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Notícias
28
jan
2008
(ECONOMIA)
Região sente reflexos da crise moveleira
A empresa Famossul, principal responsável pela geração de postos de trabalho no município de Piên, vive dias de instabilidade. E não é a única, todo setor moveleiro do país que trabalha com o mercado externo enfrenta forte crise nos últimos três anos. Na região de São Bento do Sul, por exemplo, calcula-se que pelo menos 4 mil pessoas já tenham perdido o emprego neste período. E o que resultou tudo isso? A causa inicial apontada pelos empresários é a desvalorização do dólar, que torna a negociação internacional inviável, já que o valor dos contratos não cobre o alto custo da produção, que agrega ainda tributos e mão-de-obra.
Tradicionalmente os contratos das empresas do setor moveleiro com o mercado externo são fixados em dólar e com a crise e a desvalorização da moeda americana, o dólar passou a valer em real, cada vez mais abaixo do que as indústrias necessitariam para ter lucro, ou pelo menos, não ter prejuízo com suas exportações. Para muitos empresários a crise foi acentuada e rápida, não havendo muito tempo para se buscar novas alternativas.
No final do ano, a impressão era de que a vulnerabilidade no setor havia se estabilizado. Mas parece que o ano novo não afastou a crise velha. Nesta semana a Famossul, em Piên, suspendeu sua linha de produção na fábrica, o que se acredita é reflexo da dificuldade em formalizar novos contratos. Sem vender não há porque produzir. O impacto pode culminar em novas demissões, uma triste notícia para a comunidade local.
No mercado globalizado, a crise econômica pela qual atravessa os Estados Unidos produz reflexos para os demais países e pode complicar ainda mais a situação do mercado moveleiro, em especial do Brasil. Além disso, há a concorrência de outras regiões fabricantes de móveis. Para o presidente do Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves – Sindmóveis, Henrique José Bertolini, esta é uma tendência clara e irreversível. Já se iniciou com várias ofertas e que gradualmente torna-se mais forte quer por fabricantes chineses, quer por indianos, bem como por europeus. “É uma situação que veio para ficar e com a qual teremos de conviver”, comenta. Para ele, algumas ações podem contribuir, como inovar no design e no uso de matérias-primas alternativas, investindo em automação para ganhar em produtividade. “Quem não fizer isto, não terá condições de concorrer neste mercado. É preciso reconhecer, porém, que isto traz redução na ocupação da mão-de-obra”, diz.
Tradicionalmente os contratos das empresas do setor moveleiro com o mercado externo são fixados em dólar e com a crise e a desvalorização da moeda americana, o dólar passou a valer em real, cada vez mais abaixo do que as indústrias necessitariam para ter lucro, ou pelo menos, não ter prejuízo com suas exportações. Para muitos empresários a crise foi acentuada e rápida, não havendo muito tempo para se buscar novas alternativas.
No final do ano, a impressão era de que a vulnerabilidade no setor havia se estabilizado. Mas parece que o ano novo não afastou a crise velha. Nesta semana a Famossul, em Piên, suspendeu sua linha de produção na fábrica, o que se acredita é reflexo da dificuldade em formalizar novos contratos. Sem vender não há porque produzir. O impacto pode culminar em novas demissões, uma triste notícia para a comunidade local.
No mercado globalizado, a crise econômica pela qual atravessa os Estados Unidos produz reflexos para os demais países e pode complicar ainda mais a situação do mercado moveleiro, em especial do Brasil. Além disso, há a concorrência de outras regiões fabricantes de móveis. Para o presidente do Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves – Sindmóveis, Henrique José Bertolini, esta é uma tendência clara e irreversível. Já se iniciou com várias ofertas e que gradualmente torna-se mais forte quer por fabricantes chineses, quer por indianos, bem como por europeus. “É uma situação que veio para ficar e com a qual teremos de conviver”, comenta. Para ele, algumas ações podem contribuir, como inovar no design e no uso de matérias-primas alternativas, investindo em automação para ganhar em produtividade. “Quem não fizer isto, não terá condições de concorrer neste mercado. É preciso reconhecer, porém, que isto traz redução na ocupação da mão-de-obra”, diz.
Fonte: O Regional
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