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Notícias
29
dez
2007
(PAPEL E CELULOSE)
A TI na indústria de madeira, papel e celulose
A inovação não pode ser subestimada. Pronunciando esta frase como mantra, o CIO da Leo Madeiras, Marcos Gimenes, explica os sólidos processos que levaram a distribuidora de material para marcenaria e indústria de móveis ao primeiro lugar da categoria e sexto no geral em As 100+ Inovadoras no Uso de TI.
A empresa mostra-se avançada no processo de transformar a TI em líder do negócio, item que expressa a missão da área em apenas 13% das empresas do segmento. Nas demais (87%), a TI tem a função de suportar o negócio. Quase a metade dos integrantes da categoria (49%) afirmou que os processos-chave da área de TI são entrega de soluções e integração, enquanto um quarto a coloca como participante do planejamento estratégico e gestora do modelo de negócios.
Grande parte da metodologia que está trilhando o caminho de crescimento da Leo Madeiras para os próximos anos começou a ser moldada há algum tempo com a aquisição dos códigos fontes do sistema interno da Leo, a adoção de um banco de dados multidimensional e a reformulação do portal. As iniciativas foram complementadas pelo projeto Participação nos Resultados para Vendedores (PRV), quem tem como objetivo estimular o cumprimento de metas e também promover a inovação, por meio de uma ferramenta de envio de idéias. As sugestões implementadas rendem prêmios de R$ 30 a R$ 90 a seus idealizadores. Segundo Gimenes, a participação do departamento de TI no processo é muito forte, uma vez que a tecnologia atua como alicerce para todas as iniciativas da Leo.
Recentemente, a área trabalhou para atender à sugestão de transformar o ambiente do sistema de vendas de modo texto para gráfico - a pedido de um vendedor. Desenvolvida em um período de sete meses (foi implementada em 2007), a ferramenta conta com conceitos de Web 2.0 e elementos Ajax. O novo sistema servirá de base para outros que serão implementados no back office da empresa até o fim do ano que vem. "Com o banco de dados e os recursos Web 2.0 acabamos com a necessidade de sair de uma janela para digitar senha em outro software. É tudo junto em uma mesma plataforma", conta Gimenes.
As iniciativas da área lideradas por Gimenes incluem ainda um novo data center, links MPLS e a adoção de VoIP e de videoconferência (iniciativas de 2007 que serão estendidas em 2008), além de modelos como business process management (BPM), BSC e SOA. "Já temos a cultura de SOA, mas nos próximos cinco a dez anos devemos adotar o conceito de forma completa", projeta Gimenes.
Nos próximos cinco anos, o número de usuários da rede deve aumentar de 550 para 2,3 mil, devido a um programa de expansão denominado Leo Sob Medida.
Commodities
Se trabalhar a inovação é um processo que envolve a alta gestão e demanda análises e justificativas complexas, em um setor tão sensível a preço, como o de commodities, isto é ainda mais fundamental. "Neste setor o desejo não é atendido, a necessidade sim", destaca Osvaldo Magalhães de Andrade, CIO da empresa nipo-brasileira de celulose, Cenibra, segunda da categoria e 26ª no ranking.
A prática da Cenibra vai ao encontro das tendências de investimentos do setor de madeira, papel e celulose, que, de acordo com o estudo As 100+ Inovadoras, concentra-se na melhoria de processos, reestruturação interna da TI e redução de custos, aumentando a necessidade de elevar a produtividade, tanto por processos como por ativos.
Para colocar a TI mais próxima das decisões estratégicas, Andrade tem criado iniciativas, principalmente na gestão, com a estruturação de metodologias - especificamente Itil e Cobit - e a revisão e formalização dos fluxos de atendimento da área. O objetivo é tornar os processos e projetos mais transparentes, práticos e com bons resultados, como a implantação de um conjunto de softwares para monitorar de ponta a ponta a logística da madeira que otimizou o processo em 30%.
Entre outras iniciativas estão a consolidação de sistemas do departamento de recursos humanos e o desenvolvimento interno de uma ferramenta para controle de estoque com código de barras, inédita no mercado.
A troca de informações com outras empresas é uma das formas usadas por Andrade para defender seus projetos. A cada dois anos, a empresa realiza um benchmark com empresas do setor e de outras áreas. Os cases levantados são usados para ilustrar resultados na hora de defender algum projeto.
Produção e TI
Na Berneck Aglomerados, fabricante de painéis e produtos de madeira, o caminho da participação da TI desde a concepção dos projetos também está sendo trilhado. Uma luta pessoal e uma grande inovação na opinião do gerente de tecnologia, Waldir Batista de Oliveira. "É difícil encontrar isto na indústria. A preocupação é muito grande com a linha de fabricação, mas falta envolvimento de TI", avalia.
O crescimento da terceira colocada da categoria e 42ª da classificação geral passa por investimentos em infra-estrutura de TI, como a construção de um novo data center, aposta na comunicação por VoIP, além da preocupação com o controle de processos, integração entre automação industrial e a estrutura administrativa. Tanta demanda tem um objetivo: a companhia projeta faturar, em 2010, mais de R$ 1 bilhão - em 2007, estima-se faturamento em torno de R$ 450 milhões. "A equipe de projetos está trabalhando de olho em 2009 e 2010", destaca o executivo. Com os investimentos, a Berneck volta atrás na terceirização de sua infra-estrutura, processo bastante utilizado nos últimos anos.
A empresa tem estipulado em seu modelo de gestão corporativa a realização de reuniões semanais entre presidentes, diretores, gerentes e coordenadores para debater as estratégias e projetos. "Todos os coordenadores sabem o que o outro está fazendo", explica. Para ele, a TI já é vista como uma área estratégica para manter os processos funcionando. "É uma mudança de cultura", enfatiza.
A empresa mostra-se avançada no processo de transformar a TI em líder do negócio, item que expressa a missão da área em apenas 13% das empresas do segmento. Nas demais (87%), a TI tem a função de suportar o negócio. Quase a metade dos integrantes da categoria (49%) afirmou que os processos-chave da área de TI são entrega de soluções e integração, enquanto um quarto a coloca como participante do planejamento estratégico e gestora do modelo de negócios.
Grande parte da metodologia que está trilhando o caminho de crescimento da Leo Madeiras para os próximos anos começou a ser moldada há algum tempo com a aquisição dos códigos fontes do sistema interno da Leo, a adoção de um banco de dados multidimensional e a reformulação do portal. As iniciativas foram complementadas pelo projeto Participação nos Resultados para Vendedores (PRV), quem tem como objetivo estimular o cumprimento de metas e também promover a inovação, por meio de uma ferramenta de envio de idéias. As sugestões implementadas rendem prêmios de R$ 30 a R$ 90 a seus idealizadores. Segundo Gimenes, a participação do departamento de TI no processo é muito forte, uma vez que a tecnologia atua como alicerce para todas as iniciativas da Leo.
Recentemente, a área trabalhou para atender à sugestão de transformar o ambiente do sistema de vendas de modo texto para gráfico - a pedido de um vendedor. Desenvolvida em um período de sete meses (foi implementada em 2007), a ferramenta conta com conceitos de Web 2.0 e elementos Ajax. O novo sistema servirá de base para outros que serão implementados no back office da empresa até o fim do ano que vem. "Com o banco de dados e os recursos Web 2.0 acabamos com a necessidade de sair de uma janela para digitar senha em outro software. É tudo junto em uma mesma plataforma", conta Gimenes.
As iniciativas da área lideradas por Gimenes incluem ainda um novo data center, links MPLS e a adoção de VoIP e de videoconferência (iniciativas de 2007 que serão estendidas em 2008), além de modelos como business process management (BPM), BSC e SOA. "Já temos a cultura de SOA, mas nos próximos cinco a dez anos devemos adotar o conceito de forma completa", projeta Gimenes.
Nos próximos cinco anos, o número de usuários da rede deve aumentar de 550 para 2,3 mil, devido a um programa de expansão denominado Leo Sob Medida.
Commodities
Se trabalhar a inovação é um processo que envolve a alta gestão e demanda análises e justificativas complexas, em um setor tão sensível a preço, como o de commodities, isto é ainda mais fundamental. "Neste setor o desejo não é atendido, a necessidade sim", destaca Osvaldo Magalhães de Andrade, CIO da empresa nipo-brasileira de celulose, Cenibra, segunda da categoria e 26ª no ranking.
A prática da Cenibra vai ao encontro das tendências de investimentos do setor de madeira, papel e celulose, que, de acordo com o estudo As 100+ Inovadoras, concentra-se na melhoria de processos, reestruturação interna da TI e redução de custos, aumentando a necessidade de elevar a produtividade, tanto por processos como por ativos.
Para colocar a TI mais próxima das decisões estratégicas, Andrade tem criado iniciativas, principalmente na gestão, com a estruturação de metodologias - especificamente Itil e Cobit - e a revisão e formalização dos fluxos de atendimento da área. O objetivo é tornar os processos e projetos mais transparentes, práticos e com bons resultados, como a implantação de um conjunto de softwares para monitorar de ponta a ponta a logística da madeira que otimizou o processo em 30%.
Entre outras iniciativas estão a consolidação de sistemas do departamento de recursos humanos e o desenvolvimento interno de uma ferramenta para controle de estoque com código de barras, inédita no mercado.
A troca de informações com outras empresas é uma das formas usadas por Andrade para defender seus projetos. A cada dois anos, a empresa realiza um benchmark com empresas do setor e de outras áreas. Os cases levantados são usados para ilustrar resultados na hora de defender algum projeto.
Produção e TI
Na Berneck Aglomerados, fabricante de painéis e produtos de madeira, o caminho da participação da TI desde a concepção dos projetos também está sendo trilhado. Uma luta pessoal e uma grande inovação na opinião do gerente de tecnologia, Waldir Batista de Oliveira. "É difícil encontrar isto na indústria. A preocupação é muito grande com a linha de fabricação, mas falta envolvimento de TI", avalia.
O crescimento da terceira colocada da categoria e 42ª da classificação geral passa por investimentos em infra-estrutura de TI, como a construção de um novo data center, aposta na comunicação por VoIP, além da preocupação com o controle de processos, integração entre automação industrial e a estrutura administrativa. Tanta demanda tem um objetivo: a companhia projeta faturar, em 2010, mais de R$ 1 bilhão - em 2007, estima-se faturamento em torno de R$ 450 milhões. "A equipe de projetos está trabalhando de olho em 2009 e 2010", destaca o executivo. Com os investimentos, a Berneck volta atrás na terceirização de sua infra-estrutura, processo bastante utilizado nos últimos anos.
A empresa tem estipulado em seu modelo de gestão corporativa a realização de reuniões semanais entre presidentes, diretores, gerentes e coordenadores para debater as estratégias e projetos. "Todos os coordenadores sabem o que o outro está fazendo", explica. Para ele, a TI já é vista como uma área estratégica para manter os processos funcionando. "É uma mudança de cultura", enfatiza.
Fonte: IT Web
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