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Notícias
29
jan
2008
(DESMATAMENTO)
Desmatadores desafiam governo e continuam ceifando a floresta
Um dia depois de o governo federal anunciar a suspensão da licença para desmatar em 36 municípios, que concentram 50% do desmatamento na Amazônia, tratores continuaram derrubando árvores em áreas de Alta Floresta e Paranaíta (MT, a 830 km de Cuiabá), revelam reportagem publicada neste sábado na Folha de S.Paulo (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
A reportagem da Folha sobrevoou, em um monomotor, partes de florestas derrubadas para abrir caminho à agricultura e à pecuária. A reportagem constatou que o ritmo da devastação não parece ter sido alterado pelo anúncio das recentes medidas de controle e que as medidas adotadas podem ter chegado tarde demais.
O método da devastação começa com madeireiros derrubando com motosserra árvores selecionadas, que depois vão se transformar em madeiras nobres. Em seguida, vêm os tratores, que derrubam as árvores remanescentes e que, depois, serão queimadas, para limpar a área que será usada pelo gado.
O ambientalista Laurent Micol, que atua na região pela organização não-governamental ICV (Instituto Centro de Vida), afirmou que a recuperação financeira do agronegócio é a hipótese mais provável para explicar o avanço sobre novas áreas. "Desmatamento é investimento por parte do produtor rural. E ele só pode fazer isso se estiver capitalizado”.
Após o sobrevôo, a reportagem procurou o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente, em Brasília. As assessorias dos dois órgãos não encontraram ninguém para comentar o caso até as 19h40. Em Alta Floresta, na sede do Ibama, também ninguém atendeu o telefone.
A reportagem da Folha sobrevoou, em um monomotor, partes de florestas derrubadas para abrir caminho à agricultura e à pecuária. A reportagem constatou que o ritmo da devastação não parece ter sido alterado pelo anúncio das recentes medidas de controle e que as medidas adotadas podem ter chegado tarde demais.
O método da devastação começa com madeireiros derrubando com motosserra árvores selecionadas, que depois vão se transformar em madeiras nobres. Em seguida, vêm os tratores, que derrubam as árvores remanescentes e que, depois, serão queimadas, para limpar a área que será usada pelo gado.
O ambientalista Laurent Micol, que atua na região pela organização não-governamental ICV (Instituto Centro de Vida), afirmou que a recuperação financeira do agronegócio é a hipótese mais provável para explicar o avanço sobre novas áreas. "Desmatamento é investimento por parte do produtor rural. E ele só pode fazer isso se estiver capitalizado”.
Após o sobrevôo, a reportagem procurou o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente, em Brasília. As assessorias dos dois órgãos não encontraram ninguém para comentar o caso até as 19h40. Em Alta Floresta, na sede do Ibama, também ninguém atendeu o telefone.
Fonte: Folha Online
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