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Notícias
01
mar
2008
(MEIO AMBIENTE)
Mato Grosso estimula o desenvolvimento de boas práticas ambientais
A busca pelo desenvolvimento sustentável é uma realidade mundial e a gestão ambiental é, cada vez mais, uma questão de sobrevivência para as empresas. Maior rentabilidade, competitividade, diminuição de custos, redução de desperdícios, reaproveitamento de resíduos, entre outros, são benefícios obtidos a partir de práticas ambientalistas.
Foi com foco na sustentabilidade que Fernando Ávila, empresário e presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário do Estado de Mato Grosso (Sindimóvel), adotaram há três anos em sua empresa, a Odorata Móveis, uma metodologia ecologicamente correta.
“Fazemos a separação de todos os resíduos. O pó de serra, por exemplo, é sugado por um equipamento e canalizado para um container, de onde só depois é descartado”, conta. De acordo com ele, o mais difícil foi à adaptação dos funcionários ao novo processo.
“Acredito que se cada um fizer sua parte podemos melhorar a qualidade de vida e ainda economizar recursos”, destaca. Como uma das lideranças do segmento, Ávila disse que precisa ser um exemplo para as outras empresas.
A empresária Patrícia Tirloni, da Indústria e Comércio de Telha Eterna, que produz em média sete mil unidades/dia, também aderiu a práticas em prol do meio ambiente. As principais matérias-primas utilizadas na fabricação das telhas são areia e cimento. Quando ocorre a quebra de um produto (telha), não há desperdício de resíduos, pois um moinho volta a transformar a matéria em pó para uma nova produção.
“É um processo contínuo e simples de retorno, que gera uma economia mensal de 7% e não agride o meio ambiente, além de ser um fator de marketing para a empresa”, garante.
Já o empresário Jorge Saragiotto, da Klaus Metal – indústria de móveis e metal, ainda não aderiu à prática da gestão ambiental, mas percebe a necessidade de engajamento nessa nova corrente e reconhece que ela é uma importante ferramenta. “Hoje, a empresa que não adota práticas ambientais perde competitividade”, enfatiza.
Com a necessidade de formar um grupo organizado para a melhoria da comercialização e agregação de valores na venda dos resíduos, foi criada há 13 anos a Cooperativa dos Trabalhadores e Produtores de Materiais Recicláveis de Mato Grosso (Coopermar). Cento e cinqüenta famílias dependem da reciclagem do lixo e obtém uma renda mensal superior a R$ 450.
Segundo o presidente da Coopermar, Wanderley Cavenaghe, das 450 toneladas de lixo produzidas em Cuiabá, 200 passam pela triagem e 5% são reciclados, o que representa um faturamento de R$ 100 mil por mês. “Com a implantação da coleta seletiva em toda a cidade, os associados terão melhores condições de trabalho e a qualidade do material recolhido será bem melhor, o que representa um maior valor comercial”, garante.
Fundado recentemente, o Sindicato das Indústrias de Reciclagem de Resíduos Sólidos Industriais, Domésticos e de Pneus (Sindirecicle – MT) é primeiro do gênero no Brasil, uma prova de que o segmento ganha força. O sindicato atua nas empresas regularizadas voltadas à reciclagem, disponibilizando cursos e treinamentos aos associados e às cooperativas.
Para o presidente do Sindirecicle, Carlos Isralev, fazer com que as indústrias trabalhem com resíduos é gerar desenvolvimento econômico e ambiental. “Aprimorar o processo da reciclagem melhora o preço do produto, gerando mais emprego e renda”, afirma.
Foi com foco na sustentabilidade que Fernando Ávila, empresário e presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário do Estado de Mato Grosso (Sindimóvel), adotaram há três anos em sua empresa, a Odorata Móveis, uma metodologia ecologicamente correta.
“Fazemos a separação de todos os resíduos. O pó de serra, por exemplo, é sugado por um equipamento e canalizado para um container, de onde só depois é descartado”, conta. De acordo com ele, o mais difícil foi à adaptação dos funcionários ao novo processo.
“Acredito que se cada um fizer sua parte podemos melhorar a qualidade de vida e ainda economizar recursos”, destaca. Como uma das lideranças do segmento, Ávila disse que precisa ser um exemplo para as outras empresas.
A empresária Patrícia Tirloni, da Indústria e Comércio de Telha Eterna, que produz em média sete mil unidades/dia, também aderiu a práticas em prol do meio ambiente. As principais matérias-primas utilizadas na fabricação das telhas são areia e cimento. Quando ocorre a quebra de um produto (telha), não há desperdício de resíduos, pois um moinho volta a transformar a matéria em pó para uma nova produção.
“É um processo contínuo e simples de retorno, que gera uma economia mensal de 7% e não agride o meio ambiente, além de ser um fator de marketing para a empresa”, garante.
Já o empresário Jorge Saragiotto, da Klaus Metal – indústria de móveis e metal, ainda não aderiu à prática da gestão ambiental, mas percebe a necessidade de engajamento nessa nova corrente e reconhece que ela é uma importante ferramenta. “Hoje, a empresa que não adota práticas ambientais perde competitividade”, enfatiza.
Com a necessidade de formar um grupo organizado para a melhoria da comercialização e agregação de valores na venda dos resíduos, foi criada há 13 anos a Cooperativa dos Trabalhadores e Produtores de Materiais Recicláveis de Mato Grosso (Coopermar). Cento e cinqüenta famílias dependem da reciclagem do lixo e obtém uma renda mensal superior a R$ 450.
Segundo o presidente da Coopermar, Wanderley Cavenaghe, das 450 toneladas de lixo produzidas em Cuiabá, 200 passam pela triagem e 5% são reciclados, o que representa um faturamento de R$ 100 mil por mês. “Com a implantação da coleta seletiva em toda a cidade, os associados terão melhores condições de trabalho e a qualidade do material recolhido será bem melhor, o que representa um maior valor comercial”, garante.
Fundado recentemente, o Sindicato das Indústrias de Reciclagem de Resíduos Sólidos Industriais, Domésticos e de Pneus (Sindirecicle – MT) é primeiro do gênero no Brasil, uma prova de que o segmento ganha força. O sindicato atua nas empresas regularizadas voltadas à reciclagem, disponibilizando cursos e treinamentos aos associados e às cooperativas.
Para o presidente do Sindirecicle, Carlos Isralev, fazer com que as indústrias trabalhem com resíduos é gerar desenvolvimento econômico e ambiental. “Aprimorar o processo da reciclagem melhora o preço do produto, gerando mais emprego e renda”, afirma.
Fonte: Sebrae MT
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