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Notícias
22
fev
2008
(IBAMA)
Operação da PF contra madeireiras será longa
Apesar da reação de madeireiros contra a fiscalização às serrarias em Tailândia, no Sul do Pará - onde funcionários do Ibama foram cercados, duas estradas bloqueadas e quatro manifestantes presos ontem - a Polícia Federal vai manter a Operação Arco de Fogo e deflagrará em breve a maior ofensiva do governo para combater os crimes ecológicos na região amazônica. Prevista para ontem, a operação foi reestruturada para evitar choques com manifestantes, mas manterá o sigilo com que vem sendo planejada desde o final do ano passado.
Será uma ocupação de permanência - disse o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa.
Segundo ele, ao contrário de outras ações do gênero, os policiais destacados ficarão por muito tempo na região e formarão uma espécie de vanguarda institucional do governo na ocupação de espaços na região.
A Operação Arco de Fogo tem a finalidade de fechar todas as passagens por rio ou terra para a saída ilegal de madeira e de outros produtos de estados que integram a Amazônia Legal. Três órgãos federais - Ibama, Polícia Rodoviária Federal e PF - empregarão cerca de 800 homens para constituir uma força-tarefa encarregada de estrangular os pontos mais utilizados pelos criminosos no transporte da madeira cortada ilegalmente de reservas indígenas ou de áreas de preservação ambiental. Segundo Corrêa, a ação havia sido programada antes da divulgação dos dados de desmatamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em janeiro, apontando um grande avanço do desmatamento da Floresta Amazônica, mas ganhou relevo por causa do impacto causado pelo tamanho da área devastada: cerca de 7 mil km², entre outubro e dezembro de 2007.
O governo deverá gastar na operação algo em torno de R$ 200 milhões, a maior parte já à disposição dos órgãos envolvidos. A demora, segundo os federais, envolve apenas estratégia de inteligência policial e adequação das ações. O foco da polícia será evitar o desmatamento ilegal, patrocinado por grandes grupos econômicos e que invadem áreas indígenas e de preservação. O governo acredita que o desmantelamento destes grupos já representará uma significativa redução no processo de devastação há anos em curso. Ao combater o corte e transporte ilegal de madeira, a polícia acha que atacará também outros crimes que ocorrem na região, como a biopirataria, o contrabando de minério precioso, a compra ilegal de grandes áreas de terra por estrangeiros, invasões em áreas indígenas, grilagem e, ao mesmo tempo, passa a exercer controle da região.
Manifestações
Segundo a PF, as manifestações que vêm ocorrendo na região já são sintomas da reação dos grupos que podem ser alcançados. Além de bloquear rodovias e derrubar uma torre de telefonia celular que servia a uma grande área do Sul do Pará, os cerca de 15 mil manifestantes ameaçam por fogo em prédios públicos de Tailândia. Embora o pretexto das manifestações seja a possibilidade de desemprego com o aperto que já vem sendo dado pelo Ibama, a polícia sabe que o movimento é organizado por donos de serrarias e proprietários de áreas que estão sendo derrubadas ilegalmente. A decisão do Ibama em retirar seus fiscais da área, foi uma medida de segurança e não um recuo da meta planejada pela Polícia Federal e aprovada pelos ministros Tarso Genro, da Justiça, e Marina Silva, do Meio Ambiente.
O que havia sido planejado será cumprido - garantiu o diretor do DPF.
Será uma ocupação de permanência - disse o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa.
Segundo ele, ao contrário de outras ações do gênero, os policiais destacados ficarão por muito tempo na região e formarão uma espécie de vanguarda institucional do governo na ocupação de espaços na região.
A Operação Arco de Fogo tem a finalidade de fechar todas as passagens por rio ou terra para a saída ilegal de madeira e de outros produtos de estados que integram a Amazônia Legal. Três órgãos federais - Ibama, Polícia Rodoviária Federal e PF - empregarão cerca de 800 homens para constituir uma força-tarefa encarregada de estrangular os pontos mais utilizados pelos criminosos no transporte da madeira cortada ilegalmente de reservas indígenas ou de áreas de preservação ambiental. Segundo Corrêa, a ação havia sido programada antes da divulgação dos dados de desmatamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em janeiro, apontando um grande avanço do desmatamento da Floresta Amazônica, mas ganhou relevo por causa do impacto causado pelo tamanho da área devastada: cerca de 7 mil km², entre outubro e dezembro de 2007.
O governo deverá gastar na operação algo em torno de R$ 200 milhões, a maior parte já à disposição dos órgãos envolvidos. A demora, segundo os federais, envolve apenas estratégia de inteligência policial e adequação das ações. O foco da polícia será evitar o desmatamento ilegal, patrocinado por grandes grupos econômicos e que invadem áreas indígenas e de preservação. O governo acredita que o desmantelamento destes grupos já representará uma significativa redução no processo de devastação há anos em curso. Ao combater o corte e transporte ilegal de madeira, a polícia acha que atacará também outros crimes que ocorrem na região, como a biopirataria, o contrabando de minério precioso, a compra ilegal de grandes áreas de terra por estrangeiros, invasões em áreas indígenas, grilagem e, ao mesmo tempo, passa a exercer controle da região.
Manifestações
Segundo a PF, as manifestações que vêm ocorrendo na região já são sintomas da reação dos grupos que podem ser alcançados. Além de bloquear rodovias e derrubar uma torre de telefonia celular que servia a uma grande área do Sul do Pará, os cerca de 15 mil manifestantes ameaçam por fogo em prédios públicos de Tailândia. Embora o pretexto das manifestações seja a possibilidade de desemprego com o aperto que já vem sendo dado pelo Ibama, a polícia sabe que o movimento é organizado por donos de serrarias e proprietários de áreas que estão sendo derrubadas ilegalmente. A decisão do Ibama em retirar seus fiscais da área, foi uma medida de segurança e não um recuo da meta planejada pela Polícia Federal e aprovada pelos ministros Tarso Genro, da Justiça, e Marina Silva, do Meio Ambiente.
O que havia sido planejado será cumprido - garantiu o diretor do DPF.
Fonte: Jornal do Brasil
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