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Notícias
28
jan
2008
(PAPEL E CELULOSE)
Reajuste de celulose atinge EUA e Europa
A Aracruz confirmou ontem que fará um aumento da ordem de US$ 20 por tonelada, válido a partir do dia 1º de fevereiro, nos preços dos produtos entregues aos clientes americanos e europeus. Os produtores já haviam decidido na semana passada aplicar um reajuste de US$ 30 na Ásia - o terceiro desde outubro. As incertezas abertas pela queda nas bolsas de valores não alteraram a previsão de reajustes.
"Os mercados financeiros estão muito emocionais. O que a gente vê é que não mudou nada no dia-a-dia", afirmou o diretor financeiro da Aracruz, Isac Zagury. Ele avalia que o retorno à calmaria no mercado é uma questão de tempo: "No fim de março, depois de os bancos americanos fazerem a limpeza em seus balanços, a situação ficará mais clara." O executivo não acredita que o problema irá atingir frontalmente a economia. "A oferta por celulose está limitada e a demanda muito forte", disse.
O presidente da Suzano Papel e Celulose, Antonio Maciel Neto, fazem coro. "A crise poderá chegar à economia real, mas não sentimos nenhum impacto." A Suzano estuda adotar os mesmos reajustes da Aracruz nos três mercados. Em dezembro, os preços da celulose, que já tinham sido aumentados em outubro, foram reajustados para US$ 805 na América do Norte; US$ 780, na Europa; e US$ 720, na Ásia. Em 2007, os preços aumentaram em média US$ 100 por tonelada em relação a 2006.
A demanda está ligada ao crescimento no consumo de papéis em vários países da Ásia, afirmou Maciel Neto. "Mesmo que o crescimento não seja de 12% na Ásia, mas de 9%, o consumo continuará crescendo." O executivo da Suzano avaliou que a crise poderá ajudar os fabricantes de celulose caso haja um declínio nos preços de outras commodities exportadas pelo Brasil e os preços de celulose fossem mantidos no nível atual. "Aí, o câmbio subiria e ajudaria nossas exportações", afirmou. Quase metade da receita da empresa é gerada em dólares.
As ações das empresas de celulose foram os destaques ontem do principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Enquanto o índice caiu 3,32%, os papéis da Aracruz subiram 3,19% e os da Votorantim Celulose e Papel (VCP), 2,59%, as duas maiores altas do Ibovespa. As ações da Suzano, que não fazem parte do índice, recuaram 1,2%. A empresa divulgou crescimento do lucro líquido de 2,9% no quarto trimestre, para R$ 92,7 milhões. Em 2007, o ganho foi 22%, para R$ 539,3 milhões. A receita líquida subiu 10% e chegou a R$ 3,4 bilhões. A geração de caixa subiu 10% e atingiu R$ 1,14 bilhão.
"Os mercados financeiros estão muito emocionais. O que a gente vê é que não mudou nada no dia-a-dia", afirmou o diretor financeiro da Aracruz, Isac Zagury. Ele avalia que o retorno à calmaria no mercado é uma questão de tempo: "No fim de março, depois de os bancos americanos fazerem a limpeza em seus balanços, a situação ficará mais clara." O executivo não acredita que o problema irá atingir frontalmente a economia. "A oferta por celulose está limitada e a demanda muito forte", disse.
O presidente da Suzano Papel e Celulose, Antonio Maciel Neto, fazem coro. "A crise poderá chegar à economia real, mas não sentimos nenhum impacto." A Suzano estuda adotar os mesmos reajustes da Aracruz nos três mercados. Em dezembro, os preços da celulose, que já tinham sido aumentados em outubro, foram reajustados para US$ 805 na América do Norte; US$ 780, na Europa; e US$ 720, na Ásia. Em 2007, os preços aumentaram em média US$ 100 por tonelada em relação a 2006.
A demanda está ligada ao crescimento no consumo de papéis em vários países da Ásia, afirmou Maciel Neto. "Mesmo que o crescimento não seja de 12% na Ásia, mas de 9%, o consumo continuará crescendo." O executivo da Suzano avaliou que a crise poderá ajudar os fabricantes de celulose caso haja um declínio nos preços de outras commodities exportadas pelo Brasil e os preços de celulose fossem mantidos no nível atual. "Aí, o câmbio subiria e ajudaria nossas exportações", afirmou. Quase metade da receita da empresa é gerada em dólares.
As ações das empresas de celulose foram os destaques ontem do principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Enquanto o índice caiu 3,32%, os papéis da Aracruz subiram 3,19% e os da Votorantim Celulose e Papel (VCP), 2,59%, as duas maiores altas do Ibovespa. As ações da Suzano, que não fazem parte do índice, recuaram 1,2%. A empresa divulgou crescimento do lucro líquido de 2,9% no quarto trimestre, para R$ 92,7 milhões. Em 2007, o ganho foi 22%, para R$ 539,3 milhões. A receita líquida subiu 10% e chegou a R$ 3,4 bilhões. A geração de caixa subiu 10% e atingiu R$ 1,14 bilhão.
Fonte: Valor Econômico
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