Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Ibama enfrenta madeireiros do Pará e revela fraudes.
Foi divulgado o resultado de uma auditoria, de seis meses, feita pelo Ibama, sobre a "ação criminosa" de 182 empresas madeireiras em municípios no Pará, com adulteração e falsificação de 1.263 Autorizações de Transporte de Produtos Florestais (ATPFs), e sonegação de R$ 45 milhões em impostos na comercialização ilegal de mais de 45 mil metros cúbicos de madeira
A direção do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) decidiu enfrentar com armas pesadas o setor madeireiro do Pará. O setor, que promove manifestações no sudoeste do Estado, promete para amanhã uma paralisação geral em várias regiões, além de novo bloqueio de rodovias federais e estaduais, num protesto mais radical contra a fiscalização, apreensão de madeira ilegal e multas.
A resposta a essa mobilização foi a divulgação hoje do resultado de uma auditoria, de seis meses, feita por procuradores e analistas ambientais do Ibama de Brasília e Belém que constata a "ação criminosa" de 182 empresas madeireiras em dezenas de municípios no Pará, com adulteração e falsificação de 1.263 Autorizações de Transporte de Produtos Florestais (ATPFs). Com as fraudes foram sonegados R$ 45 milhões em impostos na comercialização ilegal de mais de 45 mil metros cúbicos de madeira.
Foram três milhões de árvores extraídas ilegalmente, volume suficiente para carregar 2.500 caminhões. De acordo com o gerente executivo do Ibama no Pará, Marcílio Monteiro, as madeireiras vão responder a inquérito administrativo e ação penal por dilapidar patrimônio ambiental e fomentar desmatamento indiscriminado da floresta amazônica.
A primeira providência após a conclusão da auditoria foi encaminhar 462 autos de infração no valor total de R$ 4,5 milhões contra as empresas envolvidas. O Ministério Público Federal vai processar as madeireiras por utilização indevida, adulteração e falsificação de documentos públicos. Duas empresas falsificaram o correspondente a R$ 2 milhões em ATPFs, a Indústria de Madeiras Rio Guamá, em São Miguel Guamá, e Pérola Madeiras do Pará, de Tailândia, no sudeste do Estado.
A "Operação Belém", como foi denominada a auditoria, indica que quase 30% das empresas investigadas estão no município de Tailândia, a nova rota da ilegalidade na extração e comercialização de madeira. Com a auditoria no Pará, explicou Monteiro, foi mostrada apenas a "ponta do iceberg" de irregularidades na venda de madeira no mercado interno
Carlos Mendes e Edson Gillet
Fonte: Estadão
28/nov/03
A direção do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) decidiu enfrentar com armas pesadas o setor madeireiro do Pará. O setor, que promove manifestações no sudoeste do Estado, promete para amanhã uma paralisação geral em várias regiões, além de novo bloqueio de rodovias federais e estaduais, num protesto mais radical contra a fiscalização, apreensão de madeira ilegal e multas.
A resposta a essa mobilização foi a divulgação hoje do resultado de uma auditoria, de seis meses, feita por procuradores e analistas ambientais do Ibama de Brasília e Belém que constata a "ação criminosa" de 182 empresas madeireiras em dezenas de municípios no Pará, com adulteração e falsificação de 1.263 Autorizações de Transporte de Produtos Florestais (ATPFs). Com as fraudes foram sonegados R$ 45 milhões em impostos na comercialização ilegal de mais de 45 mil metros cúbicos de madeira.
Foram três milhões de árvores extraídas ilegalmente, volume suficiente para carregar 2.500 caminhões. De acordo com o gerente executivo do Ibama no Pará, Marcílio Monteiro, as madeireiras vão responder a inquérito administrativo e ação penal por dilapidar patrimônio ambiental e fomentar desmatamento indiscriminado da floresta amazônica.
A primeira providência após a conclusão da auditoria foi encaminhar 462 autos de infração no valor total de R$ 4,5 milhões contra as empresas envolvidas. O Ministério Público Federal vai processar as madeireiras por utilização indevida, adulteração e falsificação de documentos públicos. Duas empresas falsificaram o correspondente a R$ 2 milhões em ATPFs, a Indústria de Madeiras Rio Guamá, em São Miguel Guamá, e Pérola Madeiras do Pará, de Tailândia, no sudeste do Estado.
A "Operação Belém", como foi denominada a auditoria, indica que quase 30% das empresas investigadas estão no município de Tailândia, a nova rota da ilegalidade na extração e comercialização de madeira. Com a auditoria no Pará, explicou Monteiro, foi mostrada apenas a "ponta do iceberg" de irregularidades na venda de madeira no mercado interno
Carlos Mendes e Edson Gillet
Fonte: Estadão
28/nov/03
Fonte:
Notícias em destaque
Como plantar o kiri japonês, árvore conhecida por crescer rápido e pela madeira muito valorizada
Cartilha da Embrapa mostra como dar os primeiros passos no cultivo.
O programa deste domingo (30) recebeu um pedido diferente: uma...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Megafábrica dá primeiros passos para ampliar produção de celulose
A partir de 2026 a Eldorado acelerar o ritmo de plantio de eucalipto, podendo chegar a 50 mil hectares anuais em MS
Fábrica de...
(PAPEL E CELULOSE)
Setor madeireiro mostra resiliência e mira retomada em 2026
Somapar, STCP e WoodFlow avaliam o mercado e apontam 2026 como um ano de reorganização, cautela e oportunidades para a madeira...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Programa de Apicultura da Suzano bate recorde e consolida Três Lagoas como líder na produção de mel em MS
Com 309 toneladas produzidas em 2024, iniciativa reúne 158 apicultores e registra crescimento de 48% em relação ao ano...
(AGRO)
Arábia Saudita: novas oportunidades para o mobiliário brasileiro no Oriente Médio
Com economia em expansão e forte investimento em habitação e urbanização, a Arábia Saudita desponta como...
(MERCADO)
Sem floresta não há discurso e nem futuro
Nos empreendimentos florestais industriais, que exigem ciclos longos, investimentos elevados e planejamento de décadas, existe uma verdade...
(SILVICULTURA)














