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Notícias
07
abr
2008
(SETOR FLORESTAL)
Embrapa debate diretrizes para corte de florestas
A Embrapa Florestas (Colombo/PR) realizou ontem uma apresentação e discussão sobre as “Unidades Fitoambientais do Estado do Paraná”. O estudo foi realizado durante o ano de 2007 por pesquisadores da Embrapa Florestas, Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Instituto Ambiental do Paraná (IAP) a pedido da Coordenadoria de Biodiversidade e Florestas da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná (Sema).
O resultado é a proposição de uma metodologia de análise que contém parâmetros complementares à aplicação da Lei da Mata Atlântica (Lei 11.428 de 22/12/2006) no que se refere ao corte de vegetação secundária em estágio inicial no Estado. A metodologia está agora em discussão por diversas instituições que trabalham com o tema no estado.
O estudo foi efetuado para ser um facilitador ao técnico que atua junto às propriedades rurais na decisão de permitir ou não o corte do componente florestal em estágio inicial, em razão das funcionalidades da floresta, tais como: regulação do regime hidrológico da bacia; estabilidade física, química e biológica dos solos; manutenção da biodiversidade, bem como trânsito da flora e fauna; filtragem de poluentes; regulação do clima; fixação de carbono entre outros.
Atualmente, as solicitações de corte de florestas são efetuadas principalmente para expansão de fronteiras para agricultura, pecuária e silvicultura, atividades energéticas e minerárias, construção de estradas, expansão urbana, entre outras. “As autorizações são realizadas conforme a Lei da Mata Atlântica, mas os indicadores precisam ser mais bem especificados, uma vez que, no escopo da Lei, os mesmos ainda são frágeis do ponto de vista ambiental”, afirma Curcio. Resultado disso é a insuficiência de informações que sirvam de parâmetros para a tomada de decisão em relação à supressão florestal.
As novas diretrizes em discussão podem preencher uma lacuna, porque consideram diversos fatores constituintes do ambiente, tais como geologia, geomorfologia, pedologia, altimetria, hidrologia, vegetação original e atual, e a interatividade entre estes fatores, tendo como pano de fundo a disponibilidade de recursos hídricos, um dos principais desafios deste século. Por meio da conjugação de mapas temáticos, foram detectadas e analisadas as variações ambientais em todo o estado e com isso desenvolvidos parâmetros para criação dos indicadores.
Os estudos apontaram 172 unidades fitoambientais no Paraná e as diretrizes auxiliam na tomada de decisões relacionadas às políticas públicas. Para o pesquisador, “os resultados trazem um processo diferenciado para análise de autorizações de corte e para a definição de locais-chave para reconstituição florestal, além de apontar as fragilidades e potencialidades ambientais de todo o Estado do Paraná. Além disso, auxiliam os técnicos que trabalham diretamente com as autorizações de corte a entender de forma lógica as funcionalidades ambientais de cada região”.
Ainda dentro da concepção das unidades fitoambientais, novos aspectos passam a ser considerados, como por exemplo, estoque de carbono no solo, um assunto ainda pouco debatido em todo o mundo mas que interfere tanto nas questões de mudanças climáticas quanto no aumento da capacidade de armazenamento de água.
O evento reuniu pesquisadores da Embrapa Florestas, UFPR, representantes do Ministério Público do Paraná, gerentes e técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Ibama, Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG) e Programa Paraná Biodiversidade. As discussões devem seguir envolvendo outros atores sociais.
O resultado é a proposição de uma metodologia de análise que contém parâmetros complementares à aplicação da Lei da Mata Atlântica (Lei 11.428 de 22/12/2006) no que se refere ao corte de vegetação secundária em estágio inicial no Estado. A metodologia está agora em discussão por diversas instituições que trabalham com o tema no estado.
O estudo foi efetuado para ser um facilitador ao técnico que atua junto às propriedades rurais na decisão de permitir ou não o corte do componente florestal em estágio inicial, em razão das funcionalidades da floresta, tais como: regulação do regime hidrológico da bacia; estabilidade física, química e biológica dos solos; manutenção da biodiversidade, bem como trânsito da flora e fauna; filtragem de poluentes; regulação do clima; fixação de carbono entre outros.
Atualmente, as solicitações de corte de florestas são efetuadas principalmente para expansão de fronteiras para agricultura, pecuária e silvicultura, atividades energéticas e minerárias, construção de estradas, expansão urbana, entre outras. “As autorizações são realizadas conforme a Lei da Mata Atlântica, mas os indicadores precisam ser mais bem especificados, uma vez que, no escopo da Lei, os mesmos ainda são frágeis do ponto de vista ambiental”, afirma Curcio. Resultado disso é a insuficiência de informações que sirvam de parâmetros para a tomada de decisão em relação à supressão florestal.
As novas diretrizes em discussão podem preencher uma lacuna, porque consideram diversos fatores constituintes do ambiente, tais como geologia, geomorfologia, pedologia, altimetria, hidrologia, vegetação original e atual, e a interatividade entre estes fatores, tendo como pano de fundo a disponibilidade de recursos hídricos, um dos principais desafios deste século. Por meio da conjugação de mapas temáticos, foram detectadas e analisadas as variações ambientais em todo o estado e com isso desenvolvidos parâmetros para criação dos indicadores.
Os estudos apontaram 172 unidades fitoambientais no Paraná e as diretrizes auxiliam na tomada de decisões relacionadas às políticas públicas. Para o pesquisador, “os resultados trazem um processo diferenciado para análise de autorizações de corte e para a definição de locais-chave para reconstituição florestal, além de apontar as fragilidades e potencialidades ambientais de todo o Estado do Paraná. Além disso, auxiliam os técnicos que trabalham diretamente com as autorizações de corte a entender de forma lógica as funcionalidades ambientais de cada região”.
Ainda dentro da concepção das unidades fitoambientais, novos aspectos passam a ser considerados, como por exemplo, estoque de carbono no solo, um assunto ainda pouco debatido em todo o mundo mas que interfere tanto nas questões de mudanças climáticas quanto no aumento da capacidade de armazenamento de água.
O evento reuniu pesquisadores da Embrapa Florestas, UFPR, representantes do Ministério Público do Paraná, gerentes e técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Ibama, Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG) e Programa Paraná Biodiversidade. As discussões devem seguir envolvendo outros atores sociais.
Fonte: Celulose Online
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