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Notícias
31
dez
2007
(ECONOMIA)
BNDES aumenta projeções de investimento para R$ 1,2 tri nos próximos quatro anos
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atualizou as projeções de investimentos no Brasil e apurou que eles atingirão R$ 1,213 trilhão entre 2008 e 2011, com crescimento de 11,8% ao ano. Isso representa 15,5% a mais que a estimativa anterior, de R$ 1,049 trilhão entre 2007 e 2010.
Na avaliação do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, os dados confirmam que há um ciclo importante de investimentos em curso no país. "Mais do que um ciclo robusto, esse ciclo parece estar em fase ainda de aceleração", declarou.
Segundo Coutinho, os números demonstram que a confiança no crescimento sustentado tem resistido às turbulências na economia internacional provocadas pela crise no mercado imobiliário norte-americano. Ele disse que a economia brasileira tem condições de sustentar o crescimento nos próximos três anos, apesar das incertezas.
O estudo do BNDES toma por base 16 grandes cadeias produtivas que respondem por 53% da formação bruta de capital fixo (investimentos) na economia. A proporção maior de investimentos está na indústria e na infra-estrutura (70% cada). O painel inclui o mapeamento de projetos em estudo pelo banco e baseia-se em estudos realizados pelo próprio banco e em informações obtidas com as empresas públicas e privadas.
A maior taxa de crescimento anual é esperada no setor de infra-estrutura (13% ao ano entre 2008 e 2011), com recursos de R$ 231,7 bilhões. O destaque nesse setor é para os investimentos em energia elétrica, com investimentos de R$ 101 bilhões e crescimento de 19,8% por ano. O saneamento responderá por R$ 48 bilhões (crescimento anual de 29%). Os investimentos em ferrovias somarão R$ 19,9 bilhões (crescimento de 16,8%) e os portos responderão por R$ 6,8 bilhões (crescimento de 18,7%).
O maior volume de investimentos nos próximos quatro anos, no entanto, irão para a área de construção residencial, que responderá por R$ 535 bilhões e terá crescimento anual de 10,7%. Segundo Coutinho, o fenômeno deve-se à melhoria do crédito habitacional e ao aumento da renda real dos trabalhadores, além do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que dá prioridade para a construção de moradias de baixa renda.
Os investimentos na indústria deverão somar R$ 447 bilhões - crescimento de 12,4% ao ano. Nessa área, os destaques são petróleo e gás, com investimentos de R$ 202,8 bilhões e crescimento anual de 9,9%, e extração mineral, com R$ 81,3 bilhões de investimentos e alta de 16,4% ao ano. Coutinho salientou que a atração de investimentos para esses setores está ligada à expansão do mercado internacional.
Para o presidente do BNDES, mesmo que a economia mundial não cresça bem, os projetos de infra-estrutura não deverão ser afetados. "Os investimentos, na verdade, estão respondendo à demanda reprimida", destacou Coutinho. Segundo ele, a maior demanda reprimida é registrada no saneamento.
Coutinho afirmou ainda que o investimento lidera o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) desde 2005: "São 23 trimestres consecutivos de crescimento do PIB e 15 trimestres em que a formação de capital cresce mais rápido do que o PIB. É isso que tem feito com que a taxa de formação de capital total sobre o PIB esteja subindo".
Na avaliação do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, os dados confirmam que há um ciclo importante de investimentos em curso no país. "Mais do que um ciclo robusto, esse ciclo parece estar em fase ainda de aceleração", declarou.
Segundo Coutinho, os números demonstram que a confiança no crescimento sustentado tem resistido às turbulências na economia internacional provocadas pela crise no mercado imobiliário norte-americano. Ele disse que a economia brasileira tem condições de sustentar o crescimento nos próximos três anos, apesar das incertezas.
O estudo do BNDES toma por base 16 grandes cadeias produtivas que respondem por 53% da formação bruta de capital fixo (investimentos) na economia. A proporção maior de investimentos está na indústria e na infra-estrutura (70% cada). O painel inclui o mapeamento de projetos em estudo pelo banco e baseia-se em estudos realizados pelo próprio banco e em informações obtidas com as empresas públicas e privadas.
A maior taxa de crescimento anual é esperada no setor de infra-estrutura (13% ao ano entre 2008 e 2011), com recursos de R$ 231,7 bilhões. O destaque nesse setor é para os investimentos em energia elétrica, com investimentos de R$ 101 bilhões e crescimento de 19,8% por ano. O saneamento responderá por R$ 48 bilhões (crescimento anual de 29%). Os investimentos em ferrovias somarão R$ 19,9 bilhões (crescimento de 16,8%) e os portos responderão por R$ 6,8 bilhões (crescimento de 18,7%).
O maior volume de investimentos nos próximos quatro anos, no entanto, irão para a área de construção residencial, que responderá por R$ 535 bilhões e terá crescimento anual de 10,7%. Segundo Coutinho, o fenômeno deve-se à melhoria do crédito habitacional e ao aumento da renda real dos trabalhadores, além do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que dá prioridade para a construção de moradias de baixa renda.
Os investimentos na indústria deverão somar R$ 447 bilhões - crescimento de 12,4% ao ano. Nessa área, os destaques são petróleo e gás, com investimentos de R$ 202,8 bilhões e crescimento anual de 9,9%, e extração mineral, com R$ 81,3 bilhões de investimentos e alta de 16,4% ao ano. Coutinho salientou que a atração de investimentos para esses setores está ligada à expansão do mercado internacional.
Para o presidente do BNDES, mesmo que a economia mundial não cresça bem, os projetos de infra-estrutura não deverão ser afetados. "Os investimentos, na verdade, estão respondendo à demanda reprimida", destacou Coutinho. Segundo ele, a maior demanda reprimida é registrada no saneamento.
Coutinho afirmou ainda que o investimento lidera o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) desde 2005: "São 23 trimestres consecutivos de crescimento do PIB e 15 trimestres em que a formação de capital cresce mais rápido do que o PIB. É isso que tem feito com que a taxa de formação de capital total sobre o PIB esteja subindo".
Fonte: Agência Brasil
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