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Notícias

01
abr
2008
(MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS)
Canadenses financiam a compra de máquinas florestais no Uruguai
Espera-se uma nova decolagem florestal no Uruguai. No dia 25 de março foi realizado no Clube de Golf de Montevidéu um evento organizado pela Embaixada do Canadá e pela Sociedade de Produtores Florestais do Uruguai.

Alain Latulippe, embaixador do país da América do Norte considerou que o Canadá, apesar de ser uma das nações mais avançadas em matéria florestal, ainda não tem incidência no desenvolvimento florestal no Uruguai.

O Canadá é um país que possui uma cultura florestal que chega desde suas origens como nação e quantidade de florestas naturais que tem sido explorada para diversos fins.

Tecnología

Algo importante no mundo florestal é o grande avanço em matéria de tecnologia que se pode aplicar às colheitas e na investigação que a matéria florestal possui em todo o mundo.

Porém os negócios florestais e os serviços que se concentram no âmbito florestal têm envolvido grandes volumes de matéria e grandes cifras de dinheiro. Por exemplo, existe um programa canadense que foi promovido neste evento, denominado Norhstar, pelo qual os compradores internacionais de tecnologia canadense podem obter créditos em médio prazo. Um produtor no Uruguai pode conseguir financiamento desta entidade canadense para comprar máquinas ou outra tecnologia. O montante que é financiado vão de US$ 100 mil até US$ 10 milhões, sendo a garantia a penhora da máquina no país de origem. Desde que este instrumento foi criado se tem financiado mais de US$ 2 bilhões.

Perspectivas

Um dos pontos centrais do evento foi a conversa informal do Chis Styan, analista e consultor internacional que tem vinte anos de experiência na produção florestal.

O especialista expôs a atualidade dos mercados florestais no mundo, fez alguns prognósticos "como tudo são aproximações do que pode chegar a acontecer no futuro, não são verdades absolutas", comentou.

Styan considerou que a crise financeira que está afetando os Estados Unidos tem impactado de forma importante o mercado de madeiras que se destinam a produzir materiais de construção. Isto tem determinado que o preço internacional desses produtos tem baixado a metade de seu valor nos últimos tempos.

Por outra parte assegurou que as novas tecnologias competem de maneira notável com a demanda de papel para jornais e revistas, e neste aspecto lembrou que as novas tecnologias, principalmente de origem japonesa serão de grande competência num mundo que cada vez mais utiliza meios eletrônicos.

O consultor aconselhou a continuar com o negócio do papel e assegurou que o aumento no consumo de papel para embalagem. Por outra parte recordou que na Rússia existe uma forte disposição de produzir florestas com árvores de madeira dura.

Fonte: Diario La República – Montevideo/Forestalweb

ITTO Sindimadeira_rs