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Notícias
17
mar
2008
(DESMATAMENTO)
Setor madeireiro aponta ilegalidades e quer suspender Arco de Fogo
Uma caravana de industriais madeireiros do Nortão vai a Cuiabá, na quarta-feira, em busca de apoio político dos deputados estaduais para as medidas que o setor está tomando, juntamente com Fiemt e Famato, como acionar a Justiça pedindo a suspensão da operação Arco de Fogo (iniciada esta semana) nas indústrias. Os sindicatos de madeireiros pretendem mobilizar 200 empresários para o encontro político, na Assembléia Legislativa.
"É um ato da classe empresarial, será pacífico e diplomático. Queremos apoio político para mostrar para o governo federal que existem excessos na fiscalização e que a operação é inadequada", disse o presidente do Sindusmad - Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte (o maior em Mato Grosso), José Eduardo Pinto.
Ele apontou que a fiscalização está cometendo "excessos jurídicos, há exagero no número de policiais em pátios de empresas para acompanhar fiscais e o Ibama está cometendo um ato ilegal nesta operação pois fiscaliza empresas descumprindo o que consta no termo cooperação técnica firmado, há alguns anos, com a Secretaria de Meio Ambiente onde foram estabelecidas regras técnicas", disse o presidente, acrescentando que muitas madeireiras trabalham baseadas em alguns critérios definidos e que, agora não estão sendo considerados.
"Não somos contrários à fiscalização, mas não pode ser arbitrária. Vamos buscar na Justiça a suspensão da operação porque houve quebra do termo firmado com a Sema que estava nos fiscalizando. Os critérios de medição de toras (estoques), por exemplo, adotados na Arco de Fogo não é de acordo com o firmado no termo de cooperação", afirmou. “A Sema não foi omissa nem negligente além do mais, a vinda da Força Nacional -pelo que sabemos- foi sem consentimento do governo estadual e isso também não está certo”, acrescentou.
O presidente do Sindusmad disse, ainda, que o setor madeireiro vai cobrar do governo estadual que também acione o Poder Judiciário quanto a não cumprimento, pelo Ibama, do termo de cooperação com a Sema.
Semana passada, em encontro com prefeitos e dirigentes de entidades, em Cuiabá, Blairo ficou irritado com a decisão do Ibama em fiscalizar o setor madeireiro sem a presença da Sema e cumprimento dos termos de cooperação. Conforme Só Notícias já informou, Blairo disse que teve uma conversa ríspida com a ministra do Meio Ambiente e que ela iria determinar que essa questão fosse resolvida. Mas, o próprio governador, mencionou que o que estava sendo conversado ( entre ele e a ministra) não foi colocado em prática porque o Ibama continua com suas próprias equipes na fiscalização.
Em Sinop e Alta Floresta, duas madeireiras foram multadas e lacradas. Em uma delas, a multa foi de R$ 95 e foram apreendidos mais de 500 metros cúbicos de madeira bruta e serrada.
O governo estadual, através da Sema, fez revisão em 60% dos pontos identificados pelo Ibama, em 19 municípios, apontando aumento nos desmates. A Sema afirma que "apenas 10% do apontado pelo Inpe representa de fato desmatamentos recentes".
"É um ato da classe empresarial, será pacífico e diplomático. Queremos apoio político para mostrar para o governo federal que existem excessos na fiscalização e que a operação é inadequada", disse o presidente do Sindusmad - Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte (o maior em Mato Grosso), José Eduardo Pinto.
Ele apontou que a fiscalização está cometendo "excessos jurídicos, há exagero no número de policiais em pátios de empresas para acompanhar fiscais e o Ibama está cometendo um ato ilegal nesta operação pois fiscaliza empresas descumprindo o que consta no termo cooperação técnica firmado, há alguns anos, com a Secretaria de Meio Ambiente onde foram estabelecidas regras técnicas", disse o presidente, acrescentando que muitas madeireiras trabalham baseadas em alguns critérios definidos e que, agora não estão sendo considerados.
"Não somos contrários à fiscalização, mas não pode ser arbitrária. Vamos buscar na Justiça a suspensão da operação porque houve quebra do termo firmado com a Sema que estava nos fiscalizando. Os critérios de medição de toras (estoques), por exemplo, adotados na Arco de Fogo não é de acordo com o firmado no termo de cooperação", afirmou. “A Sema não foi omissa nem negligente além do mais, a vinda da Força Nacional -pelo que sabemos- foi sem consentimento do governo estadual e isso também não está certo”, acrescentou.
O presidente do Sindusmad disse, ainda, que o setor madeireiro vai cobrar do governo estadual que também acione o Poder Judiciário quanto a não cumprimento, pelo Ibama, do termo de cooperação com a Sema.
Semana passada, em encontro com prefeitos e dirigentes de entidades, em Cuiabá, Blairo ficou irritado com a decisão do Ibama em fiscalizar o setor madeireiro sem a presença da Sema e cumprimento dos termos de cooperação. Conforme Só Notícias já informou, Blairo disse que teve uma conversa ríspida com a ministra do Meio Ambiente e que ela iria determinar que essa questão fosse resolvida. Mas, o próprio governador, mencionou que o que estava sendo conversado ( entre ele e a ministra) não foi colocado em prática porque o Ibama continua com suas próprias equipes na fiscalização.
Em Sinop e Alta Floresta, duas madeireiras foram multadas e lacradas. Em uma delas, a multa foi de R$ 95 e foram apreendidos mais de 500 metros cúbicos de madeira bruta e serrada.
O governo estadual, através da Sema, fez revisão em 60% dos pontos identificados pelo Ibama, em 19 municípios, apontando aumento nos desmates. A Sema afirma que "apenas 10% do apontado pelo Inpe representa de fato desmatamentos recentes".
Fonte: Só Notícias
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