Voltar
Notícias
09
mar
2008
(MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS)
Cresce importação de máquinas usadas
Diante da dificuldade em encontrar material novo para entrega rápida, o setor industrial aumentou no ano passado a participação de máquinas usadas, adquiridas de empresas e fornecedores estrangeiros, nas fábricas em atividade no país. E a tendência, segundo avaliação do secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, é a continuidade desse processo em 2008.
Só no ano passado, a compra no exterior de maquinário usado cresceu 68%. O gasto com essas compras subiu de US$ 1,421 bilhão em 2006 para US$ 2,385 bilhões em 2007.
A maior parte dos equipamentos usados que vem sendo instalados nas fábricas brasileiras foi usada antes por empresas dos EUA e da Europa. A China também é uma fornecedora, mas em menor volume.
Entre os equipamentos constam caldeiras, reatores nucleares, instrumentos mecânicos, máquinas eletrônicas e elétricas, aparelhos de som e imagem, aparelhos cirúrgicos, partes e peças para máquinas em geral e equipamentos para uso em autopeças. Na lista também figuram veículos e material para ferrovias, tratores, embarcações e aeronaves. Além de autopeças, os bens de capital de segunda mão estão sendo usados em siderúrgicas, fábricas que produzem máquinas, indústria química, empresas de transportes e de energia.
A decisão de ampliar o uso de equipamentos usados importados é polêmica. Embora ajude a resolver um problema momentâneo, torna o Brasil destino de material obsoleto.
Ramalho diz que a demanda mundial por bens de capital está aquecida em razão da expansão asiática e que os industriais brasileiros estão sendo levados a importar máquinas usadas porque não podem aguardar prazos de entregas de 12 a 24 meses. Em alguns casos, os empresários recorrem a essa situação enquanto aguardam a entrega da encomenda nova.
"Isso está acontecendo porque falta máquina para pronta-entrega, e os empresários precisam investir para atender à demanda interna e também para exportar. Tive relatos de que isso está ocorrendo no setor de autopeças e percebo que em outros setores também”.
Ramalho acha que a compra de usados tende a aumentar neste ano porque os tradicionais fornecedores, como as fábricas alemãs, não conseguirão solucionar o gargalo da falta de produtos para entrega imediata no curto prazo.
O outro lado da questão é o risco de o Brasil se tornar o destino de maquinário de tecnologia ultrapassada descartado por empresas americanas e européias. Associações industriais vêem a elevação desse tipo de importação com apreensão porque avaliam que esse movimento pode comprometer a competitividade da indústria nacional.
A compra de máquinas e equipamentos é o destaque das importações do Brasil. No primeiro bimestre deste ano, esse gasto aumentou 57%, chegando a US$ 2,4 bilhões. Esse ritmo de crescimento é maior que o de 2007, quando as importações atingiram o recorde de US$ 120,6 bilhões, com US$ 25,1 bilhões de maquinário.
Só no ano passado, a compra no exterior de maquinário usado cresceu 68%. O gasto com essas compras subiu de US$ 1,421 bilhão em 2006 para US$ 2,385 bilhões em 2007.
A maior parte dos equipamentos usados que vem sendo instalados nas fábricas brasileiras foi usada antes por empresas dos EUA e da Europa. A China também é uma fornecedora, mas em menor volume.
Entre os equipamentos constam caldeiras, reatores nucleares, instrumentos mecânicos, máquinas eletrônicas e elétricas, aparelhos de som e imagem, aparelhos cirúrgicos, partes e peças para máquinas em geral e equipamentos para uso em autopeças. Na lista também figuram veículos e material para ferrovias, tratores, embarcações e aeronaves. Além de autopeças, os bens de capital de segunda mão estão sendo usados em siderúrgicas, fábricas que produzem máquinas, indústria química, empresas de transportes e de energia.
A decisão de ampliar o uso de equipamentos usados importados é polêmica. Embora ajude a resolver um problema momentâneo, torna o Brasil destino de material obsoleto.
Ramalho diz que a demanda mundial por bens de capital está aquecida em razão da expansão asiática e que os industriais brasileiros estão sendo levados a importar máquinas usadas porque não podem aguardar prazos de entregas de 12 a 24 meses. Em alguns casos, os empresários recorrem a essa situação enquanto aguardam a entrega da encomenda nova.
"Isso está acontecendo porque falta máquina para pronta-entrega, e os empresários precisam investir para atender à demanda interna e também para exportar. Tive relatos de que isso está ocorrendo no setor de autopeças e percebo que em outros setores também”.
Ramalho acha que a compra de usados tende a aumentar neste ano porque os tradicionais fornecedores, como as fábricas alemãs, não conseguirão solucionar o gargalo da falta de produtos para entrega imediata no curto prazo.
O outro lado da questão é o risco de o Brasil se tornar o destino de maquinário de tecnologia ultrapassada descartado por empresas americanas e européias. Associações industriais vêem a elevação desse tipo de importação com apreensão porque avaliam que esse movimento pode comprometer a competitividade da indústria nacional.
A compra de máquinas e equipamentos é o destaque das importações do Brasil. No primeiro bimestre deste ano, esse gasto aumentou 57%, chegando a US$ 2,4 bilhões. Esse ritmo de crescimento é maior que o de 2007, quando as importações atingiram o recorde de US$ 120,6 bilhões, com US$ 25,1 bilhões de maquinário.
Fonte: Folha de São Paulo
Notícias em destaque

Multinacional de SC que produz ‘a melhor porta do mundo’ vai abrir fábrica no Paraguai
Indústria catarinense está investindo R$ 20 milhões em uma fábrica no Paraguai, que será inaugurada ainda este...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Saldo da balança comercial do setor de árvores cultivadas atinge US$ 3,7 bilhões e sobe 16,9 por cento no primeiro trimestre de 2025
Boletim Mosaico, produzido pela Ibá, mostra mais um ciclo de recordes do setor
O saldo da balança comercial do setor brasileiro...
(GERAL)

Setor florestal detalha ações de prevenção a incêndios ao MP em Piracicaba (SP)
Reunião contou com a participação da associação Florestar, que apresentou estrutura de monitoramento de 2,2...
(GERAL)

Produtores receberão até R$ 12 mil por hectare para recuperar áreas nativas em SC
Santa Catarina lançou um programa ambiental para restaurar áreas degradadas em 148 municípios
Um novo programa ambiental...
(SILVICULTURA)

FITECMA habilitou seu APP para a acreditação dos visitantes
FITECMA 2025 coloque a disposição de seus visitantes no APP para acreditar. Trata-se de um serviço especialmente concebido...
(EVENTOS)

Exclusivo – Senta que lá vem história: a criação do curso de Engenharia Florestal no Brasil
Você já parou para pensar por que foi criado o curso de Engenharia Florestal no Brasil? Por que uma graduação...
(MADEIRA E PRODUTOS)