresas moveleiras foi o grande desafio para que o Sebrae e as entidades do setor focassem as ações e contribuíssem para que elas se mantivessem no mercado. “Notamos um aumento na atividade econômica, principalmente na exportação”, salienta Ortigara. As exportações representam 7% do total da produção moveleira no Oeste, sendo que, no início do projeto, eram seis empresas exportadoras e hoje são 42 empresas, considerando que 19 exportam de forma rotineira.
A atividade moveleira/madeireira do oeste catarinense é a primeira em número de empresas, o terceiro em número de empregados e o quarto em movimento econômico. Jacóbus informa que o setor moveleiro no oeste catarinense emprega 28 mil funcionários diretos e 35 mil indiretos. “Deste total, 72 apresentam menos de 10 mil habitantes, refletindo a importância das indústrias madeireiras e moveleiras no movimento econômico”, complementa.
Fonte: MB Comunicação
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