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Notícias
12
jan
2008
(AQUECIMENTO GLOBAL)
Incertezas de 2008 ameaçam ação climática
As crescentes preocupações com os mercados financeiros e a escalada das tensões geopolíticas em 2008 podem levar governos e empresas a negligenciar riscos menos imediatos, como as mudanças climáticas, segundo alerta lançadas na quarta-feira (9) pelo Fórum Econômico Mundial.
"A ação para mitigar a mudança climática, por exemplo, pode ser colocada em perigo, caso a economia global se enfraqueça substancialmente - embora muitas das decisões que irão moldar o caminho futuro do clima global precisem ser tomadas nos próximos cinco anos", disse o relatório do Fórum, intitulado Os Riscos Globais.
"(A inação) a respeito dos riscos de longo prazo só irá enfraquecer a capacidade global de gerenciar desafios futuros", acrescenta o texto, que formará parte da pauta da reunião deste mês do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.
O relatório cita quatro questões principais: risco financeiro sistêmico, segurança alimentar, interrupções nas cadeias de fornecimento e o papel da energia.
"O risco financeiro sistêmico é o mais imediato e, do ponto de vista do custo econômico, o mais severo", disse o Fórum, que não descarta uma possível recessão nos Estados Unidos e aponta uma especial vulnerabilidade na dependência da Grã-Bretanha em relação ao setor financeiro.
Sobre a questão alimentar, o relatório prevê um período de "preços mais voláteis e mantidos elevados" devido a fatores como demografia, mudanças no estilo de vida e alterações climáticas.
Centenas de executivos, políticos e outras personalidades se encontram no fim do mês na estação de esqui de Davos. A previsão é de que neste ano o clima seja menos otimista do que em 2007, quando a economia global ainda vivia um de seus mais longos períodos de crescimento desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
Neste ano, a reunião de Davos é marcada pelas seqüelas da crise no crédito imobiliário norte-americano, que afetou os mercados do mundo todo.
Entre os riscos econômicos para 2008, o Fórum Econômico Mundial cita uma redução abrupta no valor do dólar, a desaceleração do crescimento chinês, aumentos de impostos em países ricos e uma queda no preço da moradia nos EUA e na Europa.
Os riscos geopolíticos incluem o colapso do Tratado de Não-Proliferação Nuclear e um conflito entre Estados Unidos e Irã ou Coréia do Norte. Os riscos ambientais continuam sendo encabeçados pelas questões climáticas.
O relatório alerta também que os desafios são cada vez mais complexos e interligados, de modo que empresas e governos terão mais dificuldades em identificar os responsáveis e mitigar os riscos principais.
"Caso o risco financeiro sistêmico leve a uma deterioração séria da economia mundial, as perspectivas de uma mitigação colaborativa podem ser revertidas em várias frentes simultaneamente, já que as atenções se voltam para preocupações mais imediatas", diz o texto.
"A ação para mitigar a mudança climática, por exemplo, pode ser colocada em perigo, caso a economia global se enfraqueça substancialmente - embora muitas das decisões que irão moldar o caminho futuro do clima global precisem ser tomadas nos próximos cinco anos", disse o relatório do Fórum, intitulado Os Riscos Globais.
"(A inação) a respeito dos riscos de longo prazo só irá enfraquecer a capacidade global de gerenciar desafios futuros", acrescenta o texto, que formará parte da pauta da reunião deste mês do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.
O relatório cita quatro questões principais: risco financeiro sistêmico, segurança alimentar, interrupções nas cadeias de fornecimento e o papel da energia.
"O risco financeiro sistêmico é o mais imediato e, do ponto de vista do custo econômico, o mais severo", disse o Fórum, que não descarta uma possível recessão nos Estados Unidos e aponta uma especial vulnerabilidade na dependência da Grã-Bretanha em relação ao setor financeiro.
Sobre a questão alimentar, o relatório prevê um período de "preços mais voláteis e mantidos elevados" devido a fatores como demografia, mudanças no estilo de vida e alterações climáticas.
Centenas de executivos, políticos e outras personalidades se encontram no fim do mês na estação de esqui de Davos. A previsão é de que neste ano o clima seja menos otimista do que em 2007, quando a economia global ainda vivia um de seus mais longos períodos de crescimento desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
Neste ano, a reunião de Davos é marcada pelas seqüelas da crise no crédito imobiliário norte-americano, que afetou os mercados do mundo todo.
Entre os riscos econômicos para 2008, o Fórum Econômico Mundial cita uma redução abrupta no valor do dólar, a desaceleração do crescimento chinês, aumentos de impostos em países ricos e uma queda no preço da moradia nos EUA e na Europa.
Os riscos geopolíticos incluem o colapso do Tratado de Não-Proliferação Nuclear e um conflito entre Estados Unidos e Irã ou Coréia do Norte. Os riscos ambientais continuam sendo encabeçados pelas questões climáticas.
O relatório alerta também que os desafios são cada vez mais complexos e interligados, de modo que empresas e governos terão mais dificuldades em identificar os responsáveis e mitigar os riscos principais.
"Caso o risco financeiro sistêmico leve a uma deterioração séria da economia mundial, as perspectivas de uma mitigação colaborativa podem ser revertidas em várias frentes simultaneamente, já que as atenções se voltam para preocupações mais imediatas", diz o texto.
Fonte: Estadão Online
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