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Notícias
08
abr
2008
(MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS)
Consumo de máquinas cresce 50% no 1º bi
O consumo interno de máquinas e equipamentos bateu o recorde atingido no primeiro bimestre de 2007 e saltou para R$ 13,6 bilhões neste ano, com alta de 49,9%.
Os dados divulgados pela Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) mostram que as importações puxaram esse crescimento, com variação de 66,1%, atingindo US$ 3,3 bilhões, patamar também recorde para o período.
A desvalorização do dólar ante o real vem fazendo com que os fabricantes nacionais de bens de capital percam espaço nos pedidos da indústria. A participação passou de 58% no acumulado do ano passado para 54% no primeiro bimestre. O vice-presidente da entidade, Carlos Pastoriza, prevê uma redução ainda maior ao longo de 2008. A China ocupa a terceira posição no ranking de origem das importações, com alta de 147,8% no bimestre, mas deve galgar o segundo lugar ocupado pela Alemanha ainda neste ano.
Para o economista da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Salomão Quadros, o aumento do consumo via importações também traz o ganho de um custo inflacionário menor. Até março, cita, o aumento nos preços de máquinas e equipamentos foi de 0,24%, contra 2,53% dos produtos industriais. "O país está numa corrida grande para aumentar a capacidade produtiva e evitar a volta da inflação”.
De acordo com o IBGE, houve alta de 19,9% na produção de bens de capital no bimestre, no confronto com igual período de 2007, contra um avanço médio de 9,2% da produção industrial.
O nível de utilização da capacidade instalada do setor já chegou a 86%, mas Pastoriza afirma que a maioria dos fabricantes ainda trabalha com apenas um turno de produção.
Apesar dos problemas com o câmbio, o faturamento do setor teve uma expansão de 39,8%, para R$ 10,9 bilhões no bimestre. Em valores deflacionados, a receita voltou aos patamares da década de 1980, quando a indústria nacional de bens de capital era a quinta maior do mundo; atualmente, ocupa a 14ª posição. As exportações também bateram o recorde anterior, de 2007, com alta de 26,8%. O principal destino ainda é os Estados Unidos, apesar da queda de 12,3% nas vendas.
O déficit da balança comercial do setor chegou a US$ 1,5 bilhão no acumulado de janeiro e fevereiro, contra US$ 601 milhões no mesmo intervalo em 2007. Para todo o ano, o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, prevê que pode passar dos US$ 12 bilhões. "Nem o mais pessimista poderia prever um déficit desses", lamentou.
Os dados divulgados pela Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) mostram que as importações puxaram esse crescimento, com variação de 66,1%, atingindo US$ 3,3 bilhões, patamar também recorde para o período.
A desvalorização do dólar ante o real vem fazendo com que os fabricantes nacionais de bens de capital percam espaço nos pedidos da indústria. A participação passou de 58% no acumulado do ano passado para 54% no primeiro bimestre. O vice-presidente da entidade, Carlos Pastoriza, prevê uma redução ainda maior ao longo de 2008. A China ocupa a terceira posição no ranking de origem das importações, com alta de 147,8% no bimestre, mas deve galgar o segundo lugar ocupado pela Alemanha ainda neste ano.
Para o economista da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Salomão Quadros, o aumento do consumo via importações também traz o ganho de um custo inflacionário menor. Até março, cita, o aumento nos preços de máquinas e equipamentos foi de 0,24%, contra 2,53% dos produtos industriais. "O país está numa corrida grande para aumentar a capacidade produtiva e evitar a volta da inflação”.
De acordo com o IBGE, houve alta de 19,9% na produção de bens de capital no bimestre, no confronto com igual período de 2007, contra um avanço médio de 9,2% da produção industrial.
O nível de utilização da capacidade instalada do setor já chegou a 86%, mas Pastoriza afirma que a maioria dos fabricantes ainda trabalha com apenas um turno de produção.
Apesar dos problemas com o câmbio, o faturamento do setor teve uma expansão de 39,8%, para R$ 10,9 bilhões no bimestre. Em valores deflacionados, a receita voltou aos patamares da década de 1980, quando a indústria nacional de bens de capital era a quinta maior do mundo; atualmente, ocupa a 14ª posição. As exportações também bateram o recorde anterior, de 2007, com alta de 26,8%. O principal destino ainda é os Estados Unidos, apesar da queda de 12,3% nas vendas.
O déficit da balança comercial do setor chegou a US$ 1,5 bilhão no acumulado de janeiro e fevereiro, contra US$ 601 milhões no mesmo intervalo em 2007. Para todo o ano, o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, prevê que pode passar dos US$ 12 bilhões. "Nem o mais pessimista poderia prever um déficit desses", lamentou.
Fonte: Folha de São Paulo
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