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Notícias
15
jan
2008
(MADEIRA E PRODUTOS)
Madeira é o material do futuro
A madeira será o material do futuro da construção civil mundial, que se pretende sustentável. “A tendência é aumentar as construções em madeira, porque gasta menos energia”, diz Almir Sales, coordenador do programa de pós-graduação em Construção Civil da Universidade Federal de São Carlos.
Segundo o pesquisador, para que um metro cúbico de madeira chegue ao usuário são necessárias 0,8 unidades de energia. Para o mesmo volume de blocos cerâmicos, mais o cimento do assentamento, são necessárias 800 unidades. “Não se pode, no entanto, considerar sustentável o uso de madeiras sólidas”, ressalva, um hábito comum no Brasil, onde a cultura rejeita moradias com o material. “Na maior parte do País, casa de madeira é associada a favela. São valorizados apenas projetos de alto padrão, com madeira de lei serrada, e mesmo assim para a casa de campo ou praia”.
Sales recomenda o uso de materiais derivados de madeira, com valor agregado maior e menos agressivos do ponto de vista ambiental. E explica que, além da rejeição cultural, a expansão do uso da madeira no Brasil esbarra no código de obras das cidades. “Em muitas delas, o código nem prevê construções em madeira”, diz.
Em outras, há restrições. Por exemplo, vindas do padrão de loteamento, em que os lotes comuns têm 10 metros de frente e 25 metros de fundo, podendo ser dividido em dois. “A norma exige recuo lateral de 5 metros para casas de madeira, por causa do risco de incêndio. Não sobra espaço para a casa”, diz. Quem pensa em usar a madeira deve, antes de decidir, pesquisar a legislação municipal e consultar um engenheiro ou arquiteto para avaliar se o projeto é viável do ponto de vista legal.
A construção de casa pré-fabricada tem custo realmente menor, mas é preciso atenção na hora de fechar a compra. “A madeira tem que estar totalmente seca, um produto que não existe no mercado”, conta.
Para evitar gastos posteriores, prefira contratos que incluam manutenção gratuita para ajustes de empena. A manutenção (pintura e limpeza) anual é essencial, assim como uma barreira para a água da chuva (beiral grande ou varanda).
Alvenaria Estrutural
Quando a madeira fica inviável, há opções em alvenaria. “Na alvenaria estrutural, não precisa pilar ou viga. As paredes sustentam o peso da edificação. Os blocos têm formatos e composição diferentes e não há problemas com falta de mão-de-obra qualificada como ocorre com a madeira.” A economia também ocorre no revestimento, pois as paredes ficam mais lisas e uniformes e exigem menos argamassa.
Segundo o pesquisador, para que um metro cúbico de madeira chegue ao usuário são necessárias 0,8 unidades de energia. Para o mesmo volume de blocos cerâmicos, mais o cimento do assentamento, são necessárias 800 unidades. “Não se pode, no entanto, considerar sustentável o uso de madeiras sólidas”, ressalva, um hábito comum no Brasil, onde a cultura rejeita moradias com o material. “Na maior parte do País, casa de madeira é associada a favela. São valorizados apenas projetos de alto padrão, com madeira de lei serrada, e mesmo assim para a casa de campo ou praia”.
Sales recomenda o uso de materiais derivados de madeira, com valor agregado maior e menos agressivos do ponto de vista ambiental. E explica que, além da rejeição cultural, a expansão do uso da madeira no Brasil esbarra no código de obras das cidades. “Em muitas delas, o código nem prevê construções em madeira”, diz.
Em outras, há restrições. Por exemplo, vindas do padrão de loteamento, em que os lotes comuns têm 10 metros de frente e 25 metros de fundo, podendo ser dividido em dois. “A norma exige recuo lateral de 5 metros para casas de madeira, por causa do risco de incêndio. Não sobra espaço para a casa”, diz. Quem pensa em usar a madeira deve, antes de decidir, pesquisar a legislação municipal e consultar um engenheiro ou arquiteto para avaliar se o projeto é viável do ponto de vista legal.
A construção de casa pré-fabricada tem custo realmente menor, mas é preciso atenção na hora de fechar a compra. “A madeira tem que estar totalmente seca, um produto que não existe no mercado”, conta.
Para evitar gastos posteriores, prefira contratos que incluam manutenção gratuita para ajustes de empena. A manutenção (pintura e limpeza) anual é essencial, assim como uma barreira para a água da chuva (beiral grande ou varanda).
Alvenaria Estrutural
Quando a madeira fica inviável, há opções em alvenaria. “Na alvenaria estrutural, não precisa pilar ou viga. As paredes sustentam o peso da edificação. Os blocos têm formatos e composição diferentes e não há problemas com falta de mão-de-obra qualificada como ocorre com a madeira.” A economia também ocorre no revestimento, pois as paredes ficam mais lisas e uniformes e exigem menos argamassa.
Fonte: O Estado de São Paulo
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