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Notícias
25
jan
2008
(MÓVEIS)
Importação de móveis cresce 45% e soma US$ 294,5 milhões
Pelo segundo ano consecutivo o câmbio retraiu as exportações brasileiras de móveis. O setor encerrou 2007 com US$ 994,2 milhões, apenas 2,7% acima do obtido em 2006, de US$ 967,8 milhões. Mais uma vez ficou abaixo do patamar de US$ 1 bilhão estabelecido em 2004 e 2005. E pelo segundo ano seguido, o efeito dólar fez crescer as importações, que alcançaram US$ 294,5 milhões ano passado, alta de 45% sobre os US$ 203,6 milhões registrados em 2006. Nos últimos cinco anos, enquanto o crescimento médio anual das exportações foi de 12,8% ao ano, o aumento médio das importações foi de 15,4%.
Já no mercado interno, a estimativa preliminar da Associação Brasileira dos Fabricantes de Móveis (Abimóvel) é de um aumento real entre 8% e 10%, algo perto de R$ 13 bilhões em 2007, o que está despertando o interesse das fábricas locais e ao mesmo tempo está estimulando a vinda de empresas do exterior, que mostram disposição para pegar uma fatia do mercado, principalmente, no segmento de móveis de luxo. A norueguesa Ekornes é o caso mais recente. No ano passado ela firmou parceria com uma empresa de São Paulo para montar poltronas e estofados.
As peças são trazidas desmontadas e aqui recebem o couro e os acabamentos finais. No triênio 2007-2009 a empresa vai investir R$ 3 milhões em ações de marketing junto aos lojistas (lojas multimarcas) para dar visibilidade aos produtos. "Nós já temos dez pontos, mas até o final deste ano o número irá dobrar", salienta o diretor da Ekornes do Brasil, César Garrubo. Além de São Paulo, Minas Gerais, Brasília e Rio serão contemplados com novos pontos.
Nos seis primeiros meses de atuação em São Paulo foram comercializadas mais de cem poltronas. A meta é finalizar 2008 com 400 poltronas vendidas no País e 1 mil na América do Sul, disse o diretor de mercados internacionais, Svein Lunde, que esteve em São Paulo para definir a estratégia de atuação. Para o segundo semestre está prevista a chegada da linha Jazz, foi recém-lançada na Europa e chegará também nos EUA. A poltrona custará R$ 15 mil por unidade. O grupo norueguês obteve em 2007 receitas de US$ 400 milhões.
Vendas ao EUA
A robusta concorrência chinesa e a falta de competitividade têm influenciado os embarques para os EUA, o nosso principal destino. Pelo terceiro ano seguido as exportações recuaram de forma significativa, situando-se em US$ 246,0 milhões em 2007 (17,5% inferior ao realizado em 2006), o que se refletiu também na participação relativa deste mercado no computo geral: de 39,7% em 2005, caiu para 30,7% em 2006 e 24,7% no ano passado.
A China é o maior concorrente, ao responder por 49% das importações norte-americanas neste setor. Em seguida, aparece Canadá, que responde por 15%, e México, com 3,6%. O Brasil enfrenta a concorrência chinesa com móveis de madeira para sala de estar e de jantar. A matéria-prima chinesa é proveniente do sudeste asiático a custo baixo e a tecnologia utilizada é norte-americana. "Todos os produtos brasileiros têm chance no mercado externo, no entanto, os de alta decoração se destacam mais", observou o presidente da Abimóvel, José Luiz Dias Fernandez.
No pólo gaúcho, a retração das vendas aos EUA foi ainda maior: 30%, passando de US$ 44,1 milhões em 2006 para US$ 30,6 milhões em 2007. "Nos últimos anos tem ocorrido uma redução no número de empresas gaúchas que trabalham com os Estados Unidos. A estratégia é buscar alternativas em outras regiões, como Oriente Médio, Ásia e África", comentou a presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Rio Grande do Sul (Movergs), Maristela Longhi. Cabo Verde é o novo foco dos gaúchos. O crescimento das exportações do Rio Grande do Sul em 2007 foi de 6,8% ano passado (ante de 2,7% do Brasil), somando US$ 284,1 milhões. "O trabalho da entidade privilegia o longo prazo", disse.
Após a crise econômica, que fez encolher as compras do Brasil de US$ 69,9 milhões para US$ 7,1 milhões entre 2001 e 2002, a Argentina voltou a brilhar na lista dos países que mais importam móveis brasileiros, com compras de US$ 79,5 milhões, posicionando-se na terceira colocação, atrás da França, com importações de US$ 84,1 milhões e a frente do Reino Unido, com US$ 79,0 milhões, Alemanha (US$ 42,9 milhões), e Espanha (US$ 57,7 milhões).
O presidente da Abimóvel disse que em relação aos EUA, a estratégia para 2008 é participar da Feira de Las Vegas, segundo Fernandez, "uma das feiras que traz mais resultados". A primeira edição será no dia 28. Quinze empresas estão confirmadas. "Existe a expectativa de um grande volume de negócios", afirmou Fernandez, salientando ainda o trabalho de consultores internacionais que auxiliam na prospecção de negócios.
Já no mercado interno, a estimativa preliminar da Associação Brasileira dos Fabricantes de Móveis (Abimóvel) é de um aumento real entre 8% e 10%, algo perto de R$ 13 bilhões em 2007, o que está despertando o interesse das fábricas locais e ao mesmo tempo está estimulando a vinda de empresas do exterior, que mostram disposição para pegar uma fatia do mercado, principalmente, no segmento de móveis de luxo. A norueguesa Ekornes é o caso mais recente. No ano passado ela firmou parceria com uma empresa de São Paulo para montar poltronas e estofados.
As peças são trazidas desmontadas e aqui recebem o couro e os acabamentos finais. No triênio 2007-2009 a empresa vai investir R$ 3 milhões em ações de marketing junto aos lojistas (lojas multimarcas) para dar visibilidade aos produtos. "Nós já temos dez pontos, mas até o final deste ano o número irá dobrar", salienta o diretor da Ekornes do Brasil, César Garrubo. Além de São Paulo, Minas Gerais, Brasília e Rio serão contemplados com novos pontos.
Nos seis primeiros meses de atuação em São Paulo foram comercializadas mais de cem poltronas. A meta é finalizar 2008 com 400 poltronas vendidas no País e 1 mil na América do Sul, disse o diretor de mercados internacionais, Svein Lunde, que esteve em São Paulo para definir a estratégia de atuação. Para o segundo semestre está prevista a chegada da linha Jazz, foi recém-lançada na Europa e chegará também nos EUA. A poltrona custará R$ 15 mil por unidade. O grupo norueguês obteve em 2007 receitas de US$ 400 milhões.
Vendas ao EUA
A robusta concorrência chinesa e a falta de competitividade têm influenciado os embarques para os EUA, o nosso principal destino. Pelo terceiro ano seguido as exportações recuaram de forma significativa, situando-se em US$ 246,0 milhões em 2007 (17,5% inferior ao realizado em 2006), o que se refletiu também na participação relativa deste mercado no computo geral: de 39,7% em 2005, caiu para 30,7% em 2006 e 24,7% no ano passado.
A China é o maior concorrente, ao responder por 49% das importações norte-americanas neste setor. Em seguida, aparece Canadá, que responde por 15%, e México, com 3,6%. O Brasil enfrenta a concorrência chinesa com móveis de madeira para sala de estar e de jantar. A matéria-prima chinesa é proveniente do sudeste asiático a custo baixo e a tecnologia utilizada é norte-americana. "Todos os produtos brasileiros têm chance no mercado externo, no entanto, os de alta decoração se destacam mais", observou o presidente da Abimóvel, José Luiz Dias Fernandez.
No pólo gaúcho, a retração das vendas aos EUA foi ainda maior: 30%, passando de US$ 44,1 milhões em 2006 para US$ 30,6 milhões em 2007. "Nos últimos anos tem ocorrido uma redução no número de empresas gaúchas que trabalham com os Estados Unidos. A estratégia é buscar alternativas em outras regiões, como Oriente Médio, Ásia e África", comentou a presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Rio Grande do Sul (Movergs), Maristela Longhi. Cabo Verde é o novo foco dos gaúchos. O crescimento das exportações do Rio Grande do Sul em 2007 foi de 6,8% ano passado (ante de 2,7% do Brasil), somando US$ 284,1 milhões. "O trabalho da entidade privilegia o longo prazo", disse.
Após a crise econômica, que fez encolher as compras do Brasil de US$ 69,9 milhões para US$ 7,1 milhões entre 2001 e 2002, a Argentina voltou a brilhar na lista dos países que mais importam móveis brasileiros, com compras de US$ 79,5 milhões, posicionando-se na terceira colocação, atrás da França, com importações de US$ 84,1 milhões e a frente do Reino Unido, com US$ 79,0 milhões, Alemanha (US$ 42,9 milhões), e Espanha (US$ 57,7 milhões).
O presidente da Abimóvel disse que em relação aos EUA, a estratégia para 2008 é participar da Feira de Las Vegas, segundo Fernandez, "uma das feiras que traz mais resultados". A primeira edição será no dia 28. Quinze empresas estão confirmadas. "Existe a expectativa de um grande volume de negócios", afirmou Fernandez, salientando ainda o trabalho de consultores internacionais que auxiliam na prospecção de negócios.
Fonte: Gazeta Mercantil
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