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Notícias
30
mar
2008
(ECONOMIA)
Banco Central eleva projeções para PIB e inflação em 2008
O aquecimento da atividade econômica levou o Banco Central a elevar as suas projeções em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) e aos preços. A expectativa é que a expansão da economia brasileira seja de 4,8%, ante os 4,5% previstos em dezembro. Para a inflação, porém, a previsão também foi elevada: de 4,3% para 4,6%. As informações fazem parte do "Relatório de Inflação".
Embora tenha aumentando a previsão de crescimento da economia, a autoridade monetária reitera que está preocupada com o descompasso entre a demanda e a oferta.
O temor é que as indústrias não consigam atender a essa demanda e isso pressione os preços, causando inflação. É justamente este o argumento usado pela entidade monetária para, nos últimos meses, ter brecado a queda da Selic, a taxa básica de juros, hoje em 11,25% ao ano.
"O persistente descompasso entre o ritmo de expansão da demanda doméstica e da oferta, ratificado pelas contas nacionais recentemente divulgadas, e que poderia estar se intensificando, apresenta risco relevante para o panorama inflacionário, o que requer atento monitoramento por parte da autoridade monetária", alerta o documento.
Por outro lado, o cenário para a expansão dos investimentos, que darão sustentabilidade ao crescimento, está mantido mesmo com a desaceleração das principais economias globais, estimulado principalmente pelo consumo interno. Isso ajuda a dissipar um pouco as preocupações, já que com mais investimento, fica mais fácil atender à alta do consumo.
"O fortalecimento da demanda doméstica, ao ampliar a resistência da economia a desenvolvimentos externos, cria ambiente favorável à expansão dos investimentos, mesmo em cenário de desaceleração moderada no crescimento de economias maduras."
Segundo os resultados do PIB de 2007, divulgados há duas semanas pelo IBGE, o consumo das famílias brasileiras, que atingiu em valores R$ 1,557 trilhão no ano passado, foi o principal responsável pelo crescimento de 5,4% da economia brasileira no período. Assim, justamente nessa esteira, cresceu também o investimento feito no país.
Inflação
Sobre a inflação, a previsão do BC está pouco acima do centro da meta, que indica IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos para cima ou para baixo.
Já no cenário de mercado, que trabalha com os dados da pesquisa feita semanalmente pelo BC junto a analistas do mercado financeiro, a previsão de inflação para este ano foi revista de 4,6% para 4,7%.
2007
Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) há duas semanas, o consumo das famílias brasileiras, que atingiu em valores R$ 1,557 trilhão no ano passado, foi o principal responsável pelo crescimento de 5,4% da economia brasileira em 2007. Assim, sozinho, o gasto dos cidadãos respondeu por 60,87% do PIB (Produto Interno Bruto).
Na esteira dessa alta, ainda segundo o IBGE, a chamada formação bruta de capital fixo subiu 13,4% no ano passado, frente 2006, ficando em R$ 450 bilhões. Esta taxa, que mede o investimento feito no país, teve o maior crescimento da série histórica, iniciada em 1996.
No geral, o mercado interno foi o principal responsável pelo crescimento do PIB no ano passado, com uma contribuição de 6,9 p.p. (pontos percentuais).
Embora tenha aumentando a previsão de crescimento da economia, a autoridade monetária reitera que está preocupada com o descompasso entre a demanda e a oferta.
O temor é que as indústrias não consigam atender a essa demanda e isso pressione os preços, causando inflação. É justamente este o argumento usado pela entidade monetária para, nos últimos meses, ter brecado a queda da Selic, a taxa básica de juros, hoje em 11,25% ao ano.
"O persistente descompasso entre o ritmo de expansão da demanda doméstica e da oferta, ratificado pelas contas nacionais recentemente divulgadas, e que poderia estar se intensificando, apresenta risco relevante para o panorama inflacionário, o que requer atento monitoramento por parte da autoridade monetária", alerta o documento.
Por outro lado, o cenário para a expansão dos investimentos, que darão sustentabilidade ao crescimento, está mantido mesmo com a desaceleração das principais economias globais, estimulado principalmente pelo consumo interno. Isso ajuda a dissipar um pouco as preocupações, já que com mais investimento, fica mais fácil atender à alta do consumo.
"O fortalecimento da demanda doméstica, ao ampliar a resistência da economia a desenvolvimentos externos, cria ambiente favorável à expansão dos investimentos, mesmo em cenário de desaceleração moderada no crescimento de economias maduras."
Segundo os resultados do PIB de 2007, divulgados há duas semanas pelo IBGE, o consumo das famílias brasileiras, que atingiu em valores R$ 1,557 trilhão no ano passado, foi o principal responsável pelo crescimento de 5,4% da economia brasileira no período. Assim, justamente nessa esteira, cresceu também o investimento feito no país.
Inflação
Sobre a inflação, a previsão do BC está pouco acima do centro da meta, que indica IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos para cima ou para baixo.
Já no cenário de mercado, que trabalha com os dados da pesquisa feita semanalmente pelo BC junto a analistas do mercado financeiro, a previsão de inflação para este ano foi revista de 4,6% para 4,7%.
2007
Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) há duas semanas, o consumo das famílias brasileiras, que atingiu em valores R$ 1,557 trilhão no ano passado, foi o principal responsável pelo crescimento de 5,4% da economia brasileira em 2007. Assim, sozinho, o gasto dos cidadãos respondeu por 60,87% do PIB (Produto Interno Bruto).
Na esteira dessa alta, ainda segundo o IBGE, a chamada formação bruta de capital fixo subiu 13,4% no ano passado, frente 2006, ficando em R$ 450 bilhões. Esta taxa, que mede o investimento feito no país, teve o maior crescimento da série histórica, iniciada em 1996.
No geral, o mercado interno foi o principal responsável pelo crescimento do PIB no ano passado, com uma contribuição de 6,9 p.p. (pontos percentuais).
Fonte: Folha Online
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