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Notícias
23
jan
2008
(BIOENERGIA)
Crescimento econômico de Rondônia deverá aumentar pressão sobre floresta
Impulsionado pela construção das usinas hidrelétricas do Rio Madeira, o crescimento econômico de Rondônia nos próximos anos deverá se refletir na elevação dos índices de desmatamento do estado. De acordo com dados de 2006 do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a área desmatada em Rondônia chega a 38% do estado, atingindo cerca de 80 mil quilômetros quadrados. Entre os municípios, a capital, Porto Velho, é a primeira em área devastada: 34.636 quilômetros quadrados.
Além do complexo hidrelétrico, a estratégia de investir em rodovias para facilitar o escoamento da soja e a chegada de um contingente populacional de cerca de 100 mil pessoas em dez anos terão impactos sobre a ocupação territorial e o avanço da cidade e da agropecuária pela floresta.
“Eles (ambientalistas) falam em 25% ou 26% de desmatamento. Considero esse um número satisfatório e não acho que estamos acabando com a floresta”, diz o pecuarista Orozimbo do Nascimento. “Mas o produtor também está preocupado com o meio ambiente e acredito que é possível utilizar aquilo que já derrubamos para produzir com mais custo”, acrescenta.
Com um rebanho de 12 milhões de cabeças, o estado vende leite para a Região Norte e, além de distribuir para o mercado interno, exporta carne para países como a Rússia. Apesar desse desempenho, o presidente da Associação Rondoniense dos Produtores de Nelore, José Macedo da Silva, reconhece que a substituição da pecuária pela soja é uma tendência do agronegócio brasileiro que pode chegar a Rondônia, principalmente pelos investimentos em transporte que devem facilitar o escoamento do grão.
“A gente costuma dizer que a soja e a cana-de-açúcar vêm encurralando o boi, jogando o boi para o morro. Aqui, como não tem muito morro, elas vêm jogando o boi para o mato. A soja vai chegar aqui, principalmente nas áreas mais planas, boas para mecanização”, prevê Macedo. Para ele, a mudança representará riscos maiores para a floresta, mas não em grandes proporções, por causa da “enorme pressão ambientalista que os produtores já estão sofrendo”.
A preocupação ambiental é um dos focos de estudos encomendados pelo Ministério Público de Rondônia para avaliar os impactos do crescimento do estado nos próximos anos, principalmente em relação à obra das hidrelétricas do Rio Madeira. O órgão será responsável por acompanhar as exigências do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a aprovação da licença prévia das usinas, como o monitoramento de espécies da fauna e da flora e a ocupação de novas áreas de floresta.
“Os aspectos ecológicos estão sendo bem observados. Mas não se pode ficar tranqüilo cada vez que se fala em planejamento no Brasil”, pondera o subprocurador-geral de Justiça do estado, Ivo Benitez. “Deve-se ficar atento às providências que serão tomadas para ver se as coisas sairão como planejadas".
Além do complexo hidrelétrico, a estratégia de investir em rodovias para facilitar o escoamento da soja e a chegada de um contingente populacional de cerca de 100 mil pessoas em dez anos terão impactos sobre a ocupação territorial e o avanço da cidade e da agropecuária pela floresta.
“Eles (ambientalistas) falam em 25% ou 26% de desmatamento. Considero esse um número satisfatório e não acho que estamos acabando com a floresta”, diz o pecuarista Orozimbo do Nascimento. “Mas o produtor também está preocupado com o meio ambiente e acredito que é possível utilizar aquilo que já derrubamos para produzir com mais custo”, acrescenta.
Com um rebanho de 12 milhões de cabeças, o estado vende leite para a Região Norte e, além de distribuir para o mercado interno, exporta carne para países como a Rússia. Apesar desse desempenho, o presidente da Associação Rondoniense dos Produtores de Nelore, José Macedo da Silva, reconhece que a substituição da pecuária pela soja é uma tendência do agronegócio brasileiro que pode chegar a Rondônia, principalmente pelos investimentos em transporte que devem facilitar o escoamento do grão.
“A gente costuma dizer que a soja e a cana-de-açúcar vêm encurralando o boi, jogando o boi para o morro. Aqui, como não tem muito morro, elas vêm jogando o boi para o mato. A soja vai chegar aqui, principalmente nas áreas mais planas, boas para mecanização”, prevê Macedo. Para ele, a mudança representará riscos maiores para a floresta, mas não em grandes proporções, por causa da “enorme pressão ambientalista que os produtores já estão sofrendo”.
A preocupação ambiental é um dos focos de estudos encomendados pelo Ministério Público de Rondônia para avaliar os impactos do crescimento do estado nos próximos anos, principalmente em relação à obra das hidrelétricas do Rio Madeira. O órgão será responsável por acompanhar as exigências do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a aprovação da licença prévia das usinas, como o monitoramento de espécies da fauna e da flora e a ocupação de novas áreas de floresta.
“Os aspectos ecológicos estão sendo bem observados. Mas não se pode ficar tranqüilo cada vez que se fala em planejamento no Brasil”, pondera o subprocurador-geral de Justiça do estado, Ivo Benitez. “Deve-se ficar atento às providências que serão tomadas para ver se as coisas sairão como planejadas".
Fonte: Agência Brasil
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