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    Notícias
21
                    mar
                    2008
                (BIOENERGIA)
                Palmito e banana rendem uma experiência vitoriosa no Rio de Janeiro
                
                    Investir em pesquisa de materiais provenientes de recursos naturais renováveis é o principal objetivo da parceria firmada, desde 2004, entre a Incubadora de Design da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e a agência de design Fibra Design Sustentável. A experiência, segundo Bruno Temer, um dos sócios da Fibra, vem dando certo e dois produtos já foram desenvolvidos pela agência: o compensado da Pupunha e o BananaPlac.
- A pesquisa para estes novos materiais começou com o compensado de bambu, evoluindo para outros materiais, até que obtivemos resultado com os resíduos do palmito sustentável de Pupunha, ainda em 2004.
Cultivado em grandes áreas na Bahia, São Paulo, Rondônia, Pará e Acre, além de uma área em Angra dos Reis, o palmito do tipo Pupunha foi escolhido por ser uma alternativa à exploração madeireira, já que a resistência de sua fibra dá origem a diversos tipos de móveis, como cômodas e mesas, além de não agredir o meio ambiente.
A viabilidade da produção do compensado, no entanto, ainda é pequena, principalmente pela falta de incentivo governamental, ou seja, investimentos nessa área. Mesmo assim, a Fibra deu prosseguimento à pesquisa e optou por uma linha de pesquisa com um tipo de matéria-prima mais abundante e de fácil cultivo: a banana. O projeto BananaPlac – painel laminado produzido através da fibra de bananeira e composto de origem vegetal.
- Para toda penca de banana, uma parte do caule da árvore é descartada pelo produtor e fica no solo, gerando grande acidez, além da emissão na atmosfera de gás metano, um dos responsáveis pelo efeito estufa – revelou Bruno.
Por ser um tipo de material versátil, apresentando diversas cores, o BananaPlac tem sido mais utilizado pela Fibra, que montou parceria com uma marcenaria em Bonsucesso, Zona Norte do Rio, para a produção de portas e esquadrias. Por enquanto a agência não possui material em estoque, devido à dificuldade que existe no transporte do material, produzido por uma cooperativa no Vale do Ribeira, em São Paulo.
Essa dificuldade logística, segundo Bruno, gera um ônus maior no preço final do produto. A solução desse problema seria um maior investimento em políticas que viabilizassem o cultivo desse tipo de matéria-prima em outros locais, barateando o custo de extração e produção do móvel ou compensado.
- Estamos com algumas propostas de parceria para produção desses produtos em larga escala. Com verba, em quatro ou cinco meses já teríamos um local adequadamente sustentável para a confecção do material e em menos de um ano, já teríamos o produto final disponível – assegurou.
Mas para quem quer fazer a sua parte e ter em casa um produto ecologicamente correto, a Fibra disponibiliza um sistema de entregas do material por eles produzido. Para isso, basta entrar em contato através do site da empresa www.fibra-ds.com.
                
                
                
                
                
            - A pesquisa para estes novos materiais começou com o compensado de bambu, evoluindo para outros materiais, até que obtivemos resultado com os resíduos do palmito sustentável de Pupunha, ainda em 2004.
Cultivado em grandes áreas na Bahia, São Paulo, Rondônia, Pará e Acre, além de uma área em Angra dos Reis, o palmito do tipo Pupunha foi escolhido por ser uma alternativa à exploração madeireira, já que a resistência de sua fibra dá origem a diversos tipos de móveis, como cômodas e mesas, além de não agredir o meio ambiente.
A viabilidade da produção do compensado, no entanto, ainda é pequena, principalmente pela falta de incentivo governamental, ou seja, investimentos nessa área. Mesmo assim, a Fibra deu prosseguimento à pesquisa e optou por uma linha de pesquisa com um tipo de matéria-prima mais abundante e de fácil cultivo: a banana. O projeto BananaPlac – painel laminado produzido através da fibra de bananeira e composto de origem vegetal.
- Para toda penca de banana, uma parte do caule da árvore é descartada pelo produtor e fica no solo, gerando grande acidez, além da emissão na atmosfera de gás metano, um dos responsáveis pelo efeito estufa – revelou Bruno.
Por ser um tipo de material versátil, apresentando diversas cores, o BananaPlac tem sido mais utilizado pela Fibra, que montou parceria com uma marcenaria em Bonsucesso, Zona Norte do Rio, para a produção de portas e esquadrias. Por enquanto a agência não possui material em estoque, devido à dificuldade que existe no transporte do material, produzido por uma cooperativa no Vale do Ribeira, em São Paulo.
Essa dificuldade logística, segundo Bruno, gera um ônus maior no preço final do produto. A solução desse problema seria um maior investimento em políticas que viabilizassem o cultivo desse tipo de matéria-prima em outros locais, barateando o custo de extração e produção do móvel ou compensado.
- Estamos com algumas propostas de parceria para produção desses produtos em larga escala. Com verba, em quatro ou cinco meses já teríamos um local adequadamente sustentável para a confecção do material e em menos de um ano, já teríamos o produto final disponível – assegurou.
Mas para quem quer fazer a sua parte e ter em casa um produto ecologicamente correto, a Fibra disponibiliza um sistema de entregas do material por eles produzido. Para isso, basta entrar em contato através do site da empresa www.fibra-ds.com.
Fonte: Angélica Paulo e Débora Motta / JB Online
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