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Notícias
04
mar
2008
(MADEIRA E PRODUTOS)
Brasil importa mais madeira e produtos florestais dos EUA
A importação de madeira e produtos florestais dos Estados Unidos está crescendo no Brasil e pode ajudar abrir um novo nicho de mercado no setor. O país importou 18,34% mais produtos florestais e 164,35% mais madeira serrada americana em 2006 que em 2005, segundo o Ministério da Agricultura.
No ano passado, o American Hardwood Export Council (Conselho Estadunidense de Exportação de Madeiras de Lei), órgão que reúne a maior parte dos produtores de madeira dos Estados Unidos, iniciou trabalhos de informação e orientação ao empresariado brasileiro acerca da madeira dura norte-americana.
Produtos em madeiras como Cherry, Red Oak, White Oak e Maple, têm grande aceitação em várias partes do mundo, mas constitui um nicho de mercado pouco explorado pelo Brasil. "É uma alternativa que se abre diante desse quadro cambial que desfavorece a exportação de móveis mas favorece a importação da matéria-prima", diz o consultor Marcelo Wiecheteck, especializado no setor de base florestal. "A importação de madeira americana, fabricação de produtos e re-exportação, seria uma forma das empresas continuarem participando do mercado externo", diz Wiecheteck. "Você teria um produto que já tem aceitação principalmente nos Estados Unidos, uma alternativa que não pode ser desprezada", observou.
Para a presidente da Movergs (Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul), Maristela Cusin Longhi se existe essas ofertas, a exemplo da madeira dura americana, no mercado é preciso fazer estudos para verificar as possibilidades de negócios. "Essa relação do Brasil com os EUA é uma alternativa que tem que ser buscada e analisada pelas empresas", afirmou a presidente. Para ela a idéia de importar matéria-prima com o incentivo do drawback – regime aduaneiro em que a empresa que importa recebe os valores das taxas de volta na re-exportação – é uma boa idéia.
Os estudos das empresas moveleiras do rio Grande do Sul em busca de preço e qualidade na importação de matéria-prima não são novidade. "Há mais ou menos dois anos tivemos um estudo sobre chapas americanas ou européias para verificar possíveis negociações", revelou Maristela Longhi. Segundo ela, a Movergs já fez encomendas de estudos de viabilidade por ocasião de um contato com empresas americanas durante a IWF (The International Woodworking Machinery & Furniture Supply Fair), em 2006, em Atlanta. "A cada ano pedimos cotações e verificamos viabilidades", disse Maristela, que dá uma dica: "Se nós queremos vender para o mundo globalizado, temos que estar preparados para a entrada de produtos globalizados".
Mas é preciso cuidado na hora de importar matéria-prima e fabricar produtos com a intenção de exportar. Antes de tudo tem que haver destinação certa para o produto lá fora. Quem faz o alerta é o consultor Marcelo Wiecheteck. "No mercado interno, o móvel de madeira estrangeira estaria competindo com a madeira nativa. Não que ele não possa ser comercializado, porque é uma questão de nicho de mercado", disse Wiecheteck. "O aspecto principal a ser levado em conta é encontrar uma oportunidade com garantia de participação no mercado externo, a partir de um produto que tenha aceitação", explicou. "É preciso avaliar não só o custo de produção, mas o custo da competitividade de uma empresa nacional que entra no mercado americano" advertiu o consultor.
Do ponto de vista ambiental a fabricação de móveis e outros produtos com madeira dura americana têm um ponto positivo. Desde os anos cinqüenta, os americanos desfrutam de um crescimento das florestas temperadas muito superior à colheita das árvores, o que garante total sustentabilidade da cadeia produtiva.
No ano passado, o American Hardwood Export Council (Conselho Estadunidense de Exportação de Madeiras de Lei), órgão que reúne a maior parte dos produtores de madeira dos Estados Unidos, iniciou trabalhos de informação e orientação ao empresariado brasileiro acerca da madeira dura norte-americana.
Produtos em madeiras como Cherry, Red Oak, White Oak e Maple, têm grande aceitação em várias partes do mundo, mas constitui um nicho de mercado pouco explorado pelo Brasil. "É uma alternativa que se abre diante desse quadro cambial que desfavorece a exportação de móveis mas favorece a importação da matéria-prima", diz o consultor Marcelo Wiecheteck, especializado no setor de base florestal. "A importação de madeira americana, fabricação de produtos e re-exportação, seria uma forma das empresas continuarem participando do mercado externo", diz Wiecheteck. "Você teria um produto que já tem aceitação principalmente nos Estados Unidos, uma alternativa que não pode ser desprezada", observou.
Para a presidente da Movergs (Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul), Maristela Cusin Longhi se existe essas ofertas, a exemplo da madeira dura americana, no mercado é preciso fazer estudos para verificar as possibilidades de negócios. "Essa relação do Brasil com os EUA é uma alternativa que tem que ser buscada e analisada pelas empresas", afirmou a presidente. Para ela a idéia de importar matéria-prima com o incentivo do drawback – regime aduaneiro em que a empresa que importa recebe os valores das taxas de volta na re-exportação – é uma boa idéia.
Os estudos das empresas moveleiras do rio Grande do Sul em busca de preço e qualidade na importação de matéria-prima não são novidade. "Há mais ou menos dois anos tivemos um estudo sobre chapas americanas ou européias para verificar possíveis negociações", revelou Maristela Longhi. Segundo ela, a Movergs já fez encomendas de estudos de viabilidade por ocasião de um contato com empresas americanas durante a IWF (The International Woodworking Machinery & Furniture Supply Fair), em 2006, em Atlanta. "A cada ano pedimos cotações e verificamos viabilidades", disse Maristela, que dá uma dica: "Se nós queremos vender para o mundo globalizado, temos que estar preparados para a entrada de produtos globalizados".
Mas é preciso cuidado na hora de importar matéria-prima e fabricar produtos com a intenção de exportar. Antes de tudo tem que haver destinação certa para o produto lá fora. Quem faz o alerta é o consultor Marcelo Wiecheteck. "No mercado interno, o móvel de madeira estrangeira estaria competindo com a madeira nativa. Não que ele não possa ser comercializado, porque é uma questão de nicho de mercado", disse Wiecheteck. "O aspecto principal a ser levado em conta é encontrar uma oportunidade com garantia de participação no mercado externo, a partir de um produto que tenha aceitação", explicou. "É preciso avaliar não só o custo de produção, mas o custo da competitividade de uma empresa nacional que entra no mercado americano" advertiu o consultor.
Do ponto de vista ambiental a fabricação de móveis e outros produtos com madeira dura americana têm um ponto positivo. Desde os anos cinqüenta, os americanos desfrutam de um crescimento das florestas temperadas muito superior à colheita das árvores, o que garante total sustentabilidade da cadeia produtiva.
Fonte: Plugar
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