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Notícias
15
mar
2008
(EXPORTAÇÃO)
Manufaturados lideram exportações de micro e pequenas empresas
Mais de 90% das micro e pequenas empresas brasileiras exportadoras são firmas industriais ou comerciais, fornecedoras essencialmente de bens manufaturados. Essa é uma das constatações feitas a partir do estudo As Micro e Pequenas Empresas na Exportação Brasileira - Brasil e Estados - 1998 - 2006, encomendado pelo Sebrae à Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) e desenvolvido com base nos registros da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) das empresas exportadoras.
O Sebrae define o direcionamento metodológico do estudo para abordar as questões mais significativas referentes à exportação das MPE. O material oferece um importante subsídio para o desenvolvimento do Programa Internacionalização de Micro e Pequenas Empresas, que o Sebrae deve lançar em abril.
O estudo verifica, por exemplo, entre as microempresas exportadoras, participação um pouco mais elevada das firmas industriais (47,8%) no número total em 2006, com as comerciais respondendo por uma parte ligeiramente inferior (43%). Já no valor das exportações, as firmas industriais participaram com 47,9% do valor, enquanto às comerciais couberam 41,8%.
Os dados extraídos da base da Secex revelam que entre as pequenas empresas a participação das firmas industriais nas exportações é bem mais expressiva do que entre as microempresas. As industriais ficam com 65,8% do número de firmas exportadoras e 60% do valor exportado. Enquanto isso, as comerciais representam 27,6% do número e 32,3% do valor exportado.
O estudo também mostra a elevada presença de microempresas nas faixas mais baixas de valores exportados. Delas, 45,6% venderam menos de US$ 10 mil em 2006 e outras 15,5% exportaram entre US$ 10 mil e US$ 20 mil.
As faixas de exportações de valor mais elevado - entre US$ 60 mil e US$ 120 mil - contaram com a participação de 14% das microempresas. Essas microempresas foram responsáveis por quase metade do valor total de seu segmento em 2006. As que venderam menos de US$ 20 mil para o exterior responderam por 15,4% do total.
Em relação às pequenas empresas, os dados revelam forte concentração do número de firmas na faixa de exportação acima de US$ 120 mil (cerca de 56,5% do total em 2006). Por outro lado, as firmas situadas nas faixas inferiores (até US$ 20 mil) representam pouco mais de 20% do total. Com relação à distribuição do valor exportado, quase 95% do total em 2006 referiram-se a firmas que exportaram entre US$ 120 mil e US$ 1,2 milhão, com peso um pouco mais elevado daquelas situadas na faixa de US$ 120 mil a US$ 600 mil.
Despacho Simplificado
Outra informação importante que o estudo destaca é a utilização cada vez mais constante do Despacho Simplificado de Exportações (DSE) por micro e pequenas empresas, uma ferramenta disponível nas agências de Correio.
Em 2006, segundo o estudo, mais de 3,5 mil empresas (18% do total de exportadoras) usaram o mecanismo. As micro e pequenas empresas tiveram presença maciça nesse processo. Quase 69% das empresas que utilizaram o DSE, pelo estudo, foram de micro porte e as pequenas responderam por 22,8% do total.
Entre 2005 e 2006, o número de MPE que exportaram via DSE registrou aumento de 6,4%, ao contrário do que aconteceu com o número total de MPE exportadoras. O estudo do Sebrae demonstra que, a cada ano, cresce o número de MPE exportadoras que se valem do Despacho Simplificado de Exportações para vender seus produtos no mercado externo. O recurso foi utilizado por 41,4% das microempresas e 11,7% das pequenas empresas em 2006.
"O DSE cumpre um papel muito importante de introdução de micro e pequenas empresas no mercado exterior", observa Raissa Rossiter, gerente da Unidade de Acesso a Mercados do Sebrae Nacional. Ela comenta que embora o DSE tenha limitações relativas à perecibilidade e ao peso, serve para o estabelecimento de relacionamentos comerciais, como o envio de amostras e a venda de peças de pequeno porte como bijuterias e acessórios. "O DSE oferece um processo simples, acessível e com uma boa relação de custo e benefício", ressalta Raissa.
O Sebrae define o direcionamento metodológico do estudo para abordar as questões mais significativas referentes à exportação das MPE. O material oferece um importante subsídio para o desenvolvimento do Programa Internacionalização de Micro e Pequenas Empresas, que o Sebrae deve lançar em abril.
O estudo verifica, por exemplo, entre as microempresas exportadoras, participação um pouco mais elevada das firmas industriais (47,8%) no número total em 2006, com as comerciais respondendo por uma parte ligeiramente inferior (43%). Já no valor das exportações, as firmas industriais participaram com 47,9% do valor, enquanto às comerciais couberam 41,8%.
Os dados extraídos da base da Secex revelam que entre as pequenas empresas a participação das firmas industriais nas exportações é bem mais expressiva do que entre as microempresas. As industriais ficam com 65,8% do número de firmas exportadoras e 60% do valor exportado. Enquanto isso, as comerciais representam 27,6% do número e 32,3% do valor exportado.
O estudo também mostra a elevada presença de microempresas nas faixas mais baixas de valores exportados. Delas, 45,6% venderam menos de US$ 10 mil em 2006 e outras 15,5% exportaram entre US$ 10 mil e US$ 20 mil.
As faixas de exportações de valor mais elevado - entre US$ 60 mil e US$ 120 mil - contaram com a participação de 14% das microempresas. Essas microempresas foram responsáveis por quase metade do valor total de seu segmento em 2006. As que venderam menos de US$ 20 mil para o exterior responderam por 15,4% do total.
Em relação às pequenas empresas, os dados revelam forte concentração do número de firmas na faixa de exportação acima de US$ 120 mil (cerca de 56,5% do total em 2006). Por outro lado, as firmas situadas nas faixas inferiores (até US$ 20 mil) representam pouco mais de 20% do total. Com relação à distribuição do valor exportado, quase 95% do total em 2006 referiram-se a firmas que exportaram entre US$ 120 mil e US$ 1,2 milhão, com peso um pouco mais elevado daquelas situadas na faixa de US$ 120 mil a US$ 600 mil.
Despacho Simplificado
Outra informação importante que o estudo destaca é a utilização cada vez mais constante do Despacho Simplificado de Exportações (DSE) por micro e pequenas empresas, uma ferramenta disponível nas agências de Correio.
Em 2006, segundo o estudo, mais de 3,5 mil empresas (18% do total de exportadoras) usaram o mecanismo. As micro e pequenas empresas tiveram presença maciça nesse processo. Quase 69% das empresas que utilizaram o DSE, pelo estudo, foram de micro porte e as pequenas responderam por 22,8% do total.
Entre 2005 e 2006, o número de MPE que exportaram via DSE registrou aumento de 6,4%, ao contrário do que aconteceu com o número total de MPE exportadoras. O estudo do Sebrae demonstra que, a cada ano, cresce o número de MPE exportadoras que se valem do Despacho Simplificado de Exportações para vender seus produtos no mercado externo. O recurso foi utilizado por 41,4% das microempresas e 11,7% das pequenas empresas em 2006.
"O DSE cumpre um papel muito importante de introdução de micro e pequenas empresas no mercado exterior", observa Raissa Rossiter, gerente da Unidade de Acesso a Mercados do Sebrae Nacional. Ela comenta que embora o DSE tenha limitações relativas à perecibilidade e ao peso, serve para o estabelecimento de relacionamentos comerciais, como o envio de amostras e a venda de peças de pequeno porte como bijuterias e acessórios. "O DSE oferece um processo simples, acessível e com uma boa relação de custo e benefício", ressalta Raissa.
Fonte: ASN
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