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Notícias

17
abr
2008
(BIOENERGIA)
Martínez aposta em energia eólica e na biomassa

O ministro da Indústria do Uruguai espera que em 2015 o país gere megawatts adicionais com base em energias renováveis.

O ministro de Indústria, Daniel Martínez, comentou que sua meta para 2015 é de gerar pelo menos 400 megawatts adicionais com base na energia eólica e na biomassa. "É um objetivo imprescindível e alcançável", qualificou.

No estudo "Oportunidades estratégicas para investimento produtivo" – realizado pela Auditorium del World Trade Center (WTC) e patrocinado por Crédit Uruguay-, apontou que ante a crise energética do país e da região e o aumento do preço do barril de petróleo, o Uruguai deve adotar a "diversificação da matriz energética, em fontes e fornecedores, como uma estratégia nacional".

Os empreendimentos de energias alternativas que estão se transformando em energia adicional são a queima da casca de arroz em Treinta e Tres e o aproveitamento de biomassa de Botnia. Esta fábrica de celulose aporta entre 25 e 30 megawatts dependendo de sua produção.

Para o futuro próximo, Martínez considerou como fundamental o aporte que pode realizar o projeto do álcool da Alur a partir da queima de biomassa, igual a Ence com o processo dos resíduos de licor negro e resíduos florestais. "Se estima que a Ence possa aportar entre 45 e 60 megawatts", afirmou. Ademais, se espera que as novas atividades eólicas colaborem com aproximadamente 16 megawatts, em uma primeira instancia a partir de um centro localizado em Laguna Garzón e outro a instalar-se por UTE.

No momento, o ministro descartou um aumento da energia solar devido ao alto preço dos painéis.

Sobre outras fontes, a diretriz estratégica que Martínez deve impulsionar para os próximos anos inclui uma série de iniciativas de "respaldo de caráter térmico", como a instalação de uma fábrica de carbono e aumento de energia nuclear.

O secretário de Estado lembrou que a eficiência energética deve ser considerada pela população como outra fonte alternativa e recomendou evitar o desperdício nas residências. "É um problema de respeito com as gerações futuras", advertiu. O Ministério da Indústria está encarando uma série de medidas para impulsionar a economia energética nos âmbitos públicos e privado, como a lei de Eficiência Energética cujo objetivo é educar sobre quais são os eletrodomésticos que consomem menos e representam um rendimento satisfatório.

Fonte: Observa.com.uy /Forestalweb

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