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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Móveis descobrem o mercado externo.
Exportações têm crescido ano após ano, desde 1999, quando foi implantado programa de estímulo às empresas. O Projeto Setorial Integrado de Promoção das Exportações de Móveis do Ceará (Movexport-CE) contabiliza aumento da ordem de 185% em vendas nos últimos quatro anos. "Saímos do patamar de US$ 441,428 mil em 1999, para US$ 1,259 milhão, resultado de outubro deste ano", anuncia o diretor-executivo do programa, Leonardo Alencar de Figueiredo, que espera fechar o exercício com negócios globais da ordem de US$ 1,360 milhões. Para 2004, a expectativa é de resultados ainda mais expressivos. "Projetamos negócios superiores a US$ 2 milhões, a partir das conquistas já realizadas neste exercício, como abertura de mercados e a concretização de vendas para Cabo Verde e a preocupação das empresas em investir na qualidade e valor agregado dos produtos", observa.
Figueiredo diz que mais seis fabricantes cearenses devem comercializar seus produtos no mercado externo. Hoje são apenas dois. "Temos ainda outras três empresas com negócios engatilhados para Cabo Verde, no montante de US$ 200 mil, previstos para meados de março", adianta Figueiredo. O Sindmóveis trabalha ainda com a Oxford Consulting, dos Estados Unidos, para incluir no mercado norte americano oito novos exportadores de móveis do Ceará. As primeiras amostras saem em meados de fevereiro de 2004.
Início do processo
O Ceará, com cerca de 335 fabricantes de móveis, vinculados ao sindicato, a maioria de pequeno porte, ainda exporta pouco. Do total brasileiro, estimado em US$ 535 milhões, números de 2002, a indústrias do Estado responderam por 0,25%. As exportações do País nos 10 meses deste ano somaram US$ 563 milhões (Fob), de acordo com Minsitério de Desenvolvimento da Indústria e Comércio (MDIC).
O Movexport, iniciado em 2001 pelo Sindicato das Indústrias do Mobiliário no Estado do Ceará (Sindmóveis) em parceria com a Agência de Promoção da Exportação (Apex-Brasil), Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-CE), trabalha na capacitação de 25 indústrias do setor no estado. "Com esse apoio, fundamental para a continuidade das exportações, e estimuladas pela rodada de negócios com Cabo Verde, no início de novembro, novas empresas entram no mercado", acrescenta Pedro Jacson de Figueiredo, presidente do Sindmóveis. Os investimentos da Apex na investida cearense somam até agora R$ 150 mil, do valor global previsto de cerca de R$ 334 mil enquanto no Promóvel, programa nacional da Apex, com a Associação Brasileira da Indústria do mobiliário (Abimóvel) superam os R$ 5,6 milhões, informa Figueiredo.
Futuros mercados
A Tuboarte, baseada em Jaguaribe, a 303 quilômetros de Fortaleza, e com 10 anos de mercado, começa a colher resultados de investimentos em tecnologia e na qualidade dos produtos, processo iniciado ainda em 2001 quando decidiu exportar, via Movexport. Fechou contrato com países africanos, mas já está de olho também nos mercados da América Central, Caribe e Oriente Médio, segundo o gerente de exportação, Rômulo César Macário Fernandes. Somente para Cabo Verde embarcou esta semana 13 contêineres de produtos, resultado da Rodada de Negócios entre empresários cearenses e caboverdianos, realizada no início do mês passado, em Fortaleza. A primeira remessa somou US$ 80 mil, contemplando a venda de móveis tubulares. A experiência foi "tão positiva" que a empresa já agendou a visita aos compradores, para fechamento de vendas futuras. A Tuboarte prevê vendas globais de US$ 350 mil para aquele mercado. Uma investida que anima o diretor-presidente José Edson Nogueira de França a projetar exportações totais de US$ 1,5 milhão para 2004.
Leonardo Figueiredo observa que a exportação exige continuidade e não pode ser considerada válvula de escape para as crises do mercado interno. O executivo assinala ainda que a preocupação dos empresários do setor em investir na qualidade e adequação dos produtos evidencia o nascimento da cultura exportadora na cadeia produtiva do mobiliário. "Estamos entrando em uma nova era de atuação no mercado internacional, que exige, para a ampliação de negócios, novas tecnologias, preocupação com o designer e produtos de qualidade", alerta. As empresas dispostas a exportar têm pela frente um mercado onde a concorrência envolve não apenas China e Taiwan, tradicionais exportadores do setor, mas o próprio país importador.
Adriana Thomasi
Fonte: Gazeta do Brasil
Figueiredo diz que mais seis fabricantes cearenses devem comercializar seus produtos no mercado externo. Hoje são apenas dois. "Temos ainda outras três empresas com negócios engatilhados para Cabo Verde, no montante de US$ 200 mil, previstos para meados de março", adianta Figueiredo. O Sindmóveis trabalha ainda com a Oxford Consulting, dos Estados Unidos, para incluir no mercado norte americano oito novos exportadores de móveis do Ceará. As primeiras amostras saem em meados de fevereiro de 2004.
Início do processo
O Ceará, com cerca de 335 fabricantes de móveis, vinculados ao sindicato, a maioria de pequeno porte, ainda exporta pouco. Do total brasileiro, estimado em US$ 535 milhões, números de 2002, a indústrias do Estado responderam por 0,25%. As exportações do País nos 10 meses deste ano somaram US$ 563 milhões (Fob), de acordo com Minsitério de Desenvolvimento da Indústria e Comércio (MDIC).
O Movexport, iniciado em 2001 pelo Sindicato das Indústrias do Mobiliário no Estado do Ceará (Sindmóveis) em parceria com a Agência de Promoção da Exportação (Apex-Brasil), Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-CE), trabalha na capacitação de 25 indústrias do setor no estado. "Com esse apoio, fundamental para a continuidade das exportações, e estimuladas pela rodada de negócios com Cabo Verde, no início de novembro, novas empresas entram no mercado", acrescenta Pedro Jacson de Figueiredo, presidente do Sindmóveis. Os investimentos da Apex na investida cearense somam até agora R$ 150 mil, do valor global previsto de cerca de R$ 334 mil enquanto no Promóvel, programa nacional da Apex, com a Associação Brasileira da Indústria do mobiliário (Abimóvel) superam os R$ 5,6 milhões, informa Figueiredo.
Futuros mercados
A Tuboarte, baseada em Jaguaribe, a 303 quilômetros de Fortaleza, e com 10 anos de mercado, começa a colher resultados de investimentos em tecnologia e na qualidade dos produtos, processo iniciado ainda em 2001 quando decidiu exportar, via Movexport. Fechou contrato com países africanos, mas já está de olho também nos mercados da América Central, Caribe e Oriente Médio, segundo o gerente de exportação, Rômulo César Macário Fernandes. Somente para Cabo Verde embarcou esta semana 13 contêineres de produtos, resultado da Rodada de Negócios entre empresários cearenses e caboverdianos, realizada no início do mês passado, em Fortaleza. A primeira remessa somou US$ 80 mil, contemplando a venda de móveis tubulares. A experiência foi "tão positiva" que a empresa já agendou a visita aos compradores, para fechamento de vendas futuras. A Tuboarte prevê vendas globais de US$ 350 mil para aquele mercado. Uma investida que anima o diretor-presidente José Edson Nogueira de França a projetar exportações totais de US$ 1,5 milhão para 2004.
Leonardo Figueiredo observa que a exportação exige continuidade e não pode ser considerada válvula de escape para as crises do mercado interno. O executivo assinala ainda que a preocupação dos empresários do setor em investir na qualidade e adequação dos produtos evidencia o nascimento da cultura exportadora na cadeia produtiva do mobiliário. "Estamos entrando em uma nova era de atuação no mercado internacional, que exige, para a ampliação de negócios, novas tecnologias, preocupação com o designer e produtos de qualidade", alerta. As empresas dispostas a exportar têm pela frente um mercado onde a concorrência envolve não apenas China e Taiwan, tradicionais exportadores do setor, mas o próprio país importador.
Adriana Thomasi
Fonte: Gazeta do Brasil
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