Voltar
Notícias
12
fev
2008
(INDÚSTRIA)
Setor madeireiro permanece em crise
Sinop ainda não se refez do efeito cascata causado pela Operação Curupira que, em meados de 2005, prendeu dezenas de madeireiros e outros profissionais e fechou parte do setor madeireiro que estaria operando irregularmente. Esse é o entendimento do presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso (Sindusmad), José Eduardo Pinto.
O presidente do Sindusmad explica que o setor madeireiro sofreu redução de 40% após a Curupira. Muitos empresários que abandonaram a atividade trabalhavam regularmente e não tinham nenhum tipo de ligação com as denúncias feitas pelo Ministério Público Federal, que desencadeou a tal operação. “(Os empresários que) Saíram simplesmente. Deixaram o setor porque sentiam dificuldades para continuar trabalhando diante da escassez, do preço elevado da matéria-prima e das pressões ambientais”, explica.
Eduardo Pinto diz que os efeitos da Curupira foram tão grandes que a Sotreq – maioral no ramo de tratores no Brasil – fechou suas portas em Sinop, e que a Rondon – líder no segmento de reboques e semi-reboques – construiu uma filial na cidade, mas desistiu de inaugurá-la. “Vivemos a incerteza”, lamenta.
Uma das conseqüências da Curupira foi a demissão de operários do setor madeireiro. “É óbvio que a empresa ao fechar ou reduzir sua atividade tem que demitir”, argumenta e acrescenta que o índice de criminalidade em Sinop aumentou muito após a operação. “O Sindusmad acredita que parte dos roubos e assaltos tem a ver com essa crise, mas não queremos dizer com isso que ex-operários tenham esse tipo de conduta”, ressalva.
Para o Sindusmad o Decreto 6.321 criará fatos negativos para a economia da região. Sinop é centro de beneficiamento e venda de madeira, mas a matéria-prima que alimenta seu parque industrial é oriunda de áreas onde o Inpe detectou supostos pontos recentes de desmatamento.
Não há levantamento confiável, mas estima-se que 70% da população economicamente ativa de Sinop trabalham direta e indiretamente com a madeira. A cidade é pólo de revenda de máquinas, equipamentos e peças para a indústria madeireira da região e no oeste do Pará. Oficinas mecânicas, distribuidoras de combustível, escritórios de engenharia florestal e uma variada gama de outros profissionais e prestadores de serviço dependem quase que exclusivamente do setor madeireiro.
Na área econômica e financeira o setor madeireiro de Sinop se assusta com o decreto baixado pelo presidente Lula da Silva, porque entende que os órgãos ambientais e fundiários não têm capacidade operacional para atender à demanda de regularização por parte dos que forem enquadrados pela nova medida do governo. No campo pessoal madeireiros temem pelo abuso de autoridade durante a fiscalização que será desencadeada pelos 800 militares, policiais e agentes do Ibama que integrarão a tropa de choque federal anunciada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, para entrar em ação no próximo dia 21.
O presidente do Sindusmad explica que o setor madeireiro sofreu redução de 40% após a Curupira. Muitos empresários que abandonaram a atividade trabalhavam regularmente e não tinham nenhum tipo de ligação com as denúncias feitas pelo Ministério Público Federal, que desencadeou a tal operação. “(Os empresários que) Saíram simplesmente. Deixaram o setor porque sentiam dificuldades para continuar trabalhando diante da escassez, do preço elevado da matéria-prima e das pressões ambientais”, explica.
Eduardo Pinto diz que os efeitos da Curupira foram tão grandes que a Sotreq – maioral no ramo de tratores no Brasil – fechou suas portas em Sinop, e que a Rondon – líder no segmento de reboques e semi-reboques – construiu uma filial na cidade, mas desistiu de inaugurá-la. “Vivemos a incerteza”, lamenta.
Uma das conseqüências da Curupira foi a demissão de operários do setor madeireiro. “É óbvio que a empresa ao fechar ou reduzir sua atividade tem que demitir”, argumenta e acrescenta que o índice de criminalidade em Sinop aumentou muito após a operação. “O Sindusmad acredita que parte dos roubos e assaltos tem a ver com essa crise, mas não queremos dizer com isso que ex-operários tenham esse tipo de conduta”, ressalva.
Para o Sindusmad o Decreto 6.321 criará fatos negativos para a economia da região. Sinop é centro de beneficiamento e venda de madeira, mas a matéria-prima que alimenta seu parque industrial é oriunda de áreas onde o Inpe detectou supostos pontos recentes de desmatamento.
Não há levantamento confiável, mas estima-se que 70% da população economicamente ativa de Sinop trabalham direta e indiretamente com a madeira. A cidade é pólo de revenda de máquinas, equipamentos e peças para a indústria madeireira da região e no oeste do Pará. Oficinas mecânicas, distribuidoras de combustível, escritórios de engenharia florestal e uma variada gama de outros profissionais e prestadores de serviço dependem quase que exclusivamente do setor madeireiro.
Na área econômica e financeira o setor madeireiro de Sinop se assusta com o decreto baixado pelo presidente Lula da Silva, porque entende que os órgãos ambientais e fundiários não têm capacidade operacional para atender à demanda de regularização por parte dos que forem enquadrados pela nova medida do governo. No campo pessoal madeireiros temem pelo abuso de autoridade durante a fiscalização que será desencadeada pelos 800 militares, policiais e agentes do Ibama que integrarão a tropa de choque federal anunciada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, para entrar em ação no próximo dia 21.
Fonte: Diário de Cuiabá
Notícias em destaque
RS tem redução histórica de 26,8 por cento nas emissões de gases poluentes; setor florestal lidera resultados
O Rio Grande do Sul reduziu 26,8% das emissões de gases de efeito estufa entre 2021 e 2023, segundo dados do Inventário de...
(MEIO AMBIENTE)
Veracel abre vaga para Analista de Processos Florestais Pleno
As inscrições já estão abertas e ficam disponíveis até o dia 07 de novembro
A Veracel Celulose...
(GERAL)
MS deve produzir quase metade da celulose do Brasil nos próximos 10 anos
Com novas megafábricas, Estado deve concentrar mais de 70% da expansão nacional do setor da celulose até...
(PAPEL E CELULOSE)
Desmatamento tem redução de 11,08 por cento na Amazônia e 11,49 por cento no Cerrado, em 2025
Com resultado, governo Lula obtém queda acumulada de 50% na Amazônia na comparação a 2022. No Cerrado, é o...
(DESMATAMENTO)
Exportações do agronegócio gaúcho avançam 5 por cento em setembro apesar de guerra tarifária com os EUA
Setor mantém desempenho positivo impulsionado por carnes e fumo, enquanto Estados Unidos perdem posição entre principais...
(MERCADO)
Veracel investe R$ 1 milhão em projetos com Lei de Incentivo e amplia apoio às comunidades do Sul da Bahia
Investimentos fortalecem instituições locais, mantêm recursos no território e ampliam acesso à...
(PAPEL E CELULOSE)














