Voltar
Notícias
14
dez
2007
(DESMATAMENTO)
Brasil assume metas contra o desmatamento
Quarto maior emissor de gases do efeito estufa do mundo, o Brasil assumirá o seu compromisso com a mitigação das mudanças climática com metas internas mensuráveis e verificáveis de redução nas emissões oriundas do desmatamento da Floresta Amazônica, afirmou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, nesta quarta-feira em Bali.
A ministra sugere que os compromissos serão definidos durante a formulação do Plano de Ação Nacional de Enfrentamento das Mudanças Climáticas, a ser enviado ao Congresso Nacional no primeiro semestre de 2008. “Queremos o desmatamento ilegal zero e, mais do que isso, queremos disputar os 20% que as pessoas têm direito [a desmatar] com outras práticas. Queremos mudar modelo de desenvolvimento, colocar novos paradigmas para o desenvolvimento da Amazônia”, enfatiza.
Outra iniciativa que recebeu destaque nesta quarta-feira na Conferência do Clima em Bali foi o anúncio de um fundo voluntário de 1 bilhão de reais para preservar a Amazônia. O “Fundo de Proteção e Conservação da Amazônia Brasileira” será lançado oficialmente no primeiro trimestre de 2008 e terá o objetivo de atrair investimentos de governos, inclusive internacionais, empresas e até doações de pessoas físicas para redução dos índices de desmatamento.
O funcionamento desse fundo é semelhante ao da proposta apresentada pelo Brasil em Bali, que não obteve adesão de grande parte dos países em desenvolvimento. Para tirar o país da posição de isolamento em que se encontrava, a delegação brasileira precisou adotar uma postura mais flexível nas discussões do grupo de trabalho que trata das recompensas para a proteção florestal.
Nesta terça-feira, foi aprovado em Bali um texto preliminar sobre a redução do desmatamento nos países em desenvolvimento, que inclui o termo “degradação” (ao qual o Brasil se opunha inicialmente) no documento sobre o regime de REDD (Redução das Emissões do Desmatamento e da Degradação).
Por esse mecanismo, os países ricos poderão recompensar as nações em desenvolvimento pela diminuição na destruição de suas florestas. A forma como se dará essa compensação será discutida ao longo dos próximos anos. O Brasil ainda aposta na idéia de um fundo de incentivos positivos; enquanto outros grandes proprietários de florestas como Indonésia, Papua Nova Guiné e Costa Rica defendem alternativas de mercado, como os créditos de carbono, para compensar a redução do desmatamento.
A ministra sugere que os compromissos serão definidos durante a formulação do Plano de Ação Nacional de Enfrentamento das Mudanças Climáticas, a ser enviado ao Congresso Nacional no primeiro semestre de 2008. “Queremos o desmatamento ilegal zero e, mais do que isso, queremos disputar os 20% que as pessoas têm direito [a desmatar] com outras práticas. Queremos mudar modelo de desenvolvimento, colocar novos paradigmas para o desenvolvimento da Amazônia”, enfatiza.
Outra iniciativa que recebeu destaque nesta quarta-feira na Conferência do Clima em Bali foi o anúncio de um fundo voluntário de 1 bilhão de reais para preservar a Amazônia. O “Fundo de Proteção e Conservação da Amazônia Brasileira” será lançado oficialmente no primeiro trimestre de 2008 e terá o objetivo de atrair investimentos de governos, inclusive internacionais, empresas e até doações de pessoas físicas para redução dos índices de desmatamento.
O funcionamento desse fundo é semelhante ao da proposta apresentada pelo Brasil em Bali, que não obteve adesão de grande parte dos países em desenvolvimento. Para tirar o país da posição de isolamento em que se encontrava, a delegação brasileira precisou adotar uma postura mais flexível nas discussões do grupo de trabalho que trata das recompensas para a proteção florestal.
Nesta terça-feira, foi aprovado em Bali um texto preliminar sobre a redução do desmatamento nos países em desenvolvimento, que inclui o termo “degradação” (ao qual o Brasil se opunha inicialmente) no documento sobre o regime de REDD (Redução das Emissões do Desmatamento e da Degradação).
Por esse mecanismo, os países ricos poderão recompensar as nações em desenvolvimento pela diminuição na destruição de suas florestas. A forma como se dará essa compensação será discutida ao longo dos próximos anos. O Brasil ainda aposta na idéia de um fundo de incentivos positivos; enquanto outros grandes proprietários de florestas como Indonésia, Papua Nova Guiné e Costa Rica defendem alternativas de mercado, como os créditos de carbono, para compensar a redução do desmatamento.
Fonte: Carbono Brasil
Notícias em destaque

Importada como solução para reflorestamento, árvore exótica torna-se praga e é alvo de proibições pelo país
Com alta capacidade de crescimento e adaptação, a leucena inibiu o desenvolvimento de espécies nativas e se transformou em...
(GERAL)

São Paulo monitora 1,7 milhão de hectares para prevenir incêndios florestais em tempo real
Parceria entre o Governo do Estado e a Florestar reforça a Operação SP Sem Fogo com torres de vigilância, câmeras...
(QUEIMADAS)

Maderea consolida a transparência no mercado madeireiro com sua ferramenta de precificação em tempo real
Dois meses após o lançamento de sua ferramenta pioneira, a Maderea continua marcando uma virada no acesso a dados de preços...
(GERAL)

A indústria de madeira da Indonésia precisa de modernização de maquinário
Para aumentar a qualidade e a competitividade dos móveis e produtos de madeira da Indonésia, a modernização de...
(INTERNACIONAL)

Bambu como material para arquitetura é apresentado em Madri
No dia 1º de julho, a MOSO, fabricante de produtos de bambu de alto desempenho, realizou uma reunião em Madri com o Matter and...
(GERAL)

Exportações do agronegócio brasileiro caem 3,6 por cento em junho, mas mantêm estabilidade no primeiro semestre
Exportações de junho recuam 3,6% no agronegócio brasileiro
As exportações do agronegócio do Brasil...
(MERCADO)