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Notícias
13
mar
2008
(INDÚSTRIA)
Indústria de instrumentos musicais deve aumentar exportações em 20% esse ano
Com o apoio da Apex-Brasil, cerca de dez fabricantes vão participar da Musikmesse, feira que acontece em Frankfurt, de 12 a 15 de março
Preocupação com o meio-ambiente, design arrojado e matéria-prima de qualidade para diferentes níveis de exigência são as apostas de algumas das empresas de instrumentos musicais e equipamentos de áudio que estarão na Musikmesse, um dos mais importantes eventos do setor, que será realizado de 12 a 15 de março, em Frankfurt. A participação de dez companhias nacionais na feira é ação do projeto de promoção dos instrumentos musicais e equipamentos de áudio brasileiros, iniciativa entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Nacional dos Fabricantes de Instrumentos Musicais e de Áudio (Anafima).
As ações do projeto devem elevar as exportações dos fabricantes brasileiros em 20%, totalizando mais de 14 milhões esse ano, já que o potencial do instrumento musical brasileiro lá fora é enorme porque une alta qualidade e preço muito, muito competitivo.
Participantes
Atuando no ramo de instrumentos de percussão e baterias há 35 anos, a RMV espera aumentar ainda mais suas vendas para o exterior, mesmo com a forte desvalorização do dólar junto ao real. “Passamos a fazer produtos mais em conta, que atendem a outros mercados, como Polônia, Rússia e outros do Leste Europeu”, diz Anselmo Rampazzo, diretor da RMV e presidente da ANAFIMA. Em 2007, as vendas externas chegaram a US$ 1 milhão e a estimativa para 2008 é chegar a US$ 1,7 milhão. Nos instrumentos produzidos pela empresa, são utilizadas madeiras como a Coração-roxo, Copaíba (tipo de madeira desenhada) e o Goiabão (que permite uma sonoridade muito boa).
Fabricante de acessórios para microfones, a Sabra Som, fundada em 1975, já exporta há 11 anos. A empresa também produz suportes para gravação de estéreo e vende seus equipamentos para Japão, Alemanha, Canadá, Portugal e Itália, dentre outros. “Trabalhamos com produtos específicos dentro do mercado de microfones. Hoje só vai sobreviver no mercado globalizado quem tiver uma invenção diferente. Nossos produtos chamam a atenção nas feiras”, diz Liza Winter, proprietária da Sabra Som. Ela conta que as vendas para o exterior – que em 2007 chegaram a US$ 300 mil – são, inclusive, as maiores receitas de sua empresa. “Os produtos brasileiros têm uma aceitação muito boa lá fora, diferente do que ocorre, às vezes, com material feito na China”, destaca Winter.
A VNT Instrumentos Musicais atua exclusivamente na fabricação de pratos para baterias. A empresa exporta para América Latina, Estados Unidos, Canadá, Dinamarca, Suécia, Holanda, França, Áustria e Inglaterra, com mais de 200 tipos de pratos, de bronze – para quem já sabe tocar – ou latão – para iniciantes. As vendas externas passaram de US$ 99,5 mil em 2006 para US$ 113 mil em 2007. A expectativa da empresa é de que a participação na Musikmesse renda negócios futuros. “Não é para resultados imediatos, apesar de já termos feitos negócios na própria feira, com vendas para Indonésia e Tailândia, por exemplo”, explica Tamas Ivan Fodor, proprietário da VNT.
O projeto entre Apex-Brasil e Anafima prevê investimentos da ordem de R$ 3,2 milhões até o fim dos dois anos de projeto, conta com 39 participantes e tem como metas:
* Ampliar o número de empresas exportadoras de 38 para 46 nos 12 primeiros meses e de 46 para 52 nos 12 meses subseqüentes.
* Aumentar a oferta de postos de trabalho em 10% nas empresas participantes do projeto para os dois períodos, partindo de 1.390 postos de trabalho mantidos em 2005 pelas empresas participantes do projeto.
Preocupação com o meio-ambiente, design arrojado e matéria-prima de qualidade para diferentes níveis de exigência são as apostas de algumas das empresas de instrumentos musicais e equipamentos de áudio que estarão na Musikmesse, um dos mais importantes eventos do setor, que será realizado de 12 a 15 de março, em Frankfurt. A participação de dez companhias nacionais na feira é ação do projeto de promoção dos instrumentos musicais e equipamentos de áudio brasileiros, iniciativa entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Nacional dos Fabricantes de Instrumentos Musicais e de Áudio (Anafima).
As ações do projeto devem elevar as exportações dos fabricantes brasileiros em 20%, totalizando mais de 14 milhões esse ano, já que o potencial do instrumento musical brasileiro lá fora é enorme porque une alta qualidade e preço muito, muito competitivo.
Participantes
Atuando no ramo de instrumentos de percussão e baterias há 35 anos, a RMV espera aumentar ainda mais suas vendas para o exterior, mesmo com a forte desvalorização do dólar junto ao real. “Passamos a fazer produtos mais em conta, que atendem a outros mercados, como Polônia, Rússia e outros do Leste Europeu”, diz Anselmo Rampazzo, diretor da RMV e presidente da ANAFIMA. Em 2007, as vendas externas chegaram a US$ 1 milhão e a estimativa para 2008 é chegar a US$ 1,7 milhão. Nos instrumentos produzidos pela empresa, são utilizadas madeiras como a Coração-roxo, Copaíba (tipo de madeira desenhada) e o Goiabão (que permite uma sonoridade muito boa).
Fabricante de acessórios para microfones, a Sabra Som, fundada em 1975, já exporta há 11 anos. A empresa também produz suportes para gravação de estéreo e vende seus equipamentos para Japão, Alemanha, Canadá, Portugal e Itália, dentre outros. “Trabalhamos com produtos específicos dentro do mercado de microfones. Hoje só vai sobreviver no mercado globalizado quem tiver uma invenção diferente. Nossos produtos chamam a atenção nas feiras”, diz Liza Winter, proprietária da Sabra Som. Ela conta que as vendas para o exterior – que em 2007 chegaram a US$ 300 mil – são, inclusive, as maiores receitas de sua empresa. “Os produtos brasileiros têm uma aceitação muito boa lá fora, diferente do que ocorre, às vezes, com material feito na China”, destaca Winter.
A VNT Instrumentos Musicais atua exclusivamente na fabricação de pratos para baterias. A empresa exporta para América Latina, Estados Unidos, Canadá, Dinamarca, Suécia, Holanda, França, Áustria e Inglaterra, com mais de 200 tipos de pratos, de bronze – para quem já sabe tocar – ou latão – para iniciantes. As vendas externas passaram de US$ 99,5 mil em 2006 para US$ 113 mil em 2007. A expectativa da empresa é de que a participação na Musikmesse renda negócios futuros. “Não é para resultados imediatos, apesar de já termos feitos negócios na própria feira, com vendas para Indonésia e Tailândia, por exemplo”, explica Tamas Ivan Fodor, proprietário da VNT.
O projeto entre Apex-Brasil e Anafima prevê investimentos da ordem de R$ 3,2 milhões até o fim dos dois anos de projeto, conta com 39 participantes e tem como metas:
* Ampliar o número de empresas exportadoras de 38 para 46 nos 12 primeiros meses e de 46 para 52 nos 12 meses subseqüentes.
* Aumentar a oferta de postos de trabalho em 10% nas empresas participantes do projeto para os dois períodos, partindo de 1.390 postos de trabalho mantidos em 2005 pelas empresas participantes do projeto.
Fonte: Manoela Vergamini – manu@emfoco.net
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