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Notícias
13
fev
2008
(IBAMA)
Operação Rastro Verde do Ibama apreende cerca de 300 m3 de madeiras no oeste do Pará
Encerrou no dia 1º de fevereiro a primeira etapa da Operação Rastro Verde no oeste do Pará, realizada pelo Ibama com apoio da Polícia Militar do estado do Pará, no município de Uruará, gerando cinco Autos de Infração, num valor de 65 mil reais em multas. O número de autuações deve aumentar após o atendimento das 11 notificações feitas pela equipe de fiscalização a empresas madeireiras em Uruará, município cuja principal atividade econômica é a indústria da madeira.
Entre os dias 22/01 e 01/02 os fiscais do Ibama e policiais militares realizaram levantamento dos pátios de duas madeireiras de grande porte, apreenderam três caminhões com madeira em toras e um trator no PDS Santa Clara, e outros três caminhões e uma carreta tipo julieta com madeira serrada próximo à cidade de Uruará, e realizaram incursões em áreas de extração ilegal de madeira.
Houve momentos de tensão, no fim da tarde do dia 29/01 manifestantes invadiram o hotel onde a equipe estava hospedada. Os fiscais e policiais controlaram a situação, exigindo a formação de uma comissão de manifestantes para realizar uma reunião. Na reunião estiveram presentes o prefeito de Uruará e empresários do setor madeireiro, que pediram que a equipe suspendesse a fiscalização por três meses, pois esta estaria paralisando as atividades econômicas da cidade, a proposta foi de pronto rebatida pelos fiscais, que explicaram à comissão sobre os objetivos da Operação Rastro Verde na região.
Após a reunião surgiram espalhados pela cidade vários lotes de madeira serrada, abandonados em vias públicas. Foram apreendidos pela fiscalização cerca de 300 metros cúbicos de madeira serrada, que foram transportados para a paróquia da igreja Católica local, onde o responsável ficou como fiel depositário da madeira apreendida.
Segundo relato dos servidores que participaram da operação, as equipes eram seguidas por motoqueiros em tempo integral, a cada saída dos veículos da fiscalização, os motoqueiros comunicavam aos infratores, via telefone celular, sobre a movimentação dos fiscais e dos policiais militares responsáveis por sua segurança em campo.
É importante frisar sempre que todo o ciclo da exploração ilegal de madeira gera um enorme prejuízo ambiental, com grande perda de biodiversidade, uma vez que as madeiras de alto valor comercial são dizimadas de forma predatória, e as áreas de extração ilegal invariavelmente acabam desmatadas, pois são exploradas sem critérios para a conservação da floresta. Além disso, o roubo de madeira ocorre geralmente em terras públicas e em Unidades de Conservação, estando associado a uma série de ilícitos como a grilagem de terras, a exploração de trabalho em condições degradantes ou análogas à escravidão, pistolagem e sonegação fiscal, entre outros.
Entre os dias 22/01 e 01/02 os fiscais do Ibama e policiais militares realizaram levantamento dos pátios de duas madeireiras de grande porte, apreenderam três caminhões com madeira em toras e um trator no PDS Santa Clara, e outros três caminhões e uma carreta tipo julieta com madeira serrada próximo à cidade de Uruará, e realizaram incursões em áreas de extração ilegal de madeira.
Houve momentos de tensão, no fim da tarde do dia 29/01 manifestantes invadiram o hotel onde a equipe estava hospedada. Os fiscais e policiais controlaram a situação, exigindo a formação de uma comissão de manifestantes para realizar uma reunião. Na reunião estiveram presentes o prefeito de Uruará e empresários do setor madeireiro, que pediram que a equipe suspendesse a fiscalização por três meses, pois esta estaria paralisando as atividades econômicas da cidade, a proposta foi de pronto rebatida pelos fiscais, que explicaram à comissão sobre os objetivos da Operação Rastro Verde na região.
Após a reunião surgiram espalhados pela cidade vários lotes de madeira serrada, abandonados em vias públicas. Foram apreendidos pela fiscalização cerca de 300 metros cúbicos de madeira serrada, que foram transportados para a paróquia da igreja Católica local, onde o responsável ficou como fiel depositário da madeira apreendida.
Segundo relato dos servidores que participaram da operação, as equipes eram seguidas por motoqueiros em tempo integral, a cada saída dos veículos da fiscalização, os motoqueiros comunicavam aos infratores, via telefone celular, sobre a movimentação dos fiscais e dos policiais militares responsáveis por sua segurança em campo.
É importante frisar sempre que todo o ciclo da exploração ilegal de madeira gera um enorme prejuízo ambiental, com grande perda de biodiversidade, uma vez que as madeiras de alto valor comercial são dizimadas de forma predatória, e as áreas de extração ilegal invariavelmente acabam desmatadas, pois são exploradas sem critérios para a conservação da floresta. Além disso, o roubo de madeira ocorre geralmente em terras públicas e em Unidades de Conservação, estando associado a uma série de ilícitos como a grilagem de terras, a exploração de trabalho em condições degradantes ou análogas à escravidão, pistolagem e sonegação fiscal, entre outros.
Fonte: MMA
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