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Notícias
28
fev
2008
(MADEIRA E PRODUTOS)
Caminhoneiros que transportam madeira apreendida relatam ameaças
Enquanto fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizam a medição da madeira apreendida na serrarias de Tailândia, caminhoneiros encarregados do transporte do material aguardam a hora de entrar em cena. Na operação Arco de Fogo, eles são responsáveis por levar parte das toras para um depósito em Marituba, na região metropolitana de Belém. Eles apontam riscos diante da insatisfação de parte da população local com a fiscalização.
“O alvo somos nós. Ouvimos direto por aí que vão nos matar, que vão tocar fogo em nossos caminhões”, relatou à Agência Brasil o caminhoneiro Marcos Aparecido. Segundo ele, como o reforço do aparato policial inibe ações contra as forças de segurança, é mais fácil para os insatisfeitos com a fiscalização se voltar contra os motoristas do que contra esses agentes.
Apesar do que dizem escutar, os condutores não admitem abandonar o serviço. "O trabalho é bem complicado, mas precisamos, né?", disse Liesel da Silva. "Fomos contratados para puxar até a última tora de madeira [ilegal]", reforçou Aparecido.
Os motoristas têm escolta de viaturas da polícia militar em parte do trajeto. São 250 quilômetros entre as duas cidades e a escolta vai até Moju, a cerca de 100 quilômetros de Tailândia. No restante do caminho, o monitoramento é feito apenas por postos da Polícia Rodoviária Estadual. Segundo as forças policiais, os cuidados adotados são suficientes para garantir a segurança dos caminhoneiros.
"Nós temos um serviço de inteligência que repassa qualquer informação ou alarde, além de contar com suporte aéreo por helicópteros. Isso nos permite dar uma pronta-resposta para coibir qualquer ação que tente denegrir a imagem da operação ou causar risco às condições físicas dos motoristas", garantiu o capitão Fernando Bilóia, comandante do efetivo da polícia ambiental na Operação Arco de Fogo.
Ao todo, 35 caminhões trabalham na retirada da madeira apreendida em Tailândia. Quinze deles levam as toras até uma balsa em Moju e outros 20 fazem o transporte direto a Marituba. Cada caminhão carrega entre 25 e 60 metros cúbicos de madeira, de acordo com o tamanho da carroceria. Segundo com a coordenação da operação, cerca 400 metros cúbicos de madeira explorada de forma irregular estão deixando diariamente a cidade.
“O alvo somos nós. Ouvimos direto por aí que vão nos matar, que vão tocar fogo em nossos caminhões”, relatou à Agência Brasil o caminhoneiro Marcos Aparecido. Segundo ele, como o reforço do aparato policial inibe ações contra as forças de segurança, é mais fácil para os insatisfeitos com a fiscalização se voltar contra os motoristas do que contra esses agentes.
Apesar do que dizem escutar, os condutores não admitem abandonar o serviço. "O trabalho é bem complicado, mas precisamos, né?", disse Liesel da Silva. "Fomos contratados para puxar até a última tora de madeira [ilegal]", reforçou Aparecido.
Os motoristas têm escolta de viaturas da polícia militar em parte do trajeto. São 250 quilômetros entre as duas cidades e a escolta vai até Moju, a cerca de 100 quilômetros de Tailândia. No restante do caminho, o monitoramento é feito apenas por postos da Polícia Rodoviária Estadual. Segundo as forças policiais, os cuidados adotados são suficientes para garantir a segurança dos caminhoneiros.
"Nós temos um serviço de inteligência que repassa qualquer informação ou alarde, além de contar com suporte aéreo por helicópteros. Isso nos permite dar uma pronta-resposta para coibir qualquer ação que tente denegrir a imagem da operação ou causar risco às condições físicas dos motoristas", garantiu o capitão Fernando Bilóia, comandante do efetivo da polícia ambiental na Operação Arco de Fogo.
Ao todo, 35 caminhões trabalham na retirada da madeira apreendida em Tailândia. Quinze deles levam as toras até uma balsa em Moju e outros 20 fazem o transporte direto a Marituba. Cada caminhão carrega entre 25 e 60 metros cúbicos de madeira, de acordo com o tamanho da carroceria. Segundo com a coordenação da operação, cerca 400 metros cúbicos de madeira explorada de forma irregular estão deixando diariamente a cidade.
Fonte: folha Online
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