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Notícias
05
fev
2008
(MEIO AMBIENTE)
Agricultor mostra como produzir conservando a floresta
Agricultores familiares de 15 municípios da região da BR-163 e da Bacia do Xingu em Mato Grosso - entre eles Alta Floresta, Nova Ubiratã, Juína e Vila Rica, incluídos na lista dos maiores desmatadores e sujeitos às rígidas regras de controle determinadas por decreto presidencial - demonstram, na prática, que é possível produzir na Amazônia e melhorar o padrão sócio-econômico de suas comunidades conservando a floresta e recuperando áreas degradadas. Quase todos assentados pelo INCRA, esses agricultores receberam apoio do Ministério do Meio Ambiente por meio do PDA/PADEQ, que investiu R$ 2,1 milhões no programa, para implantar sistemas de produção sustentáveis e criar uma rede de integração socioambiental. O trabalho começa a alcançar resultados, consolidados na publicação "Alternativas Econômicas Sustentáveis para a Agricultura Familiar".
A Rede BR-163/Bacia do Xingu é coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde e congrega nove projetos demonstrativos. Iniciados com foco na prevenção e controle das queimadas florestais, há dois anos eles recebem apoio técnico e financeiro do MMA para buscar alternativas de produção agroflorestal - lavoura, fruticultura, mudas para reflorestamento e apicultura - e pecuária em pasto sustentável. São projetos pequenos que envolvem cerca de 500 famílias. Mas são exemplares, tanto para demonstrar a viabilidade de novas práticas e tecnologias de produção como para orientar políticas públicas.
"O poder público ainda tem poucos parâmetros para executar políticas de fomento para esse tipo de atividade. É preciso ter noção de custos, necessidade de investimentos, resultados, retorno econômico e social seja para conceder financiamento, para implantar infra-estrutura ou atender a qualquer outra necessidade daquelas comunidades. São essas informações, esses parâmetros, que estamos gerando nos projetos demonstrativos", explica o analista ambiental Rodrigo Noleto, um dos responsáveis pelo programa PDA/PADEQ.
Entre as experiências relatadas na publicação da Rede Br-163/Bacia do Xingu estão a de seis comunidades do município de Carlinda, que criam gado em pastos sustentáveis, compatível com a floresta, e conseguiram fazer o controle biológico da cigarrinha, praga que destroi o capim na região; a da produção de mel, associada à fruticultura no Assentamento Califórnia, da cidade de Vera; e à de produção de mudas no Projeto Loreta para reflorestar nascentes e margens de rios e promover a exploração agroflorestal nas áreas recuperadas. O relato de cada experiência é acompanhado de informações básicas sobre a técnica utilizada pelos agricultores.
"O mais difícil, numa iniciativa dessa, é mudar a prática das pessoas, mostrar que elas podem fazer diferente. Plantar, criar animais, tirar seu sustento da terra de forma sustentável. Por isso, é importante alguém receber apoio para fazer primeiro e provar que dá certo", acredita Nilfo Wandscheer, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde.
A Rede BR-163/Bacia do Xingu é coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde e congrega nove projetos demonstrativos. Iniciados com foco na prevenção e controle das queimadas florestais, há dois anos eles recebem apoio técnico e financeiro do MMA para buscar alternativas de produção agroflorestal - lavoura, fruticultura, mudas para reflorestamento e apicultura - e pecuária em pasto sustentável. São projetos pequenos que envolvem cerca de 500 famílias. Mas são exemplares, tanto para demonstrar a viabilidade de novas práticas e tecnologias de produção como para orientar políticas públicas.
"O poder público ainda tem poucos parâmetros para executar políticas de fomento para esse tipo de atividade. É preciso ter noção de custos, necessidade de investimentos, resultados, retorno econômico e social seja para conceder financiamento, para implantar infra-estrutura ou atender a qualquer outra necessidade daquelas comunidades. São essas informações, esses parâmetros, que estamos gerando nos projetos demonstrativos", explica o analista ambiental Rodrigo Noleto, um dos responsáveis pelo programa PDA/PADEQ.
Entre as experiências relatadas na publicação da Rede Br-163/Bacia do Xingu estão a de seis comunidades do município de Carlinda, que criam gado em pastos sustentáveis, compatível com a floresta, e conseguiram fazer o controle biológico da cigarrinha, praga que destroi o capim na região; a da produção de mel, associada à fruticultura no Assentamento Califórnia, da cidade de Vera; e à de produção de mudas no Projeto Loreta para reflorestar nascentes e margens de rios e promover a exploração agroflorestal nas áreas recuperadas. O relato de cada experiência é acompanhado de informações básicas sobre a técnica utilizada pelos agricultores.
"O mais difícil, numa iniciativa dessa, é mudar a prática das pessoas, mostrar que elas podem fazer diferente. Plantar, criar animais, tirar seu sustento da terra de forma sustentável. Por isso, é importante alguém receber apoio para fazer primeiro e provar que dá certo", acredita Nilfo Wandscheer, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde.
Fonte: MMA
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