Voltar
Notícias
07
fev
2008
(MADEIRA E PRODUTOS)
Madeira certificada rouba a cena no mercado
Apesar do cenário de conflitos sobre o desmatamento ilegal de florestas na Amazônia, a madeira certificada está ditando as rédeas de muitas negociações no País. Empresas como Embraer, Gafisa, Takaoka, Natura e Sawaya Engenharia, puxam a demanda com realização de projetos sustentáveis. Há também municípios que estão mudando processos de compra, especialmente para obras de infra-estrutura, visando conter o financiamento público da destruição da floresta Amazônica.
O crescimento das florestas certificadas torna-se realidade, é o que apontam dados do Conselho de Manejo Florestal FSC Brasil. Segundo a organização, 40% das florestas do País são certificadas, somando 5 milhões de hectares. Em 2003, apenas 1 milhão de hectares eram certificados. Trata-se da mais conhecida certificação ambiental do mundo, que garante a rastreabilidade da matéria-prima desde a floresta, passando por todas as etapas de transformação do produto até o consumidor final.
A rede EcoLeo, braço do grupo especializado em produtos de origem sustentável LeoMadeiras, aprendeu a ganhar dinheiro com essa tendência. Comemora cinco anos de existência com um incremento de 80% nas vendas em 2007, em relação a 2006. O grupo tem 36 lojas em sete estados, mas apenas duas levam a bandeira EcoLeo.
Atualmente, 80% da linha de madeira comercializada nas lojas Leo Madeiras provém de florestas plantadas ou certificadas. O restante, afirma a empresa, é madeira legal de fornecedores visitados, mas que não se enquadram na certificação. A participação da receita dos produtos sustentáveis no faturamento do grupo ainda não foi mensurada. Em 2007, a Leo Madeiras obteve receita de R$ 377 milhões, 18% superior ao resultado de 2006. A meta para este ano é atingir a marca de R$ 450 milhões, com abertura de oito lojas, sendo 2 próprias e 6 franquias.
A EcoLeo trabalha com 23 fornecedores, inclusive populações do Amazonas, como a comunidade de Chico Mendes, no Xapuri, Acre e acredita que a venda de madeira nativa é uma questão socioeconômica, pois as comunidades dependem da exploração.
Cidades Amigas da Amazônia
Criado em 2003 pelo Greenpeace, o inovador programa Cidades Amigas da Amazônia atua junto a municípios na orientação para adequar seus procedimentos à lei, isto é, para que as cidades deixem de comprar madeira ilegal. A medida parece simples, mas esbarra na burocracia - os contratos de licitação não deixam explícita a exigência da utilização de madeira legal.
Atualmente, 36 cidades, sendo seis capitais e também o Estado de São Paulo - maiores consumidores da madeira do Brasil -, já assinaram o termo de compromisso com a entidade para mudar seus processos de compras. A demanda, no entanto, é muito maior. Cerca de 100 cidades estão na fila para fazer parte do programa.
Atualmente, o Greenpeace negocia com Rio de Janeiro e Bahia a assinatura do projeto.
O crescimento das florestas certificadas torna-se realidade, é o que apontam dados do Conselho de Manejo Florestal FSC Brasil. Segundo a organização, 40% das florestas do País são certificadas, somando 5 milhões de hectares. Em 2003, apenas 1 milhão de hectares eram certificados. Trata-se da mais conhecida certificação ambiental do mundo, que garante a rastreabilidade da matéria-prima desde a floresta, passando por todas as etapas de transformação do produto até o consumidor final.
A rede EcoLeo, braço do grupo especializado em produtos de origem sustentável LeoMadeiras, aprendeu a ganhar dinheiro com essa tendência. Comemora cinco anos de existência com um incremento de 80% nas vendas em 2007, em relação a 2006. O grupo tem 36 lojas em sete estados, mas apenas duas levam a bandeira EcoLeo.
Atualmente, 80% da linha de madeira comercializada nas lojas Leo Madeiras provém de florestas plantadas ou certificadas. O restante, afirma a empresa, é madeira legal de fornecedores visitados, mas que não se enquadram na certificação. A participação da receita dos produtos sustentáveis no faturamento do grupo ainda não foi mensurada. Em 2007, a Leo Madeiras obteve receita de R$ 377 milhões, 18% superior ao resultado de 2006. A meta para este ano é atingir a marca de R$ 450 milhões, com abertura de oito lojas, sendo 2 próprias e 6 franquias.
A EcoLeo trabalha com 23 fornecedores, inclusive populações do Amazonas, como a comunidade de Chico Mendes, no Xapuri, Acre e acredita que a venda de madeira nativa é uma questão socioeconômica, pois as comunidades dependem da exploração.
Cidades Amigas da Amazônia
Criado em 2003 pelo Greenpeace, o inovador programa Cidades Amigas da Amazônia atua junto a municípios na orientação para adequar seus procedimentos à lei, isto é, para que as cidades deixem de comprar madeira ilegal. A medida parece simples, mas esbarra na burocracia - os contratos de licitação não deixam explícita a exigência da utilização de madeira legal.
Atualmente, 36 cidades, sendo seis capitais e também o Estado de São Paulo - maiores consumidores da madeira do Brasil -, já assinaram o termo de compromisso com a entidade para mudar seus processos de compras. A demanda, no entanto, é muito maior. Cerca de 100 cidades estão na fila para fazer parte do programa.
Atualmente, o Greenpeace negocia com Rio de Janeiro e Bahia a assinatura do projeto.
Fonte: Gazeta Mercantil
Notícias em destaque

MDF durável? Veja como conservar os móveis e evitar desgastes constantes
Móveis de MDF são acessíveis e versáteis, mas exigem cuidados específicos que nem sempre são...
(GERAL)

Recordes mundiais da arquitetura em madeira inspiram um futuro sustentável
A arquitetura em madeira vem quebrando paradigmas e atingindo novos patamares em escala global. Um exemplo recente é o Grand Ring,...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Apple adota arquitetura sustentável com a primeira loja Mass Timber em Miami
A Apple deu um passo significativo em direção à sustentabilidade ao inaugurar sua primeira loja de varejo de madeira...
(SUSTENTABILIDADE)

Legislação designaria produtos de madeira de lei americana como uma melhoria na eficiência energética residencial
Os deputados Glenn Thompson (Republicano-PA) e Terri Sewell (Democrata-AL) apresentaram a Lei de Crédito Tributário para Madeira de...
(BIOENERGIA)

Apresentação de Slideshow: Refúgio na costa tropical do Brasil
O Cstudio decidiu, com o projeto da Casa Brisa, redefinir o conceito de lar, combinando design, sustentabilidade e inovação. Com sua...
(GERAL)

Com salto nas exportações de carnes e celulose, MS fecha quadrimestre com superávit de US$ 2,46 bi
No cenário internacional, a China permaneceu como principal destino dos produtos sul-mato-grossenses
Mato Grosso do Sul encerrou o...
(AGRO)