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Notícias
24
mar
2008
(ECONOMIA)
Commodities e inflação vão ditar rumos do mercado nesta semana
Assunto de debate na semana passada, a queda no preço das commodities seguirá preocupando os investidores no Brasil nesta semana. Isso porque mais da metade do Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, está ligado a empresas produtoras de commodities, como Vale e Petrobras, cujas ações ON tiveram perdas de 10,47% e 11,43%, respectivamente, na semana passada.
A maioria dos investidores acredita que o recuo nos preços foi uma correção pontual, motivada pela necessidade de caixa de fundos estrangeiros, após a forte escalada nas cotações desde o ano passado.
Mas há dúvidas quanto à extensão das perdas e a duração da correção nos preços, que dependem hoje do quanto a crise americana vai afetar a economia chinesa. "Ninguém sabe de quanto tempo os EUA precisarão para resolver a crise e retomar o crescimento. O que se pode afirmar com mais segurança é que a China continuará a crescer rapidamente nesse período, mesmo com a crise nos EUA. Para os produtores de commodities, isso é garantia de demanda", afirma Tomás Málaga, economista-chefe do Itaú.
Os investidores esperam mais uma semana tensa nos mercados, com temor de mais perdas contábeis assumidas pelos bancos. Na sexta-feira, a agência de classificação de riscos Standard & Poor's decidiu colocar em perspectiva negativa os bancos Goldman Sachs e Lehman Brothers, o que significa que poderá rebaixá-los.
"A forte volatilidade presente nos mercados deve continuar. Acreditamos que os mercados sigam sem uma tendência definida no curto prazo", disse Júlio Martins, diretor da Prosper Gestão de Recursos.
"Na semana passada, a desvalorização das commodities forçou a queda nos mercados. Para esta semana devemos esperar novamente o mesmo estresse, uma vez que teremos importantes indicadores, principalmente no setor externo", disse Marcelo Dores Moreira, da Coinvalores.
Nos EUA, sai amanhã o índice de confiança do consumidor, indicador mais aguardado da semana. A pesquisa deverá mostrar novo recuo nas perspectivas para o consumo nos EUA. Na semana passada, pesquisa feita pela rede de TV CNN mostrou que 74% dos americanos acreditam que o país já está em recessão.
Na agenda interna, o destaque da semana fica para o relatório trimestral de inflação, previsto para ser divulgado até sexta-feira. O relatório deverá trazer as projeções para a inflação neste ano e em 2009. Na última ata do Copom, a expectativa era a de que a inflação ficasse no centro da meta, em 4,5% pelo IPCA. Para 2009, poderia ficar um pouco abaixo disso.
"Acreditamos que o BC poderá reforçar no relatório de inflação o seu discurso “hawkish” [de aumento de juros]. Os últimos dados do PIB e das vendas no varejo podem confirmar a suspeita, levantada na ata do Copom, de que o ritmo de expansão da demanda doméstica continua não apenas robusto, mas acelerando desde o início do ano", disse Elson Teles, economista da Concórdia.
Na quarta, o IBGE divulga o IPCA-15 deste mês, que deve ter aumento de 0,3%, após subir 0,64% em fevereiro. O índice funciona como uma prévia do IPCA.
Na sexta, a FGV anuncia o resultado do IGP-M deste mês. A expectativa é de alta de 0,86% por conta da aceleração dos preços no atacado. Em fevereiro, a alta havia sido de 0,53%.
Na quinta, o IBGE divulga a taxa de desemprego de fevereiro, que deve ter ficado em 8,5% da PEA. Em janeiro, estava em 8%.
A maioria dos investidores acredita que o recuo nos preços foi uma correção pontual, motivada pela necessidade de caixa de fundos estrangeiros, após a forte escalada nas cotações desde o ano passado.
Mas há dúvidas quanto à extensão das perdas e a duração da correção nos preços, que dependem hoje do quanto a crise americana vai afetar a economia chinesa. "Ninguém sabe de quanto tempo os EUA precisarão para resolver a crise e retomar o crescimento. O que se pode afirmar com mais segurança é que a China continuará a crescer rapidamente nesse período, mesmo com a crise nos EUA. Para os produtores de commodities, isso é garantia de demanda", afirma Tomás Málaga, economista-chefe do Itaú.
Os investidores esperam mais uma semana tensa nos mercados, com temor de mais perdas contábeis assumidas pelos bancos. Na sexta-feira, a agência de classificação de riscos Standard & Poor's decidiu colocar em perspectiva negativa os bancos Goldman Sachs e Lehman Brothers, o que significa que poderá rebaixá-los.
"A forte volatilidade presente nos mercados deve continuar. Acreditamos que os mercados sigam sem uma tendência definida no curto prazo", disse Júlio Martins, diretor da Prosper Gestão de Recursos.
"Na semana passada, a desvalorização das commodities forçou a queda nos mercados. Para esta semana devemos esperar novamente o mesmo estresse, uma vez que teremos importantes indicadores, principalmente no setor externo", disse Marcelo Dores Moreira, da Coinvalores.
Nos EUA, sai amanhã o índice de confiança do consumidor, indicador mais aguardado da semana. A pesquisa deverá mostrar novo recuo nas perspectivas para o consumo nos EUA. Na semana passada, pesquisa feita pela rede de TV CNN mostrou que 74% dos americanos acreditam que o país já está em recessão.
Na agenda interna, o destaque da semana fica para o relatório trimestral de inflação, previsto para ser divulgado até sexta-feira. O relatório deverá trazer as projeções para a inflação neste ano e em 2009. Na última ata do Copom, a expectativa era a de que a inflação ficasse no centro da meta, em 4,5% pelo IPCA. Para 2009, poderia ficar um pouco abaixo disso.
"Acreditamos que o BC poderá reforçar no relatório de inflação o seu discurso “hawkish” [de aumento de juros]. Os últimos dados do PIB e das vendas no varejo podem confirmar a suspeita, levantada na ata do Copom, de que o ritmo de expansão da demanda doméstica continua não apenas robusto, mas acelerando desde o início do ano", disse Elson Teles, economista da Concórdia.
Na quarta, o IBGE divulga o IPCA-15 deste mês, que deve ter aumento de 0,3%, após subir 0,64% em fevereiro. O índice funciona como uma prévia do IPCA.
Na sexta, a FGV anuncia o resultado do IGP-M deste mês. A expectativa é de alta de 0,86% por conta da aceleração dos preços no atacado. Em fevereiro, a alta havia sido de 0,53%.
Na quinta, o IBGE divulga a taxa de desemprego de fevereiro, que deve ter ficado em 8,5% da PEA. Em janeiro, estava em 8%.
Fonte: Folha de São Paulo
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