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Notícias
05
mar
2008
(MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS)
“Trenó” facilita tratos culturais no Pampa
Uma técnica desenvolvida e aplicada em plantações florestais do Rio Grande do Sul está ajudando a solucionar um antigo proble¬ma do setor em relação ao uso de herbicidas. O supervisor de Silvicultura da Stora Enso, José Luiz de Menezes, desenvolveu um equipamento que dá agilidade aos tratos culturais e evita a deriva e a conseqüente intoxicação das mudas. Batizado de “Trenó”, o equipamento idealizado por José Luiz tem sido adotado com êxito em plantações de eucaliptos do grupo sueco-finlandês na fron¬teira oeste do estado, despertou o interesse de outras empresas e já está sendo testado além das fronteiras do Pampa.
Profissional da silvicultura desde 1989, José Luiz desenhou o equipamento para suprir uma necessidade cotidiana. O “Trenó” consiste de uma estrutura metálica coberta com lona, com um engate para ser puxado pelo ajudante florestal. Na parte superior da engenhoca é inserido o bico do pulverizador costal de herbicida. Desta forma, a calda pulverizada por meio do “Trenó” tem ação restrita ao espaço onde está passando o equipamento, evitando a contaminação das mudas ou a dispersão do produto pelo vento. “A partir desta idéia muito simples, temos conseguido trabalhar todos os dias com excelente qualidade e nível de fitotoxidade próximo a zero, além de um ganho muito bom no rendimento”, conta José Luiz.
A eficiência do “Trenó” é confirmada pelo gerente de Tecnologia Florestal da Stora Enso, Francisco Ferreira. “Em 2007 tivemos casos de intoxicação de até 50% das mudas em uma fazenda, o que significou atraso de até seis meses no crescimento das plantas”, pondera. Além de evitar a deriva do defensivo, o equipamento oferece maior segurança aos ajudantes florestais e qualidade na aplicação, uma vez que propicia aplicação em faixa contínua e bombeamento com pressão mais uniforme, já que o aju-dante não precisa mais parar para proteger a muda antes de fazer a aplicação.
Coordenador de operações da Plantar, que presta serviços para o grupo Stora Enso no Rio Grande do Sul, Joaquim Gildet Perei¬ra, conta que a empresa está fazendo testes com o equipamento em frentes no Paraná, em áreas de plantio da Klabin. Joaquim foi um dos primeiros a conhecer e aprovar o invento de José Luiz, ajudando a aperfeiçoá-lo. Ele lembra que, antes da existência do “Trenó”, ventos de 15 km/h eram a senha para os ajudantes florestais suspenderem a aplicação de herbicida e se dedicarem a ou¬tras atividades de campo. Agora ele permite que haja aplicação mesmo com ventos de até 40 km/h, segundo Joaquim.
Também o medo de intoxicar a planta com a aplicação acidental de agrotóxicos foi extinta. “Com queima de mudas o ajudante não se preocupa mais”, afirma Joaquim. O coordenador da Plantar ainda não dispõe de dados, mas acredita que o equipamento esteja até proporcionando economia no uso de herbicidas. Por essas e outras razões, não será surpresa se, em breve, o “Trenó” de José Luiz estiver deslizando por plantações florestais de todo o país.
Profissional da silvicultura desde 1989, José Luiz desenhou o equipamento para suprir uma necessidade cotidiana. O “Trenó” consiste de uma estrutura metálica coberta com lona, com um engate para ser puxado pelo ajudante florestal. Na parte superior da engenhoca é inserido o bico do pulverizador costal de herbicida. Desta forma, a calda pulverizada por meio do “Trenó” tem ação restrita ao espaço onde está passando o equipamento, evitando a contaminação das mudas ou a dispersão do produto pelo vento. “A partir desta idéia muito simples, temos conseguido trabalhar todos os dias com excelente qualidade e nível de fitotoxidade próximo a zero, além de um ganho muito bom no rendimento”, conta José Luiz.
A eficiência do “Trenó” é confirmada pelo gerente de Tecnologia Florestal da Stora Enso, Francisco Ferreira. “Em 2007 tivemos casos de intoxicação de até 50% das mudas em uma fazenda, o que significou atraso de até seis meses no crescimento das plantas”, pondera. Além de evitar a deriva do defensivo, o equipamento oferece maior segurança aos ajudantes florestais e qualidade na aplicação, uma vez que propicia aplicação em faixa contínua e bombeamento com pressão mais uniforme, já que o aju-dante não precisa mais parar para proteger a muda antes de fazer a aplicação.
Coordenador de operações da Plantar, que presta serviços para o grupo Stora Enso no Rio Grande do Sul, Joaquim Gildet Perei¬ra, conta que a empresa está fazendo testes com o equipamento em frentes no Paraná, em áreas de plantio da Klabin. Joaquim foi um dos primeiros a conhecer e aprovar o invento de José Luiz, ajudando a aperfeiçoá-lo. Ele lembra que, antes da existência do “Trenó”, ventos de 15 km/h eram a senha para os ajudantes florestais suspenderem a aplicação de herbicida e se dedicarem a ou¬tras atividades de campo. Agora ele permite que haja aplicação mesmo com ventos de até 40 km/h, segundo Joaquim.
Também o medo de intoxicar a planta com a aplicação acidental de agrotóxicos foi extinta. “Com queima de mudas o ajudante não se preocupa mais”, afirma Joaquim. O coordenador da Plantar ainda não dispõe de dados, mas acredita que o equipamento esteja até proporcionando economia no uso de herbicidas. Por essas e outras razões, não será surpresa se, em breve, o “Trenó” de José Luiz estiver deslizando por plantações florestais de todo o país.
Fonte: IPEF
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