Voltar
Notícias
29
fev
2008
(CARBONO)
Créditos de carbono para pequenas empresas
As micros e pequenas empresas podem contar com mecanismos de compensação para a emissão de gases de efeito estufa. É o projeto Seringueira Ambiental, desenvolvido em parceira entre a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Instituto Tecnológico da Borracha (IteB).
O selo certificará programas voltados para neutralização do dióxido de carbono com a implantação e monitoramento do plantio de seringais. Com o selo Seringueira Ambiental as micro e pequenas empresas poderão investir no cultivo de seringueiras o valor resultante do número de árvores necessárias para neutralizar a emissão de gases poluentes pela qual são responsáveis.
A FIRJAN estimula a revitalização do cultivo da seringueira nas regiões noroeste, sul e médio Paraíba, desde 1992. O projeto é desenvolvido em conjunto com a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A experiência piloto se desenvolve em Silva Jardim, onde as primeiras árvores plantadas em uma área de 260 hectares estão em fase de corte para produção de látex.
"O Rio de Janeiro tem condições de iniciar um novo ciclo da borracha. Em Barra do Piraí, acaba de ser firmada parceria com a Fazenda Taquara para a adesão ao Selo Ambiental", adiantou Mário Ramos, vice-presidente e coordenador do Fórum de Mudanças Climáticas da FIRJAN. Ele acrescentou que o projeto de revitalização da cultura da seringueira inclui a construção de uma usina de beneficiamento do látex, em parceria com o Sebrae.
Além do objetivo econômico de investimento na produção de látex para a indústria de borracha, o plantio de seringueiras permite que o estado participe do mercado de crédito de carbono, previsto no Protocolo de Quioto.
O estado do Rio de Janeiro tem 2,1 milhões de hectares com atividades agropecuárias. Deste total, 1,74 milhões de hectares são pastagens para criação extensiva de gado de leite e de corte, embora apenas 440 mil hectares sejam de terras aptas à atividade pecuária, de acordo com a Pesagro. Os restantes 1,3 milhões de hectares podem ser redirecionados para reflorestamento e sistemas de maior sustentabilidade, como o plantio de seringueiras, denominado heveicultura.
A substituição de pastagens degradadas pelo reflorestamento representa alto índice de seqüestro de carbono, representando ganhos para o estado por meio da comercialização de créditos de carbono no mercado internacional.
O selo certificará programas voltados para neutralização do dióxido de carbono com a implantação e monitoramento do plantio de seringais. Com o selo Seringueira Ambiental as micro e pequenas empresas poderão investir no cultivo de seringueiras o valor resultante do número de árvores necessárias para neutralizar a emissão de gases poluentes pela qual são responsáveis.
A FIRJAN estimula a revitalização do cultivo da seringueira nas regiões noroeste, sul e médio Paraíba, desde 1992. O projeto é desenvolvido em conjunto com a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A experiência piloto se desenvolve em Silva Jardim, onde as primeiras árvores plantadas em uma área de 260 hectares estão em fase de corte para produção de látex.
"O Rio de Janeiro tem condições de iniciar um novo ciclo da borracha. Em Barra do Piraí, acaba de ser firmada parceria com a Fazenda Taquara para a adesão ao Selo Ambiental", adiantou Mário Ramos, vice-presidente e coordenador do Fórum de Mudanças Climáticas da FIRJAN. Ele acrescentou que o projeto de revitalização da cultura da seringueira inclui a construção de uma usina de beneficiamento do látex, em parceria com o Sebrae.
Além do objetivo econômico de investimento na produção de látex para a indústria de borracha, o plantio de seringueiras permite que o estado participe do mercado de crédito de carbono, previsto no Protocolo de Quioto.
O estado do Rio de Janeiro tem 2,1 milhões de hectares com atividades agropecuárias. Deste total, 1,74 milhões de hectares são pastagens para criação extensiva de gado de leite e de corte, embora apenas 440 mil hectares sejam de terras aptas à atividade pecuária, de acordo com a Pesagro. Os restantes 1,3 milhões de hectares podem ser redirecionados para reflorestamento e sistemas de maior sustentabilidade, como o plantio de seringueiras, denominado heveicultura.
A substituição de pastagens degradadas pelo reflorestamento representa alto índice de seqüestro de carbono, representando ganhos para o estado por meio da comercialização de créditos de carbono no mercado internacional.
Fonte: Agência CNI
Notícias em destaque
A China plantou tantas árvores que alterou o ciclo da água em parte do país
O programa de reflorestação massiva da China conseguiu travar a degradação ambiental, mas novos estudos mostram que...
(GERAL)
Imazon é um dos vencedores do “Campeões da Terra” 2025
É a primeira vez que um instituto de pesquisa brasileiro ganha o prêmio do PNUMA
Considerada a mais alta honraria ambiental da...
(EVENTOS)
Impressão UV direta em madeira para produção de armários, peças de marcenaria e móveis.
A DPI Laboratory, com sede na Flórida , lançou sua plataforma de impressoras Catalyst, que oferece impressão UV direta em...
(GERAL)
Decisão de renovação da autorização do creosoto como produto para tratamento de madeira no Reino Unido até 2033
Notificação G/TBT/N/GBR/109, relativa à decisão de renovação da autorização do creosoto...
(INTERNACIONAL)
Suzano eleva projeções de custo da produção de celulose para 2027
A Suzano atualizou suas estimativas de longo prazo para os desembolsos operacionais do negócio de celulose, elevando uma...
(MERCADO)
SFB e UNODC lançam o Lignum brasilis, aplicativo inovador de identificação de madeira baseado em IA
Ferramenta desenvolvida por SFB, UNODC e Unesp marca um avanço no enfrentamento à exploração madeireira ilegal,...
(GERAL)














