Voltar
Notícias
08
fev
2008
(CARBONO)
Comércio de carbono poderá ser regulado globalmente
Simon Linnett, vice-presidente da Rothschild, uma das principais organizações independentes de prestação de serviços financeiros do mundo, defende a criação de um novo organismo internacional - a Agência Mundial de Meio Ambiente - para regular as comercializações de carbono.
No artigo “Negociação de Emissões para a Fundação de Mercado Social” publicado recentemente, Linnett declara que o problema internacional das mudanças climáticas requer uma solução internacional. A menos que governos cedam parte de sua soberania para um novo organismo internacional, afirma, um esquema global de comércio de carbono não pode ser imposto nem regulado.
“Uma questão global urgente”. Assim que Nicolas Stern descreveu o problema das emissões de dióxido de carbono (CO2) em uma revisão recente sobre a economia das mudanças climáticas. “O senso de uma crise iminente dirige todos os nossos debates para essa questão”.
O executivo afirma que agora as causas humanas das mudanças climáticas estão bem estabelecidas e as medidas gerais que devemos tomar, como a redução de nossas emissões, são dolorosamente óbvias. No entanto, diz que nossos meios de escape permanecem incertos. “Nós sabemos qual é nosso objetivo final, mas como chegaremos lá? Como os governos alcançarão o objetivo?”, questiona.
O primeiro passo é reconhecer o alcance do problema. Diferente de outros poluentes – como lixo ou vazamento nuclear – a emissão de CO2 apresenta impactos em nível global. Isso significa que precisamos lidar com o assunto internacionalmente, pois o problema é literalmente muito grande para um país resolver. Antigas alianças, divisões ou acordos especiais são barreiras sem sentido, entende Linnett.
Ele acredita ser essencial governo e setor privado trabalharem juntos para resolver esse problema. “Como banqueiro, eu imagino que diria isso, mas somente com tal parceria será possível atar o que o Al Gore chama de multidão de pequenas soluções, a que todos se juntam para alcançar um resultado melhor”.
Apenas o setor privado pode desenvolver essas soluções com sucesso, mas apenas governos podem fornecer uma estrutura para que elas sejam aplicadas internacionalmente, avalia.
Ainda como banqueiro, Linnett recebe bem o fato de que o sistema de captura e comércio (cap-and-trade) de carbono está se tornando a metodologia dominante para o controle de CO2. Diferente de um imposto ou de uma simples regulação, o cap-and-trade oferece a maior oportunidade para o envolvimento do setor privado e inovação.
Além do mais, impostos e regulação só poder aplicados em nível nacional, enquanto o sistema de cap-and-trade pode ser operado globalmente. “E lembre-se, o problema é global”, reintera.
No artigo “Negociação de Emissões para a Fundação de Mercado Social” publicado recentemente, Linnett declara que o problema internacional das mudanças climáticas requer uma solução internacional. A menos que governos cedam parte de sua soberania para um novo organismo internacional, afirma, um esquema global de comércio de carbono não pode ser imposto nem regulado.
“Uma questão global urgente”. Assim que Nicolas Stern descreveu o problema das emissões de dióxido de carbono (CO2) em uma revisão recente sobre a economia das mudanças climáticas. “O senso de uma crise iminente dirige todos os nossos debates para essa questão”.
O executivo afirma que agora as causas humanas das mudanças climáticas estão bem estabelecidas e as medidas gerais que devemos tomar, como a redução de nossas emissões, são dolorosamente óbvias. No entanto, diz que nossos meios de escape permanecem incertos. “Nós sabemos qual é nosso objetivo final, mas como chegaremos lá? Como os governos alcançarão o objetivo?”, questiona.
O primeiro passo é reconhecer o alcance do problema. Diferente de outros poluentes – como lixo ou vazamento nuclear – a emissão de CO2 apresenta impactos em nível global. Isso significa que precisamos lidar com o assunto internacionalmente, pois o problema é literalmente muito grande para um país resolver. Antigas alianças, divisões ou acordos especiais são barreiras sem sentido, entende Linnett.
Ele acredita ser essencial governo e setor privado trabalharem juntos para resolver esse problema. “Como banqueiro, eu imagino que diria isso, mas somente com tal parceria será possível atar o que o Al Gore chama de multidão de pequenas soluções, a que todos se juntam para alcançar um resultado melhor”.
Apenas o setor privado pode desenvolver essas soluções com sucesso, mas apenas governos podem fornecer uma estrutura para que elas sejam aplicadas internacionalmente, avalia.
Ainda como banqueiro, Linnett recebe bem o fato de que o sistema de captura e comércio (cap-and-trade) de carbono está se tornando a metodologia dominante para o controle de CO2. Diferente de um imposto ou de uma simples regulação, o cap-and-trade oferece a maior oportunidade para o envolvimento do setor privado e inovação.
Além do mais, impostos e regulação só poder aplicados em nível nacional, enquanto o sistema de cap-and-trade pode ser operado globalmente. “E lembre-se, o problema é global”, reintera.
Fonte: Telegraph.co.uk
Notícias em destaque

Projeto Comprador conecta fornecedores brasileiros a importadores globais na Fimma 2025
Ação liderada pela ABIMÓVEL, em parceria com a ApexBrasil, promove rodadas de negócios entre indústrias...
(EVENTOS)

Conheça as capacitações online gratuitas da Embrapa Florestas
Você sabia que a Embrapa Florestas oferece capacitações online 100% gratuitas em temas essenciais para quem atua ou se...
(EVENTOS)

Importada como solução para reflorestamento, árvore exótica torna-se praga e é alvo de proibições pelo país
Com alta capacidade de crescimento e adaptação, a leucena inibiu o desenvolvimento de espécies nativas e se transformou em...
(GERAL)

São Paulo monitora 1,7 milhão de hectares para prevenir incêndios florestais em tempo real
Parceria entre o Governo do Estado e a Florestar reforça a Operação SP Sem Fogo com torres de vigilância, câmeras...
(QUEIMADAS)

Maderea consolida a transparência no mercado madeireiro com sua ferramenta de precificação em tempo real
Dois meses após o lançamento de sua ferramenta pioneira, a Maderea continua marcando uma virada no acesso a dados de preços...
(GERAL)

A indústria de madeira da Indonésia precisa de modernização de maquinário
Para aumentar a qualidade e a competitividade dos móveis e produtos de madeira da Indonésia, a modernização de...
(INTERNACIONAL)