Voltar
Notícias
12
jan
2008
(DESMATAMENTO)
Inpe vai mapear recuperação de floresta pós-corte na Amazônia
Apesar de ser o único país com florestas tropicais que monitora o desmatamento, o Brasil ainda não sabe realmente quanto existe de selva em pé na Amazônia. Não há uma estimativa confiável de quanto existe de regeneração na região.
"Nós temos dois chutes", brinca Dalton Valeriano, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Ele se refere a estimativas preliminares que apontam a existência de 160 mil quilômetros quadrados de mata secundária, em 665 mil quilômetros quadrados desmatados.
A incerteza sobre o número é tão grande quanto a importância dele. Florestas secundárias, afinal, absorvem gás carbônico (o principal gás de efeito estufa) ao crescer. E elas crescem muito. "Em cinco anos você anda embaixo delas", diz o cientista.
Saber quanto realmente existe de floresta secundária na Amazônia é a única maneira de o Brasil saber exatamente qual é o seu balanço de carbono.
O Prodes, sistema que calcula a taxa anual de desmatamento, não computa a rebrota. Para ele, uma floresta cortada será para sempre desmatada, mesmo que seja abandonada depois - como ocorre com freqüência.
Estimativa - Outro pesquisador do Inpe, Cláudio Almeida, já começou a resolver esse problema. Ele está analisando 26 imagens de satélite (das 229 cenas que o Prodes usa) para tentar estimar a proporção de regeneração e o quanto a mata secundária fica de pé; geralmente essa formação é a primeira a tombar para ceder lugar à agropecuária.
Almeida está fazendo uma espécie de "engenharia reversa" nas imagens do Prodes. Em vez de cobrir a área desmatada e olhar para o que sobrou, ele está "mascarando" a floresta.
Como o sinal da mata secundária é bem visível nas imagens de satélite, os pesquisadores acham que será possível, no final do trabalho, ter uma estimativa de o que está em regeneração com uma margem de erro de 5%. "Vamos poder dizer não só se há floresta, mas também que tipo de floresta", diz Valeriano.
"Nós temos dois chutes", brinca Dalton Valeriano, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Ele se refere a estimativas preliminares que apontam a existência de 160 mil quilômetros quadrados de mata secundária, em 665 mil quilômetros quadrados desmatados.
A incerteza sobre o número é tão grande quanto a importância dele. Florestas secundárias, afinal, absorvem gás carbônico (o principal gás de efeito estufa) ao crescer. E elas crescem muito. "Em cinco anos você anda embaixo delas", diz o cientista.
Saber quanto realmente existe de floresta secundária na Amazônia é a única maneira de o Brasil saber exatamente qual é o seu balanço de carbono.
O Prodes, sistema que calcula a taxa anual de desmatamento, não computa a rebrota. Para ele, uma floresta cortada será para sempre desmatada, mesmo que seja abandonada depois - como ocorre com freqüência.
Estimativa - Outro pesquisador do Inpe, Cláudio Almeida, já começou a resolver esse problema. Ele está analisando 26 imagens de satélite (das 229 cenas que o Prodes usa) para tentar estimar a proporção de regeneração e o quanto a mata secundária fica de pé; geralmente essa formação é a primeira a tombar para ceder lugar à agropecuária.
Almeida está fazendo uma espécie de "engenharia reversa" nas imagens do Prodes. Em vez de cobrir a área desmatada e olhar para o que sobrou, ele está "mascarando" a floresta.
Como o sinal da mata secundária é bem visível nas imagens de satélite, os pesquisadores acham que será possível, no final do trabalho, ter uma estimativa de o que está em regeneração com uma margem de erro de 5%. "Vamos poder dizer não só se há floresta, mas também que tipo de floresta", diz Valeriano.
Fonte: Folha Online
Notícias em destaque

Com "Abrace este Projeto", Arauco e SENAI-MS transformam vidas e qualificam mão de obra para a indústria de celulose
Iniciativa visa capacitar mão de obra e fortalecer a economia regional com cursos técnicos em áreas estratégicas e...
(GERAL)

400 associações de produtos florestais assinam carta conjunta a Trump
Mais de 400 associações, empresas e proprietários de terras que representam o setor de produtos florestais assinaram...
(INTERNACIONAL)

Documentário destaca protagonismo do Brasil na celulose e sustentabilidade global, com apoio da Ibá
Com estreia marcada para 23 de setembro no Discovery e HBO Max, produção reúne 15 empresas do setor florestal e mostra como...
(GERAL)

Típico do Sul, pinhão reúne benefícios para coração, intestino e imunidade
Além disso, semente auxilia nas funções cerebrais e no controle glicêmico.
Símbolo da região Sul do...
(AGRO)

A arquitetura propõe um diálogo entre a terra e luz do sol.
Descrição enviada pela equipe de projeto. A arquitetura da Cia Marítima da rua Oscar Freire propõe um diálogo...
(GERAL)

Minas Gerais dá início a mapeamento florestal inédito no Brasil
Expedição Silvicultura vai percorrer 14 estados e levantar dados estratégicos sobre a produção florestal...
(GERAL)