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Notícias
22
mar
2008
(LOGÍSTICA)
PALETES - Fundamentais na cadeia logística
Os paletes têm papel fundamental na logística, mesmo enfrentando, segundo alguns dos entrevistados desta matéria especial, a “concorrência” de caixas ou engradados de madeira, de bandejas termoformadas ou de racks metálicos.
De madeira, plástico, metal ou fabricadas a partir de sucatas de vários tipos de materiais, os paletes são “velhos conhecidos” dentro da cadeia logística.
“Os paletes têm a finalidade de suporte para algum componente, sendo utilizados na movimentação interna ou em partes de um processo de transporte. São aplicados em todos os processos que buscam a otimização de áreas verticais, favorecendo a uniformização do local de estocagem e agilizando a movimentação de cargas, auxiliando, inclusive, na proteção dos produtos unitizados”, expõem Manuella de Castro, analista de PD&I, e André Bagatin, gerente comercial, ambos da Embafort (Fone: 11 3025.3111), que produz paletes de madeira, referindo-se à importância do palete na cadeia logística.
Sobre o mesmo assunto, Roberto Vieira, gestor de negócios da Embala Sul Industrial (Fone: 11 4781.0251) – que fabrica paletes e embalagens de madeira – diz que a importância dos paletes na cadeia logística é a quantidade de meios humanos e materiais necessários para carregar num caminhão um determinado número de produtos, durante um período de tempo, ou seja, a produtividade obtida durante a operação. “Isto significa que, quanto menor forem os meios e o tempo necessários para encher um caminhão, maior é o grau de utilidade da embalagem.” Sergio Wosch, da gerência de vendas e desenvolvimento de produtos da Embrart (Fone: 41 3347.3060) – fabricante de paletes de papelão e de OSB com tubetes de papelão –, aponta que o palete é fundamental para o bom funcionamento de toda a cadeia logística. Sua finalidade é dar condições de movimentação, proteção e segurança aos produtos que circulam entre as empresas.
Tânia Maria de Souza, coordenadora comercial da Engesystems (Fone: 21 3457.9000), que produz paletes metálicos, reforça que, realmente, o palete é o elemento básico e essencial para armazenagem e transporte de cargas. Sem ele não haveria a possibilidade de movimentação de cargas em grande volume e com agilidade, diz a coordenadora.
“O palete tem uma das funções mais importantes na cadeia logística, uma vez que é o unitizador principal de toda a cadeia. Devido a sua grande resistência física e mecânica, suporta e absorve todas as forças de apoio, pressão, torção e compressão lateral que a carga estaria exposta – imagine dois garfos de aço da empilhadeira suspendendo e movimentando um computador novo ... será que sobra alguma coisa? Com a utilização de um palete adequado e equipamentos de movimentação e armazenagem idem, consegue-se economizar na embalagem de papelão e sacaria. O palete tem a principal missão de unitizar e, também, de proteger as cargas do contato direto com os garfos da empilhadeira e das longarinas do porta-paletes ou rack, com um preço muito acessível: é um dos ítens mais baratos de um CD.” A avaliação é de José Ricardo Bráulio, coordenador da José Bráulio Paletes (Fone 11 3229. 4246) – que fornece paletes de madeira, de plástico e de aço galvanizado.
De fato, para Luis Eduardo Neves, do departamento de engenharia da Longa (Fone: 15 3262.8100), que comercializa paletes de aço galvanizado, a importância deste unitizador é fundamental, pois permite acomodar o produto, movimentar e verticalizar sem avarias.
“O palete é considerado “a base da logística” e, atualmente, é utilizado desde em uma linha de produção até na armazenagem no destino final e, em alguns casos, chega a ser unidade de medida, ou seja, é vendida somente a quantidade de um palete do produto. Com a padronização e o lançamento do palete PBR em 1990 atingiu-se consideráveis reduções de custos com armazenagem, transporte e descargas, além da sua principal finalidade, que é o intercâmbio entre as empresas, que trocam os paletes em suas operações. Hoje, o palete é fundamental em todo o processo, imagine uma linha de produção parar por falta de paletes, uma expedição deixar de processar por falta de paletes, uma descarga de produtos sem o palete, armazenar sem o palete...” Agora quem analisa a importância do palete dentro da cadeia logística é Valdir Cirielli, diretor da Matra (Fone: 11 4648.6120), especializada em paletes de madeira.
Raquel Grossmann, da Pallet do Brasil (Fone: 11 458.1928), que opera com paletes de madeira, plástico e metal, utiliza-se de um exemplo para expor a importância do palete. “Já tivemos um cliente, de porte grande, no qual a compra de paletes era monitorada pessoalmente pelo presidente da empresa, o que me leva a afirmar que a importância desse item na cadeia logística é de fato significativa. Atrasos, faltas e paletes não-conformes geram perdas de faturamento e prejuízos diversos, podendo levar até a perda do cliente”.
Michel Siekierski, do departamento comercial da PLM Plásticos (Fone: 11 6886.3350), que fabrica paletes de plástico termoformados, também destaca que o palete é um importante acessório para movimentação de cargas com empilhadeira. Sem ele, não há como os “garfos” da empilhadeira ou do carro hidráulico posicionarem-se embaixo da mercadoria para levantá-la e movimentá-la. “No uso de estantes e empilhadeiras, a importância é total, a armazenagem vertical é uma realidade”, acrescenta Guilherme Martins Aron, gerente comercial da Schoeller (Fone: 11 3044.2151), que fornece paletes plásticos injetados em polietileno.
João A. B. Villadangos, diretor da Transpal Pallet (Fone: 11 4591.0310), que trabalha com paletes de polietileno de alta densidade, também reforça que, na cadeia logística, o palete é o agente fundamental para a racionalização, manuseio e expedição de mercadorias. Segundo ele, nos dias de hoje não se concebe a idéia de não se utilizar paletes.
Marcos Antonio Ribeiro, vice-presidente da Unipac (Fone: 11 4166.4260), que está focada na produção e no fornecimento de paletes plásticos, ressalta que, dentre as muitas utilidades do palete, podem ser citadas proteção ao produto transportado, redução do tempo de carregamento e descarregamento, agilidade e segurança e qualidade na movimentação e armazenagem de cargas. Além disso, existe a redução dos custos totais do processo.
Já para Marcelo Queiroga, sócio-administrador da Ecowood Rio (Fone: 21 3656.3934), que produz paletes a partir de plásticos agregados a fibras orgânicas, “o importante é a carga, o palete é coadjuvante. A função do palete é muito simples: uma ferramenta que permite levar uma carga de um ponto a outro em segurança com rapidez e praticidade. Acreditamos que sua importância é a mesma da paleteira, da empilhadeira e dos racks. Se levarmos em conta que essa necessidade é grande, e que provavelmente qualquer empresa que tenha a necessidade de transportar cargas com regularidade precisa, de uma forma ou de outra, utilizar algo que permita racionalizar esse movimento, nós temos uma ferramenta racional”, avalia.
Concorrência
Como visto, a importância do palete é grande dentro da cadeia logística. Mas, ele tem concorrente?
Alguns dos participantes desta reportagem especial dizem que não, outros apontam simplesmente que são diversos os concorrentes.
“Muitas vezes podemos substituir os paletes por caixas ou engradados de madeira. É feita essa sugestão ao cliente considerando, sempre, a segurança do produto e a otimização do frete. Temos casos de sucesso em que o cliente, através da intervenção do departamento de PD&I da Embafort, obteve um ganho no custo de transporte de até 54%”, afirma Manuella.
Para Vieira, da Embala Sul Industrial, o concorrente direto dos paletes é a bandeja termoformada, que procura se adequar à forma dos produtos a serem transportados e se encaixam adequadamente umas sobre as outras.
“Acredito que o maior concorrente seria o rack metálico, o qual apresenta algumas vantagens, caso seja utilizado para armazenar mercadorias que ficam a maior parte do tempo paradas. Para mercadorias que necessitam ser movimentadas com certa freqüência, ainda que apenas internamente, o palete continua sendo a melhor opção”, avalia Siekierski, da PLM Plásticos.
Para Wosch, da Embrart, e Neves, da Longa, a concorrência que existe é entre os tipos de materiais usados. “Os paletes de madeira são os mais baratos e reforçados que existem. Aplicam-se mais em casos de paletes descartáveis. Porém, quando se trata de exportação, há a necessidade de tratamento fitossanitário. Os paletes de papelão são mais leves que os de madeira. Aplicam-se mais em casos de paletes descartáveis e com frete aéreo. São sensíveis à umidade, mais frágeis e mais caros que os de madeira. Os paletes de OSB com tubetes de papelão são mais leves que os de madeira. Aplicam-se mais em casos de paletes descartáveis. São isentos de Certificação Fitossanitária, mais caros que os paletes de madeira e mais baratos que os de papelão. Os paletes plásticos são mais leves e duráveis. Aplicam-se mais em casos de paletes retornáveis. São isentos de Certificação Fitossanitária e os mais caros de todos. Têm limitações dimensionais”, afirma o representante da gerência de vendas e desenvolvimento de produtos da Embrart.
Para Ribeiro, da Unipac, os produtos que a sua empresa fabrica são concorrentes entre si. “Por exemplo, um dos concorrentes diretos dos nossos paletes são as embalagens plásticas colapsíveis produzidas pela Unipac, pois sua base é formada por um palete”, afirma.
Além disso – ainda segundo o vice-presidente da Unipac –, também são consideradas concorrentes as empresas que fornecem paletes de baixa qualidade, tanto de plástico como de madeira. “No caso dos paletes de madeira, apontamos como um fator preocupante a falta de controle eficiente, por parte dos órgãos governamentais, sobre a origem da madeira utilizada. Falta, também, uma maior fiscalização sobre os sistemas de controle fitossanitários”.
Para Aron, da Schoeller, a concorrência depende do modo de estocagem. “Se forem estantes porta-paletes, nem precisamos entrar no assunto. Se for como apoio de chão, deve-se levar em conta como será movimentado. Os paletes, por enquanto, são largamente utilizados à medida que não há padronização de cargas fracionadas por tamanho”, diz ele.
Cirielli, da Matra, avisa que ainda não existe um concorrente direto para os paletes de madeira. “Paletes de papelão, plástico, aço, alumínio, etc. existem, mas em pequenos volumes e dirigidos a determinados mercados. O maior concorrente do palete PBR é o mercado de paletes usados, que são desviados do seu curso natural e revendidos no Estado, sem as mínimas condições de higienização”, ressalta.
Queiroga, da Ecowood Rio, também não consegue ver um concorrente direto ou substituto do palete e suas variações – mesmo grãos em big-bags. Segundo ele, qualquer substituto ou complemento que seja um transportador ou um agrupador de carga seria uma variação do palete. “Pode ser que em alguns passos da logística o palete possa ser substituído por outras ferramentas, mas em áreas externas, para cargas pequenas e médias, não vejo atualmente um concorrente”.
Raquel, da Pallet do Brasil, também segue por esta linha de pensamento. “Não conheço outro produto que substitua em 100% o palete, o que existe é o slip sheet, que corresponde a uma folha de plástico ou papelão para movimentação. É adotado em poucas empresas por apresentar limites de utilização, de uniformidade e peso da carga, bem como requerer a adaptação ou reposição dos equipamentos de produção e movimentação”, explica.
Villadangos, da Transpal Pallet, também não vê concorrentes. Segundo ele, para carga que não a granel, praticamente não há concorrência para os paletes e seus derivados, face à rapidez e qualidade da operação com empilhadeiras.
De madeira, plástico, metal ou fabricadas a partir de sucatas de vários tipos de materiais, os paletes são “velhos conhecidos” dentro da cadeia logística.
“Os paletes têm a finalidade de suporte para algum componente, sendo utilizados na movimentação interna ou em partes de um processo de transporte. São aplicados em todos os processos que buscam a otimização de áreas verticais, favorecendo a uniformização do local de estocagem e agilizando a movimentação de cargas, auxiliando, inclusive, na proteção dos produtos unitizados”, expõem Manuella de Castro, analista de PD&I, e André Bagatin, gerente comercial, ambos da Embafort (Fone: 11 3025.3111), que produz paletes de madeira, referindo-se à importância do palete na cadeia logística.
Sobre o mesmo assunto, Roberto Vieira, gestor de negócios da Embala Sul Industrial (Fone: 11 4781.0251) – que fabrica paletes e embalagens de madeira – diz que a importância dos paletes na cadeia logística é a quantidade de meios humanos e materiais necessários para carregar num caminhão um determinado número de produtos, durante um período de tempo, ou seja, a produtividade obtida durante a operação. “Isto significa que, quanto menor forem os meios e o tempo necessários para encher um caminhão, maior é o grau de utilidade da embalagem.” Sergio Wosch, da gerência de vendas e desenvolvimento de produtos da Embrart (Fone: 41 3347.3060) – fabricante de paletes de papelão e de OSB com tubetes de papelão –, aponta que o palete é fundamental para o bom funcionamento de toda a cadeia logística. Sua finalidade é dar condições de movimentação, proteção e segurança aos produtos que circulam entre as empresas.
Tânia Maria de Souza, coordenadora comercial da Engesystems (Fone: 21 3457.9000), que produz paletes metálicos, reforça que, realmente, o palete é o elemento básico e essencial para armazenagem e transporte de cargas. Sem ele não haveria a possibilidade de movimentação de cargas em grande volume e com agilidade, diz a coordenadora.
“O palete tem uma das funções mais importantes na cadeia logística, uma vez que é o unitizador principal de toda a cadeia. Devido a sua grande resistência física e mecânica, suporta e absorve todas as forças de apoio, pressão, torção e compressão lateral que a carga estaria exposta – imagine dois garfos de aço da empilhadeira suspendendo e movimentando um computador novo ... será que sobra alguma coisa? Com a utilização de um palete adequado e equipamentos de movimentação e armazenagem idem, consegue-se economizar na embalagem de papelão e sacaria. O palete tem a principal missão de unitizar e, também, de proteger as cargas do contato direto com os garfos da empilhadeira e das longarinas do porta-paletes ou rack, com um preço muito acessível: é um dos ítens mais baratos de um CD.” A avaliação é de José Ricardo Bráulio, coordenador da José Bráulio Paletes (Fone 11 3229. 4246) – que fornece paletes de madeira, de plástico e de aço galvanizado.
De fato, para Luis Eduardo Neves, do departamento de engenharia da Longa (Fone: 15 3262.8100), que comercializa paletes de aço galvanizado, a importância deste unitizador é fundamental, pois permite acomodar o produto, movimentar e verticalizar sem avarias.
“O palete é considerado “a base da logística” e, atualmente, é utilizado desde em uma linha de produção até na armazenagem no destino final e, em alguns casos, chega a ser unidade de medida, ou seja, é vendida somente a quantidade de um palete do produto. Com a padronização e o lançamento do palete PBR em 1990 atingiu-se consideráveis reduções de custos com armazenagem, transporte e descargas, além da sua principal finalidade, que é o intercâmbio entre as empresas, que trocam os paletes em suas operações. Hoje, o palete é fundamental em todo o processo, imagine uma linha de produção parar por falta de paletes, uma expedição deixar de processar por falta de paletes, uma descarga de produtos sem o palete, armazenar sem o palete...” Agora quem analisa a importância do palete dentro da cadeia logística é Valdir Cirielli, diretor da Matra (Fone: 11 4648.6120), especializada em paletes de madeira.
Raquel Grossmann, da Pallet do Brasil (Fone: 11 458.1928), que opera com paletes de madeira, plástico e metal, utiliza-se de um exemplo para expor a importância do palete. “Já tivemos um cliente, de porte grande, no qual a compra de paletes era monitorada pessoalmente pelo presidente da empresa, o que me leva a afirmar que a importância desse item na cadeia logística é de fato significativa. Atrasos, faltas e paletes não-conformes geram perdas de faturamento e prejuízos diversos, podendo levar até a perda do cliente”.
Michel Siekierski, do departamento comercial da PLM Plásticos (Fone: 11 6886.3350), que fabrica paletes de plástico termoformados, também destaca que o palete é um importante acessório para movimentação de cargas com empilhadeira. Sem ele, não há como os “garfos” da empilhadeira ou do carro hidráulico posicionarem-se embaixo da mercadoria para levantá-la e movimentá-la. “No uso de estantes e empilhadeiras, a importância é total, a armazenagem vertical é uma realidade”, acrescenta Guilherme Martins Aron, gerente comercial da Schoeller (Fone: 11 3044.2151), que fornece paletes plásticos injetados em polietileno.
João A. B. Villadangos, diretor da Transpal Pallet (Fone: 11 4591.0310), que trabalha com paletes de polietileno de alta densidade, também reforça que, na cadeia logística, o palete é o agente fundamental para a racionalização, manuseio e expedição de mercadorias. Segundo ele, nos dias de hoje não se concebe a idéia de não se utilizar paletes.
Marcos Antonio Ribeiro, vice-presidente da Unipac (Fone: 11 4166.4260), que está focada na produção e no fornecimento de paletes plásticos, ressalta que, dentre as muitas utilidades do palete, podem ser citadas proteção ao produto transportado, redução do tempo de carregamento e descarregamento, agilidade e segurança e qualidade na movimentação e armazenagem de cargas. Além disso, existe a redução dos custos totais do processo.
Já para Marcelo Queiroga, sócio-administrador da Ecowood Rio (Fone: 21 3656.3934), que produz paletes a partir de plásticos agregados a fibras orgânicas, “o importante é a carga, o palete é coadjuvante. A função do palete é muito simples: uma ferramenta que permite levar uma carga de um ponto a outro em segurança com rapidez e praticidade. Acreditamos que sua importância é a mesma da paleteira, da empilhadeira e dos racks. Se levarmos em conta que essa necessidade é grande, e que provavelmente qualquer empresa que tenha a necessidade de transportar cargas com regularidade precisa, de uma forma ou de outra, utilizar algo que permita racionalizar esse movimento, nós temos uma ferramenta racional”, avalia.
Concorrência
Como visto, a importância do palete é grande dentro da cadeia logística. Mas, ele tem concorrente?
Alguns dos participantes desta reportagem especial dizem que não, outros apontam simplesmente que são diversos os concorrentes.
“Muitas vezes podemos substituir os paletes por caixas ou engradados de madeira. É feita essa sugestão ao cliente considerando, sempre, a segurança do produto e a otimização do frete. Temos casos de sucesso em que o cliente, através da intervenção do departamento de PD&I da Embafort, obteve um ganho no custo de transporte de até 54%”, afirma Manuella.
Para Vieira, da Embala Sul Industrial, o concorrente direto dos paletes é a bandeja termoformada, que procura se adequar à forma dos produtos a serem transportados e se encaixam adequadamente umas sobre as outras.
“Acredito que o maior concorrente seria o rack metálico, o qual apresenta algumas vantagens, caso seja utilizado para armazenar mercadorias que ficam a maior parte do tempo paradas. Para mercadorias que necessitam ser movimentadas com certa freqüência, ainda que apenas internamente, o palete continua sendo a melhor opção”, avalia Siekierski, da PLM Plásticos.
Para Wosch, da Embrart, e Neves, da Longa, a concorrência que existe é entre os tipos de materiais usados. “Os paletes de madeira são os mais baratos e reforçados que existem. Aplicam-se mais em casos de paletes descartáveis. Porém, quando se trata de exportação, há a necessidade de tratamento fitossanitário. Os paletes de papelão são mais leves que os de madeira. Aplicam-se mais em casos de paletes descartáveis e com frete aéreo. São sensíveis à umidade, mais frágeis e mais caros que os de madeira. Os paletes de OSB com tubetes de papelão são mais leves que os de madeira. Aplicam-se mais em casos de paletes descartáveis. São isentos de Certificação Fitossanitária, mais caros que os paletes de madeira e mais baratos que os de papelão. Os paletes plásticos são mais leves e duráveis. Aplicam-se mais em casos de paletes retornáveis. São isentos de Certificação Fitossanitária e os mais caros de todos. Têm limitações dimensionais”, afirma o representante da gerência de vendas e desenvolvimento de produtos da Embrart.
Para Ribeiro, da Unipac, os produtos que a sua empresa fabrica são concorrentes entre si. “Por exemplo, um dos concorrentes diretos dos nossos paletes são as embalagens plásticas colapsíveis produzidas pela Unipac, pois sua base é formada por um palete”, afirma.
Além disso – ainda segundo o vice-presidente da Unipac –, também são consideradas concorrentes as empresas que fornecem paletes de baixa qualidade, tanto de plástico como de madeira. “No caso dos paletes de madeira, apontamos como um fator preocupante a falta de controle eficiente, por parte dos órgãos governamentais, sobre a origem da madeira utilizada. Falta, também, uma maior fiscalização sobre os sistemas de controle fitossanitários”.
Para Aron, da Schoeller, a concorrência depende do modo de estocagem. “Se forem estantes porta-paletes, nem precisamos entrar no assunto. Se for como apoio de chão, deve-se levar em conta como será movimentado. Os paletes, por enquanto, são largamente utilizados à medida que não há padronização de cargas fracionadas por tamanho”, diz ele.
Cirielli, da Matra, avisa que ainda não existe um concorrente direto para os paletes de madeira. “Paletes de papelão, plástico, aço, alumínio, etc. existem, mas em pequenos volumes e dirigidos a determinados mercados. O maior concorrente do palete PBR é o mercado de paletes usados, que são desviados do seu curso natural e revendidos no Estado, sem as mínimas condições de higienização”, ressalta.
Queiroga, da Ecowood Rio, também não consegue ver um concorrente direto ou substituto do palete e suas variações – mesmo grãos em big-bags. Segundo ele, qualquer substituto ou complemento que seja um transportador ou um agrupador de carga seria uma variação do palete. “Pode ser que em alguns passos da logística o palete possa ser substituído por outras ferramentas, mas em áreas externas, para cargas pequenas e médias, não vejo atualmente um concorrente”.
Raquel, da Pallet do Brasil, também segue por esta linha de pensamento. “Não conheço outro produto que substitua em 100% o palete, o que existe é o slip sheet, que corresponde a uma folha de plástico ou papelão para movimentação. É adotado em poucas empresas por apresentar limites de utilização, de uniformidade e peso da carga, bem como requerer a adaptação ou reposição dos equipamentos de produção e movimentação”, explica.
Villadangos, da Transpal Pallet, também não vê concorrentes. Segundo ele, para carga que não a granel, praticamente não há concorrência para os paletes e seus derivados, face à rapidez e qualidade da operação com empilhadeiras.
Fonte: LogWeb
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