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Notícias
21
fev
2008
(ECONOMIA)
Analistas vêem alta de 7% na indústria
O otimismo dos empresários é confirmado por consultorias como a MB Associados e a LCA, cujas projeções apontam para um crescimento entre 6,5% e 7% da produção industrial neste primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado. Para o mês de janeiro, a MB estima uma expansão de 9,3% ante o mesmo mês do ano passado.
"Podemos chegar ao final de março com a indústria acumulando crescimento de cerca de 6,8% em 12 meses, o que mostra a tendência ainda positiva do setor neste começo de ano", diz Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados.
Vale acredita que o cenário deve continuar positivo até meados do ano e a partir do segundo semestre desacelerar gradualmente.
Para o economista Bráulio Borges, da LCA Consultores, o crescimento no trimestre só não será maior porque o crescimento das vendas da indústria automobilística está mais moderado. O setor vem crescendo num ritmo de 20% ao ano, ante 60% até meados do ano passado. "Era um ritmo absurdamente forte, que agora passou a ser bastante forte". As montadoras respondem por 10% da produção industrial no País.
"Os empresários estão bem mais otimistas do que estavam no início de 2007", diz Flávio Castelo Branco, gerente-executivo de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
No Grupo Orsa, um dos principais fabricantes de embalagens de papelão ondulado, as operações cresceram 4% em janeiro, em relação ao mesmo mês de 2007. Em relação a dezembro, a alta foi de 10%.
"Os negócios estão firmes em todos os segmentos, de alimentos e produtos de higiene e limpeza até eletroeletrônicos", diz Sérgio Amoroso, presidente do Grupo. "Ninguém tem demonstrado intenção de reduzir o ritmo dos pedidos".
A Semp Toshiba, um dos maiores fabricantes de aparelhos de imagem e som no País, produziu e vendeu em janeiro 10% mais que no ano passado. Segundo a direção da empresa, a fábrica de Manaus trabalha no mesmo ritmo de produção de aparelhos de DVD e TVs de Plasma e LCD do no fim de 2007.
No setor de não-tecidos, que abastece segmentos como calçados, construção civil, automóveis e higiene e limpeza, a expectativa é de que haja crescimento de 8% a 10% este ano.
"Nosso setor está diretamente ligado ao poder aquisitivo da população. E o mercado interno continua forte, mesmo com crise lá fora", afirma o secretário-executivo da Associação Brasileira de Não-tecidos e Tecidos Técnicos (Abint), Jorge Saito. Segundo ele, os números de janeiro mostram que o ritmo dessa indústria segue o do fim do ano passado. "As máquinas estão rodando em um contínuo”.
Boa parte do otimismo vem pela aposta dos empresários na entrada de mais brasileiros no mercado de consumo. Cerca de 40% da produção de não-tecidos abastece indústrias de bens descartáveis como absorventes higiênicos, fraldas e lenços umedecidos de limpeza. Em 2007, o segmento cresceu 12%,enquanto o setor como um todo aumentou 10%.
Alguns indicadores também confirmam que as decisões empresariais e dos consumidores brasileiros não parecem ter sido afetadas pela crise internacional. Um bom exemplo é a produção de veículos, que em janeiro cresceu 14,7% em relação a dezembro passado. Na comparação com janeiro de 2007, a variação chegou a 24,2%.
"Podemos chegar ao final de março com a indústria acumulando crescimento de cerca de 6,8% em 12 meses, o que mostra a tendência ainda positiva do setor neste começo de ano", diz Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados.
Vale acredita que o cenário deve continuar positivo até meados do ano e a partir do segundo semestre desacelerar gradualmente.
Para o economista Bráulio Borges, da LCA Consultores, o crescimento no trimestre só não será maior porque o crescimento das vendas da indústria automobilística está mais moderado. O setor vem crescendo num ritmo de 20% ao ano, ante 60% até meados do ano passado. "Era um ritmo absurdamente forte, que agora passou a ser bastante forte". As montadoras respondem por 10% da produção industrial no País.
"Os empresários estão bem mais otimistas do que estavam no início de 2007", diz Flávio Castelo Branco, gerente-executivo de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
No Grupo Orsa, um dos principais fabricantes de embalagens de papelão ondulado, as operações cresceram 4% em janeiro, em relação ao mesmo mês de 2007. Em relação a dezembro, a alta foi de 10%.
"Os negócios estão firmes em todos os segmentos, de alimentos e produtos de higiene e limpeza até eletroeletrônicos", diz Sérgio Amoroso, presidente do Grupo. "Ninguém tem demonstrado intenção de reduzir o ritmo dos pedidos".
A Semp Toshiba, um dos maiores fabricantes de aparelhos de imagem e som no País, produziu e vendeu em janeiro 10% mais que no ano passado. Segundo a direção da empresa, a fábrica de Manaus trabalha no mesmo ritmo de produção de aparelhos de DVD e TVs de Plasma e LCD do no fim de 2007.
No setor de não-tecidos, que abastece segmentos como calçados, construção civil, automóveis e higiene e limpeza, a expectativa é de que haja crescimento de 8% a 10% este ano.
"Nosso setor está diretamente ligado ao poder aquisitivo da população. E o mercado interno continua forte, mesmo com crise lá fora", afirma o secretário-executivo da Associação Brasileira de Não-tecidos e Tecidos Técnicos (Abint), Jorge Saito. Segundo ele, os números de janeiro mostram que o ritmo dessa indústria segue o do fim do ano passado. "As máquinas estão rodando em um contínuo”.
Boa parte do otimismo vem pela aposta dos empresários na entrada de mais brasileiros no mercado de consumo. Cerca de 40% da produção de não-tecidos abastece indústrias de bens descartáveis como absorventes higiênicos, fraldas e lenços umedecidos de limpeza. Em 2007, o segmento cresceu 12%,enquanto o setor como um todo aumentou 10%.
Alguns indicadores também confirmam que as decisões empresariais e dos consumidores brasileiros não parecem ter sido afetadas pela crise internacional. Um bom exemplo é a produção de veículos, que em janeiro cresceu 14,7% em relação a dezembro passado. Na comparação com janeiro de 2007, a variação chegou a 24,2%.
Fonte: Estadão
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