Voltar
Notícias
12
fev
2008
(MEIO AMBIENTE)
Em entrevista, Marina Silva descarta anistia para desmatadores
Diante da repercussão negativa da possibilidade de anistia a quem desmatou a Amazônia, como anunciou o jornal O Estado de S. Paulo no domingo (10), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, negou nesta segunda-feira (11), durante entrevista coletiva, a possibilidade de o governo conceder anistia a desmatadores. No início da tarde, a ministra reafirmou que em hipótese alguma o governo abrirá mão da reserva legal de 80% na Amazônia. Ela procurou também reduzir a importância da reunião de técnicos dos ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura que tratam da possibilidade de anistia a quem desmatou. "Essa reunião foi feita por técnicos e nem chegou ainda aos secretários", afirmou.
O secretário-executivo do Ministério, João Paulo Capobianco, disse que a medida será válida, apenas, para quem derrubou a mata até setembro de 1996, quando foi editada a medida provisória, no governo Fernando Henrique, estabelecendo que a reserva legal era de 80%.
"Não há possibilidade de o governo federal estar trabalhando na diminuição da reserva, estamos trabalhando para a implementação do decreto, a aplicação das medidas e para fazer com que neste ano também consigamos os mesmos resultados que conseguimos até agora", disse. Ela garantiu que todas as forças do Ministério do Meio Ambiente e do governo estão voltadas para combater as práticas ilegais e para a redução do desmatamento, mesmo em períodos de estiagem prolongada, de aumento de preços de commodities ou ano eleitoral.
A notícia publicada no domingo foi interpretada por políticos e ambientalistas como sinal claro de que o governo Lula fracassou na tentativa de deter a destruição da Amazônia.
Capobianco explicou que quem desmatou a sua propriedade antes de 1996 e manteve 50% está legal, mas terá que demonstrar quando o desmatamento ocorreu. "Quem ainda não desmatou só pode desmatar 20%, quem já desmatou antes da medida provisória de 1996 e comprovou que foi antes é obrigado a manter os 50% apenas. Quem fez depois disso tem que recuperar até 80%, a não ser que a propriedade seja incluída em uma zona de uso intensivo", explicou Capobianco.
"Estamos com medidas muito fortes em relação a esses que estão com embargando áreas desmatadas ilegalmente, quem transportar também será penalizado. É um esforço, mas não seria o governo que faria movimento esquizofrênico, com essa intensidade toda. Nesta tarde, nos reuniremos com Banco Público para pedir que não financiem desmatadores", disse a ministra.
Em entrevista à rádio CBN, Marina disse também que a fiscalização na área amazônica não é falha, mas ainda falta muito para ser ideal. "A fiscalização não é falha: tivemos um aumento cerca de mais dois mil analistas ambientais. Não é fácil de se fiscalizar, a região amazônica não tinha preocupação em combater desmatamento até pouco tempo atrás. Hoje, está todo mundo correndo atrás da ministra, por conta do desmatamento", admitiu.
O secretário-executivo do Ministério, João Paulo Capobianco, disse que a medida será válida, apenas, para quem derrubou a mata até setembro de 1996, quando foi editada a medida provisória, no governo Fernando Henrique, estabelecendo que a reserva legal era de 80%.
"Não há possibilidade de o governo federal estar trabalhando na diminuição da reserva, estamos trabalhando para a implementação do decreto, a aplicação das medidas e para fazer com que neste ano também consigamos os mesmos resultados que conseguimos até agora", disse. Ela garantiu que todas as forças do Ministério do Meio Ambiente e do governo estão voltadas para combater as práticas ilegais e para a redução do desmatamento, mesmo em períodos de estiagem prolongada, de aumento de preços de commodities ou ano eleitoral.
A notícia publicada no domingo foi interpretada por políticos e ambientalistas como sinal claro de que o governo Lula fracassou na tentativa de deter a destruição da Amazônia.
Capobianco explicou que quem desmatou a sua propriedade antes de 1996 e manteve 50% está legal, mas terá que demonstrar quando o desmatamento ocorreu. "Quem ainda não desmatou só pode desmatar 20%, quem já desmatou antes da medida provisória de 1996 e comprovou que foi antes é obrigado a manter os 50% apenas. Quem fez depois disso tem que recuperar até 80%, a não ser que a propriedade seja incluída em uma zona de uso intensivo", explicou Capobianco.
"Estamos com medidas muito fortes em relação a esses que estão com embargando áreas desmatadas ilegalmente, quem transportar também será penalizado. É um esforço, mas não seria o governo que faria movimento esquizofrênico, com essa intensidade toda. Nesta tarde, nos reuniremos com Banco Público para pedir que não financiem desmatadores", disse a ministra.
Em entrevista à rádio CBN, Marina disse também que a fiscalização na área amazônica não é falha, mas ainda falta muito para ser ideal. "A fiscalização não é falha: tivemos um aumento cerca de mais dois mil analistas ambientais. Não é fácil de se fiscalizar, a região amazônica não tinha preocupação em combater desmatamento até pouco tempo atrás. Hoje, está todo mundo correndo atrás da ministra, por conta do desmatamento", admitiu.
Fonte: Estadão Online
Notícias em destaque
MS deve produzir quase metade da celulose do Brasil nos próximos 10 anos
Com novas megafábricas, Estado deve concentrar mais de 70% da expansão nacional do setor da celulose até...
(PAPEL E CELULOSE)
Desmatamento tem redução de 11,08 por cento na Amazônia e 11,49 por cento no Cerrado, em 2025
Com resultado, governo Lula obtém queda acumulada de 50% na Amazônia na comparação a 2022. No Cerrado, é o...
(DESMATAMENTO)
Exportações do agronegócio gaúcho avançam 5 por cento em setembro apesar de guerra tarifária com os EUA
Setor mantém desempenho positivo impulsionado por carnes e fumo, enquanto Estados Unidos perdem posição entre principais...
(MERCADO)
Veracel investe R$ 1 milhão em projetos com Lei de Incentivo e amplia apoio às comunidades do Sul da Bahia
Investimentos fortalecem instituições locais, mantêm recursos no território e ampliam acesso à...
(PAPEL E CELULOSE)
FSC responde a críticas, reforça medidas de integridade para combater alegações falsas e melhorar a transparência
FSC responde a críticas, reforça medidas de integridade para combater alegações falsas e melhorar a...
(CIÊNCIA)
Novo webinar sobre o EUDR, segunda-feira, 3 de novembro
A próxima entrada em vigor do novo regulamento europeu EUDR contra o desmatamento coloca em evidência a responsabilidade das empresas...
(GERAL)














