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Notícias
03
mar
2008
(DESMATAMENTO)
Multas dos desmatadores em Mato Grosso podem passar de R$ 1 bilhão
A Procuradoria-Geral Federal, da Advocacia-Geral da União (AGU), vai cobrar multas não pagas por empresas e produtores rurais autuados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) por desmatamento na Amazônia. Uma força-tarefa, com até 30 procuradores federais, foi criada e vai começar os trabalhos de cobrança no fim do mês de março. As ações vão atingir os estados de Rondônia, do Pará e de Mato Grosso.
De acordo com o procurador-geral federal João Ernesto Vianna, as multas podem ultrapassar os R$ 130 milhões, no Pará, os R$ 173 milhões, em Rondônia, e cerca de R$ 1.100 bilhão em Mato Grosso.
"O efeito maior é mostrar a presença efetiva do Estado e demonstrar que o crime ambiental não compensa", disse.
As multas são cobradas primeiramente pelo Ibama por via administrativa, com direito a ampla defesa. Ao fim do processo, se mantida a multa e os responsáveis se negarem a pagar o valor estipulado, uma execução fiscal é ajuizada e a cobrança passa para a área judicial.
Segundo o procurador-geral federal, as formas de pagamento das multas poderão ser negociadas. Existe ainda a possibilidade de a multa ser convertida em prestação de serviços à sociedade.
"É preciso analisar o caso concreto. O acordo que pode ser feito é de parcelamento da multa, e em alguns casos é possível buscar também a recomposição do dano", explicou. O presidente do Sindicato dos Madeireiros de Mato Grosso, José Eduardo Pinto, disse que a força-tarefa é bem vinda, pois vai poder solucionar pendências com relação à legalidade da situação dos devedores.
Ele disse que a maioria das multas está sendo discutidas judicialmente porque houve arbitrariedade em sua aplicação. "Vindo essa força-tarefa, com certeza vai agilizar a análise desses processos jurídicos e conseqüentemente se chegar a conclusões e decisões de cancelamento ou pagamento das multas".
O trabalho da força-tarefa complementa a ação que já vem sendo realizada na região pelo Exército, pelo Ibama e pelas polícias Civil, Federal e Militar de combate ao desmatamento.
De acordo com o procurador-geral federal João Ernesto Vianna, as multas podem ultrapassar os R$ 130 milhões, no Pará, os R$ 173 milhões, em Rondônia, e cerca de R$ 1.100 bilhão em Mato Grosso.
"O efeito maior é mostrar a presença efetiva do Estado e demonstrar que o crime ambiental não compensa", disse.
As multas são cobradas primeiramente pelo Ibama por via administrativa, com direito a ampla defesa. Ao fim do processo, se mantida a multa e os responsáveis se negarem a pagar o valor estipulado, uma execução fiscal é ajuizada e a cobrança passa para a área judicial.
Segundo o procurador-geral federal, as formas de pagamento das multas poderão ser negociadas. Existe ainda a possibilidade de a multa ser convertida em prestação de serviços à sociedade.
"É preciso analisar o caso concreto. O acordo que pode ser feito é de parcelamento da multa, e em alguns casos é possível buscar também a recomposição do dano", explicou. O presidente do Sindicato dos Madeireiros de Mato Grosso, José Eduardo Pinto, disse que a força-tarefa é bem vinda, pois vai poder solucionar pendências com relação à legalidade da situação dos devedores.
Ele disse que a maioria das multas está sendo discutidas judicialmente porque houve arbitrariedade em sua aplicação. "Vindo essa força-tarefa, com certeza vai agilizar a análise desses processos jurídicos e conseqüentemente se chegar a conclusões e decisões de cancelamento ou pagamento das multas".
O trabalho da força-tarefa complementa a ação que já vem sendo realizada na região pelo Exército, pelo Ibama e pelas polícias Civil, Federal e Militar de combate ao desmatamento.
Fonte: Rádio Nacional da Amazônia
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